-Antes de qualquer coisa quero avisar que não vamos nos mover, vamos apenas escutar eles. Não estamos sozinhos
Dreicon falou olhando o trânsito, estávamos os três mosqueteiros no carro do tatuado. minha vontade era de pegar o volante e girar ele em direção de uma árvore para morrermos? era. minha vontade era pular no colo de Dreicon e desferir milhões de socos em sua face até ele ficar cego? sim, era. mas eu ia fazer isso? não
eu tinha q manter a calma se queria q hoje fosse só mais um dia comum de vendas mesmo eu sentindo algo na ponta da minha espinha q dizia q hoje seria totalmente diferente. eu estava no banco da frente enquanto Jão estava no banco de trás
ficamos em silêncio o resto do caminho, Dreicon parou o carro em um lugar escuro com bastante mato em volta mas haviam várias vans pretas também, chegava a ser assustador
-Jão entrega pra ela
me virei no banco e Jão estendia uma arma com o coldre pra eu colocar na cintura, fiquei com receio de pegar mas peguei colocando na cintura e olhei pra eles meio em pânico
-Só vamos usar em caso extremo, não se preocupe. Sabe usar?
Dreicon falava comigo enquanto eu tentava manter a respiração calma e não surtar, neguei com a cabeça e ele prosseguiu
-Está carregada então apenas puxe o gatilho, só se for em último caso entendeu?
assenti e os dois saltaram do carro, eu demorei mais alguns segundos ali dentro tentando me acalmar. eu precisava de nicotina pra acalmar os nervos. saltei do carro e Jão colocou a mão nas minhas costas e falou baixo
-Vamos sai dessa Day, eu juro que vai ser a última vez que vamos participar dessa merda
assenti pra ele meio estática e Dreicon chamou a gente com a mão, fomos seguindo o menino até uma van preta enorme q tinha ali parada em frente de um grande portão. o mais velho tatuado deu alguns tapas fortes na traseira da van q foi aberta por Isaías, o homem continha vários homens armados ao seu lado
-Olá rapazes, é o seguinte. Vocês vão seguir eu e meus homens pra dentro daquele portão e mais nada, nem um piu. Agora vocês estão envolvidos com coisa de gente grande
os homens comemoraram gargalhando enquanto eu e Jão nos olhávamos assustados, Isaías foi até o grande portão e passou um cartão fazendo abri-lo e fomos seguindo ele até um grande armazém. quando demos um passo pra dentro do lugar q parecia vazio todas as luzes se apagaram, escutamos barulhos de armas sacando armas e passos mas não enxergávamos nada
eu fiquei parada segurando firme o ombro de Jão e segurei minha cintura caso precisasse pegar a arma até a luz ser acessa
-HAHAHHA VOCÊS VIRAM A CARA DE VOCÊS?
a claridade me cegou por alguns minutos mas quando abri os olhos o armazém estava lotado de homens armados, tanto homens do Isaías e outros q não conhecia. Frank estava descendo as escadas do armazém vindo em nossa direção com dois homens armados altos ao seu lado, ele sorria alegre
Frank chegou até o chão e gritou dessa vez com a expressão brava apontando pro mais velho
-Eu poderia te matar agora Isaías, mas advinha? Só sou pagar a grana que te devo e comprar um pouco de seu produto pra você ver como sou foda
Isaías deu um passo pra frente, ele parecia um pouco assustado e era a primeira vez q vi o homem com essa expressão
-Voltou somente pra me mostrar que agora tem dinheiro? O quão infantil e patético você é?
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Deja vu
RomanceCarol Biazin é filha do prefeito e dono da escola Blackwell que esconde um grande segredo. A vida da menina ruiva começa a desandar quando ela se vê perdidamente apaixonada pela novata da escola que só se mete em problema. Day uma garota cheia de mi...