Calor que provoca arrepio

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Oi gente!

Espero que todos que estão lendo estejam gostando das coisas. Pode shippar errado o Jungkook com o Seojoon, prometo que no final vai dar tudo certo e Namkook vem MUITO AÍ. O menino Kookie precisa viver algumas coisas antes de realizar o amor platônico dele e hoje mesmo tem uma outra experiência que acho que vocês vão gostar de ler!

Bem, eu amei escrever e a minha beta Belle também curtiu, então é isto.

Detesto ser esse tipo de autora, mas eu vejo que tem gente lendo e poucos comentários, e eu quero muito saber o que vocês estão achando! Então vou apelar pra Minha Nossa Senhora do Só Posto o Próximo Capítulo Quando o Número de PESSOAS COMENTANDO Aumentar e espero que minha prece seja atendida. Sei que popularidade não é o meu forte, mas vamos tentar.

Boa leitura a todes e curtam muito o capítulo! 

Até mais!

~Anna

***


Muitas coisas inesperadas se sucederam naquele dia. Primeiro, houve um encontro inicialmente constrangedor com Seojoon na faculdade. Depois, foi ficando mais fácil se entenderem e estarem próximos, tanto que, já que iam voltar pra casa pelo mesmo caminho, foram juntos e conversando. Seojoon estava se esforçando pra deixar as coisas leves entre eles, então Jungkook fez o mesmo.

Não esperavam serem vistos juntos, mas foram. Consequências de se morar numa cidade pequena demais, acabaram encontrando amigos que estavam juntos em casais, e que adorariam formar mais um par. Seojoon logo disse que sim, mas Jungkook hesitou. Mas depois de certa insistência, o mais novo não soube dizer não à Jimin, Yoongi, Hobi e Teco, então disse sim também para as cervejas e as caipirinhas, que o ajudaram também a superar a sensação estranha de estar na mesma mesa que Seojoon.

Foi engraçado como, inicialmente, Jungkook havia hesitado em se aproximar de Seojoon, mas aos poucos o álcool foi deixando ele mais desinibido e livre das tensões iniciais. Então, quando decidiu ir pra casa, Seojoon foi junto. Jungkook não sabia se era especificamente para acompanhá-lo ou se realmente só queria ir pra casa também. Assim como Jungkook, ele também havia vindo direto da faculdade, enquanto os outros, que por coincidência não haviam tido aulas, ou haviam terminado suas tarefas mais cedo, estavam dispostos a ficar ali até quando se cansassem.

Jungkook não o repeliu, mas isso não era sinal de que sabia o que estava fazendo indo pra casa com Seojoon a seu lado.

Ao longo do caminho de volta, um outro tipo de tensão entre eles foi crescendo. Talvez também fosse efeito da bebida, mas talvez fosse, na verdade, algo que Jungkook sentia apesar da bebida. Enquanto caminhava ao lado de Seojoon, que o acompanhava com naturalidade, se lembrou do beijo deles durante a festa. E aquilo provocou a mesma sensação da noite em que se beijaram pela primeira vez: desejo. Ter mentido pra ele, ter sido pego na mentira, ter que se explicar e pedir desculpas chegando a explicar que tinha sentimentos, por mais bobos que fossem, por uma outra pessoa, o constrangimento e a falta de espontaneidade que sentira alguns minutos atrás: tudo aquilo deixou de habitar a mente do mais novo, que só pensava na boca e no corpo do outro contra o seu. Quando chegaram à porta de sua casa, Jungkook já não tinha nada mais a fazer com aquele desejo, a não ser realizá-lo.

Puxando o outro pela gola da camisa, beijou repentinamente aquela boca que, sem palavras, também pedia pela sua. Depois do impulso de beijar Seojoon, que não pôde conter, Jungkook já não sabia mais como parar. No começo, o álcool em seu corpo turvava sua percepção, como se a bebida estivesse usando seu corpo para chegar a Seojoon.

Era ela quem o havia comandado a se arriscar num beijo. Não era?

Mesmo depois que Seojoon começou a ter tanto domínio da situação quanto Jungkook, a bebida ainda deixava o mais novo um pouco insensível, incapaz de sentir claramente frio ou calor, desejo de ir mais a fundo naquele beijo ou de interrompê-lo.

Longe da razão, perto do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora