Quinta sessão

144 32 30
                                    

Oi meus amores!

Vocês viram a pegação que postei na semana passada e hoje vamos ver um pouquinho mais do que o nosso menino Kookie sentiu sobre isso, como os dois foram parar naquela tarde no bar e o que rolou depois. Nosso menino tá crescendo, mas nem sempre crescer é fácil!

Não consegui manter a promessa de só postar quando os comentários subissem. Tenho coração virginiano que gosta de seguir a proposta do cronograma (postar um capítulo por semana) e esse coraçãozinho também é mole e não consegue manter a chantagem. Porém, não vou deixar de pedir outra vez: Deixem o voto de vocês e comentem! Podem usar a #TerapiaComJungkook também!

Boa semana pra vocês e boa leitura pra vocês, meus leitores fantasminhas. Leitores que comentam ganham também um beijo! Beijo pra vocês, anjos!

~Anna Carolina

***

Jungkook estava com os dedos de uma das mãos entrelaçados nos da outra. A música em seus fones de ouvido era apenas trilha sonora de uma tempestade de pensamentos em sua mente. Por fora, aparentava calma e olhava para o nada, mas se sobressaltou quando a porta se abriu.

- Oi, Jungkook. Pode entrar. Como você está?

Beatriz o encarava cordialmente.

- Ah... Tô indo...

No tempo em que se levantava e direcionava para entrar no consultório, o rapaz foi tentando organizar um pouco os pensamentos para contar o que precisava à psicóloga.

- O que houve?

Beatriz tinha as sobrancelhas levemente franzidas enquanto esperava o paciente elaborar tudo que tinha pra dizer.

- Bem, você tinha falado pra eu pensar melhor sobre o que eu estava sentindo pelo Seojoon, né?

- Sim, você não tinha entendido muito bem o papel da sensação desagradável de ter mentido pra ele e dele ter descoberto a verdade.

- Pois é... e você também falou pra eu não ficar muito fixado nisso, né? Mas eu fiz tudo ao contrário.

- Como assim ao contrário?

Jungkook encarou os próprios tênis, como se olhar para Beatriz fosse tirar dele a coragem para contar o que havia acontecido.

- Uai, eu não pensei nada no que eu 'tava sentindo. Só fui agindo por impulso e depois que eu parei pra pensar, percebi que eu estava fixado sim no sentimento ruim. Eu até tentei não me arrepender mas acho que foi isso mesmo que eu senti mesmo, arrependimento. Como eu não pensei sobre o assunto, fiquei me sentindo cheio de arrependimento e, eu agi mal.

- Como assim?

- Bem, vou contar como a gente se reencontrou naquela tarde: eu fui fazer uma reportagem pra uma disciplina e escolhi experimentar jornalismo esportivo. Escrevi sobre os times da universidade porque eu mesmo tô dentro de um time, né? E aí eu tive que falar com o pessoal da atlética, sem me dar conta de quem é o presidente da Atlética.

- O Seojoon?

- É, essa cidade é um ovo! E eu não liguei o nome à pessoa! E eu estava tenso, mas ele foi todo fofo comigo, me ajudou em tudo que eu precisava, respondeu tudo que eu tinha pra perguntar, me mostrou como funcionava a organização dos times. Ainda bem que eu tinha anotado as perguntas antes, se não eu ia ter perdido o rumo quando vi ele ali. Aí no final eu acabei pedindo desculpas por ter mentido e falei toda a verdade.

- Que verdade?

- Falei que eu tinha mentido porque quis ir almoçar com o Namjoon, falei que eu gostava dele desde antes e falei que não queria fazer o Seojoon se sentir mal. Eu admiti que só menti porque não queria fazer ele se sentir mal. Ele disse que ele também exagerou quando veio me cobrar porque eu menti. Eu fiquei mais sem jeito ainda porque ele estava tentando ser compreensivo. E aí eu insisti em me justificar e falei que eu queria ficar bem com ele, acho que o Seojoon entendeu isso como se eu tivesse sentindo alguma coisa a mais, mesmo que eu tivesse falado antes que eu tava afim mesmo é do Namjoon.

Longe da razão, perto do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora