Você me odeia enquanto eu te amo ✔👩‍❤️‍💋‍👨

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🌟▫️BRUNNA ▫️🌟

Lúcifer foi um anjo antes de se tornar um demônio, será que era por isso que a Oliveira era tão bonita?

Assim que me sentei à mesa com meus tacos recheados com carne de defunto moído, olhei ao redor a procura da cretina e vi o exato momento em que Daiane pulou em suas costas. Nem parecia que ela havia deflorado meu corpo inocente horas atrás. Maldita!

Eu não entendia como Daiane Oliveira e Lauren Jauregui podiam ser amigas dela, digo, elas eram legais, não tinha necessidade.

Mordi meu taco enquanto as observava e um meio sorriso nasceu na minha cara ao ver Daiane estapear a Ludmilla.

Isso meu bem, pode fechar os punhos se quiser... ou você pode pegar uma cadeira e jogar na cara dela.

Também vi Vanessa caminhar na direção delas e meu sorriso se alargou.

Agora a porra vai ficar boa!

Espera! Por que ela não estava gritando com a Oliveira? Que caralho! Por que ela beijou o rosto da Oliveira?

Senti meu sangue ferver. Eu não contei que a Ludmilla gostava da Vanessa para ela reagir bem e beijar a desgraçada! Não era esse o meu plano.

- O que o coitado fez para você? – Clara interrompeu os meus pensamentos e eu olhei para ela.

- O quê?

- O taco, por que você está esmagando ele desse jeito? – Ela apontou para minha mão com o queixo e eu olhei para baixo vendo minha camisa e minha bandeja cheia da massa gosmenta que havia se tornado meu almoço.

- Você estava comendo com a boca aberta como um verdadeiro animal selvagem. – Camila completou risonha.

Aquilo era culpa da Ludmilla! A cretina me fez perder quase metade da minha mesada por causa da aposta que perdi quando ela não apareceu na sala de aula e ainda destruiu o meu almoço.

Aquilo não iria ficar assim.

Empurrei a cadeira para trás com o corpo e nem me importei em levantá-la quando ela caiu. Meus olhos estavam vidrados na maldita sorridente que ainda estava parada perto da entrada da cantina com o grupinho. Marchei até elas e segurei o ombro da ridícula, fazendo-a virar-se para mim.

- Você me deve quarenta dólares, uma camisa e um almoço, Oliveira! – Ela olhou para mim com os olhos arregalados e lentamente suas sobrancelhas se abaixaram enquanto um sorriso se formava em seus lábios. Ela se aproximou do meu ouvido e todos os meus pêlos se arrepiaram ao sentir sua respiração quente em meu pescoço.

- Já está com saudades do meu beijo, cerejinha? – A desgraçada teve a coragem de morder o lóbulo da minha orelha depois de dizer aquilo.

Eu iria arrancar as tripas dela lentamente!

- Lauren, dá um jeito de conseguir pipoca para nós. - Eu ouvi Daiane dizer ao longe, mas todos os meus sentidos estavam concentrados na garota à minha frente.

- Escolha como você quer morrer, Oliveira. – Sibilei entre os dentes. – Eu vou matar você, sua idiota! – A cretina riu e se aproximou mais.

- Eu escolho morrer de prazer, Bru. – Ela piscou e começou a rir alto, fazendo meu corpo esquentar de vergonha.

Olhei para os lados, observando que algumas pessoas prestando atenção na gente, inclusive alguns professores e o meu futuro marido Pedro. Eu não podia ter testemunhas.

- Agora é a sua vez de vir comigo, sua maldita! – Eu agarrei seu braço e a arrastei comigo até o banheiro, nos enfiando na primeira cabine que vi enquanto ela ainda ria.