Notas finais

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Ai ai ai, enfim chegamos ao fim de uma saga! Não sei se vocês já leram outras histórias mais longas minhas, mas gosto sempre de concluir com um adeusinho oficial!

Primeiramente, quero agradecer à Belle, minha beta que deu vários toques no texto que acabaram mudando certas partes cruciais da história! 

Também quero agradecer a todo mundo que leu e comentou. Essa fic me deixa MUITO MUITO FELIZ, por mais que ela tenha relativamente poucas leituras. É que os comentários de vocês fazem meu dia. Já escrevi muita coisa e gosto de tudo que já escrevi, mas acho que essa é a publicação que mais me deixa realizada, porque sinto que estou encontrando formas de tocar um pouco mais profundamente quem lê. Cada comentário de vocês me deixa feliz por me mostrar que eu tenho conseguido fazer isso de verdade (Eu acho!)


Bem, essa história tem MUITO DE MIM. Entre os personagens principais, Namjoon é muito parecido comigo, esse JK também, o Seojoon também é. E tem muito da minha experiência lidando com a vida aí: eu passei por uma experiência universitária parecida e fiz letras como o Namjoon. Já fiz muita terapia como o JK - inclusive, acabei de mudar de psicóloga pois não está sendo fácil. E também sou essa pessoa constantemente com dificuldade de se sentir amada, como o Seojoon. Já os personagens secundários - Yoongi, Jimin e Jin (nessa história Hobi e Teco aparecem pouco, mas vem aí um spin off só deles) - são muito parecidos com pessoas que passaram pela minha vida. E até a Beatriz tem parte do nome e da profissão da minha irmã, e tudo que ela fez na terapia com o JK foram coisas que minhas psicólogas já me disseram em algum momento da vida.

Essa fic parece ser terapêutica para alguns leitores, mas pra mim ela é especialmente terapêutica. Eu tenho muitas dificuldades de me relacionar romanticamente, e aqui nessa estória meus personagens tiveram que lidar com vários dilemas que eu já vivi, só que acabaram tendo a chance de fazer diferente do que eu fiz. Acho que todos os personagens aqui são muito movidos por amor e coisas boas - até quando vacilam - e eu tenho muita dificuldade de ser assim na minha vida. Escrever pessoas que são capazes de lidar com as coisas com uma maturidade que não tive me curou um pouco, porque essas histórias me ajudaram a ver que a capacidade de agir diferente - se um dia o amor bater na minha porta de novo - já está dentro de mim.

Apesar do JK ser o protagonista, vocês podem ver que o Namjoon também tem bastante destaque, principalmente naquele capítulo em que os dois vão à cachoeira e nesse epílogo. Acabei dando também um pouco de destaque pro Jin no final também. Os dois tem algo em comum comigo que foi se firmando enquanto eu escrevia a história: esse processo de se entender e se aceitar bissexual e todos os dilemas de não se relacionar só com um gênero. Eles me ajudaram demais a entender e naturalizar coisas que eu vivi, e por isso, algumas vezes cheguei a pensar se o que estava sendo escrito deles cabia na história - porque não necessariamente afetam diretamente a trama que envolve o JK. Mas eu queria muito que essa vivência estivesse aí. Quando comecei a escrever, eu ainda não tinha percebido muito bem como representar essa sexualidade é importante pra mim enquanto escritora, e acabei criando um JK que é gay - e não acho que teria feito diferente. Só que, sei lá, no fim a história é sobre Jk & Namjoon, e a parte do Namjoon que mais se destaca são esses flashbacks sobre ele lidando com quem ele gosta, não gosta, meninos, meninas e tudo mais. E isso também tem a ver com a relação dele com o Jin, por isso tá tudo aí.

Bem, quanto ao futuro: estou escrevendo um spin-off sobre esse trisal que tá se formando aí, entre Yoongi, Jimin e esta moça misteriosa que desceu as escadas da casa deles. Vai ser mais curto e acho que também vai ser terapeutico porque acho que vai me ajudar a entender melhor a não-monogamia, que parece ter bastante sentido pra mim nos últimos tempos (tanto que, por mais que os casais dessa história sejam com apenas 2 pessoas, no fim a construção da relação que eles fazem acaba sendo muito não-monogâmica, pelo menos no jeito que eu entendo). E vem aí também o spin off vhope, mas esse ainda demora um pouquinho.

No mais, no fim de outubro lanço uma minimoni totalmente não-relacionada a esse universo pra celebrar o halloween. Vai ser de terror e vai ter amores que ultrapassam o tempo.

Me sigam no twitter para mais loucuras @ annacaribe e comprem meu livro, Lua em Escorpião.

A gente se vê por aí!

~Anna Carolina

Longe da razão, perto do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora