15 (irl)

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POV: Narrador.

— EU NÃO QUERO. – Zero gritava enquanto todos se preparavam para se esconder pela grande chácara.

— Mas você perdeu no 2 ou 1 caralho, conta logo. – Cellbit diz encosta o braço no ombro de Guaxinim.

— Ah, tá bom. 1, 2, 3... – Zero começa a contagem e todos começam á correr, para encontrarem seus respectivos lugares.

Eles combinaram várias coisas antes da brincadeira começar.

1 - Pode esconder em qualquer lugar, exceto no mato.
2 - Não se trancar nos quartos ou até mesmo na casa.
3 - Pode esconder em duplas ou grupos, mas não é recomendáve.

Zero iria contar até 60, estava nos 30 e Yara ainda não achou um lugar para se esconder. Pensou no seu próprio quarto e correu pra lá, fechou a porta e ficou escutando em silêncio se Zero chegaria ali.

O quarto estava totalmente escuro e Yara dá uns passos para traz, ficando numa divisão de uma parede para a outra, mas Yara pisa em dois dedos do pé de alguém e a pessoa quase dá um grito, mas Yara tampa a boca dessa pessoa imediatamente.

– SHHHHH. – Yara diz tampando a boca da pessoa que estava vermelho. – Quer contar onde a gente tá, porra?

– Você pisou no meu pé, caraio. Quase rancou meus dedinhos fora. – Calango diz cochichando.

– Me desculpa, tá escur- – Yara é interrompida e fica calada.

Ele coloca a mão dele na boca de Yara, calando ela e agarrando ela pela cintura. Ele puxa os dois pro banheiro e Zero abre a porta uns segundos depois e os dois se abaixam perto da pia.

Calango faz um sinal para Yara não fazer barulho até Zero sair do quarto.

– Ah. Não tem ninguém aqui. – Ele diz,  tirando a cara do banheiro, saíndo do quarto e fechando a porta.

Calango tira a mão da boca de Yara e ela dá uma risada baixa, com o medo de Zero estar por perto.

– Isso foi ridiculamente excitante, mas não vamos fazer nada aqui. – Calango diz baixinho.

– Você não tem uma sugestão de outro lugar? – Yara diz ignorando o primeiro comentário do namorado e tentando ouvir o Zero.

– Vamos ficar de baixo da cama, enquanto ele não saí do corredor. Depois a gente troca de lugar. – Ele diz.

Os dois saem de baixo da pia, indo para a cama grande de casal, que tinha um grande espaco para os dois ficarem.

– Ok. Aqui é melhor. – Ele diz e Yara pega o celular para ver se alguém mandou mensagem.

(...)

– Ok, falta Dudu, Luba, Guaxinim, Cellbit, Felps, Pk, Calango e Yara. Mas tem lugares que eu ainda não procurei. – Zero diz raciocinando, enquanto Rakin, Bastet, Galaxy, Alan, Maethe, Mount, Luiz, Jean, Triz, Carol, Bebe e Cau estavam sentados, já que não conseguiram se salvar, exceto Carol, Alan, Mount, Luiz e Cau.

– Pior que o Calango e a Yara são bons em se esconder. – Triz diz enquanto passa as pernas na água morna da piscina.

Zero saí dali, Calango e Yara saem da janela e correm para o ponto onde Zero contava.

– 1, 2, 3, SALVE EU CARALHO. – Calango diz rindo.

– 1, 2, 3, salve eu, porraaa – Yara diz logo depois de quase bater na parede com a rapidez que corria.

O resto comemorou, já que o último ali que Zero achou, foi o Alan e séria incrível ver o Alan procurando indignado.

(...)

Yara abriu a porta do apartamento, dando uma respirada forte, jogando sua mala no grande sofá em frente a televisão da sala e se jogando nele e Calango veio atrás, com algumas mochilas e com o semblante cansado de quem tinha acabado de acordar.

Yara dirigiu da chácara de lá até o apartamento conversando com ele, que caiu no sono depois de alguns minutos rindo e lembrando de algumas coisas.

Na ida para lá, quem dirigiu foi ele e na volta foi ela, decidiram. Ambos amavam dirigir, já que tiraram a carta juntos e receberam a cnh juntos.

– Vamo pedir algo? Não tô afim de fazer comida não. – Yara diz olhando pra Calango.

– Vamo. Vou buscar os gatos no ap do meu irmão. Pede um pizza pa nois. – Ele diz levantando e dando um beijinho na testa dela.

Yara pediu duas pizzas, uma salgada e outra doce. E o pedido foi confirmado.
Yara assistia a live de Felps na TV, que contava o quão foi legal a festa e que Jean e Luba estavam hospedados em sua casa.

Calango alguns minutos depois chegou com os gatinhos, junto com o irmão.

– Yara! – Slow diz correndo e abraçando a cunhada.

Slow ou Henrique, irmão de Calango, foi também um dos motivos pelo relacionamento de Yara e Calango dar certo. E Yara ajudou muito Henrique á superar um término de namoro.

– SLOW! Como foi com os bichinhos? – Yara pergunta pegando Nala, já que Henrique entregava ela.

– Foi bom! Eles miaram muito hoje de manhã, mas foi tranquilo. Levei eles no petshop ontem e eles estão bem. – Ele explica fazendo carinho na cabeça de Nala, que deitava entre os braços de Yara.

– Valeu, cabeça de pica. Depois te mando uns subs na twitch. – Calango diz.

Calango dá beijinho na bochecha do irmão, que faz uma careta se afastando dele. Yara dá uma risadinha vendo o afeto entre os dois irmãos.

– Você viu que dona Craudinha, vai vir pra cá amanhã? Só que ela não sabe onde vai dormir. – Ele diz rindo.

Yara dá um sorriso lembrando da última vez que viu Cláudia.
Ela é adorável e super gentil, isso fazia Yara fazer questão de sempre conversar ou ligar pra sogra quando tinha tempo livre.
Cláudia adorava o fato de seus filhos estar sempre falando bem de Yara, mesmo que as duas tenha se visto poucas vezes, mas Cláudia sabe que Yara é a pessoa certa pro seu filho.


– E vocês nem me avisaram pra eu fazer uma comidinha legal pra ela, seus idiota. – Yara fingiu estar brava.

– Eu queria que fosse surpresa, mas o bestão aqui explanou. – Calango diz dando um olhar mortal pra Slow, que ria.

– Foi mal, vou embora que já já minha comida chega, amo vocês. – Ele diz saindo e mandando beijo pra nós.

A comida dos dois chegaram, eles comeram, tomaram banho, assistiram uma série e dormiram no sofá mesmo. Juntinhos, encobertos e de moletom.

(...)

leaked - calangoOnde histórias criam vida. Descubra agora