Submersas

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eu estava dirigindo pra festa mas minha cabeça tava mesmo na conversa q tive com Carol e foi super estranha. eu não ligo pra ela fazer esse tipo de pergunta mas as perguntas q ela fez realmente estavam rodando minha cabeça

eu não deveria ter dúvidas sobre meus sentimentos por Daniela, eles eram tão claros antes. talvez quando ela voltar eu veja q só estou surtando

a casa de Bruno já estava rodeada de carros e olha q eu cheguei cedo, tinham luzes por todo lado e decoração de festa com balões e essas coisas. eu e a Carol arrumamos a maioria então tava lindo

estacionei e dei uma última olhada em meu rosto pelo retrovisor, sai do carro e fui até a porta, no jardim tinham algumas pessoas como Jão q veio na minha direção. ele estava fantasiado de homem aranha

 ele estava fantasiado de homem aranha

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-Eai Dayas?

-Oi

falei meio seca, ele parecia meio alterado já. ele segurou meu ombro e falou me analisando

-Fantasia legal

-É o terno do meu pai

-Você gosta de usar coisa de gente morta né

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-Você gosta de usar coisa de gente morta né

ela falou rindo, não parecia ter a intenção de me machucar. acho q nem ele sabia oq tava falando então eu só assenti devagar e ele continuou

-Que porra de fantasia é essa?

-Tô fantasiada de Marlene Dietrich no filme Marrocos

-Isso é filme de velho?

-Totalmente

-Que merda, mas a fantasia tá legal

-Ah valeu

falei dando um tapinha no ombro dele, babaca. empurrei a porta devagar me deparando com pessoas em cima do sofá do Bruno pulando, dançando no meio da sala e na area de trás perto da piscina

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