Capítulo Vinte e Nove

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CAIO

Hoje eu tava tranquilão, os dias de carnaval já estavam chegando no fim e eu só queria aproveitar o que restava com meus amigos, eu curti pra caralho com os meninos, tinha pegado geral e feito coisa que até Deus duvida e como a Bárbara tinha me dado perdido no primeiro dia, nem tinha tentando mais ela, mas hoje tava impossível. A diaba sabia como me enlouquecer, ela jogava aquela raba me olhando o tempo todo e ainda fazia cara de safada. Tava ficando difícil pra caralho me manter longe dela.

Fiquei bebendo com a gurizada até clarear o dia, quando estávamos prontos para ir embora a danada inventou de querer ficar na avenida, sendo que não tinha mais quase ninguém, e quem estava era só rafoagem.

Com muita luta consegui convencer ela de voltar para casa, chegando lá ela inventou de ir para a piscina, obviamente como não sou burrão pulei junto. Ficamos lá por um bom tempo. Ela vestia somente uma calcinha minúscula e um top. Olhando pra ela me fazia lembrar do beijo quente dela e da sensação de ter seu corpo em minhas mãos. Fiquei só observando de longe, já bastava o toco que levei na avenida na frente de todos. Se era sigilo que ela queria, é sigilo que ela vai ter.

Sai da água e tomei um cafezão arregado, tava com uma fome do caralho. Subi pra tomar e banho e deitar um pouco, tava acabado. Vesti uma cueca, um calção e peguei a seda e a maconha pra bolar uma coisa, olhei na janela e vi a diaba deitada na rede, sozinha. Dichavei sentado na cama para bolar um fino, coloquei a piteira no início da seda e depois larguei a erva por toda extensão da seda e fechei o papel deixando todo firme e sem ar. Deus me livre de bolar um pastel. Coloquei ele na orelha e desci atrás da morena. Deu de manter a distância que eu tinha prometido pra mim mesmo que ia manter.

Foda-se.

Ela já tinha visto que eu tava chegando perto e abriu um sorriso, linda pra caralho - da um espacinho aí - pedi me apoiando na rede.

- Não vem me apertar - ela reclamou e se mexeu, indo mais pro canto e me dando espaço de sentar ao seu lado - Aí Caio - ela reclamou quando sentei e apertei ela.

- Pronto. Deu - Disse quando a gente conseguiu se acomodar entre os dois, ela com as pernas por cima das minhas e escorada no meu ombro.

- Agora tá bom - Ela respondeu e eu acabei passando o braço por trás dela, puxando ela pra mim, deitando a cabeça no meu peito.

- Não tas com sono?

Ela passou os dedos pela minha barriga, fazendo um vai e vem carinhosamente - Tô começando a ficar cansada.

Levei minha mão pra cabeça dela e adentrei com os dedos nos fios, fazendo um cafuné - Tenta descansar então.

Ficamos ali um tempo, um fazendo carinho no outro, numa paz e num silêncio que eu precisava. Me mexi na rede e o beque caiu, me fazendo lembrar de fumar. Peguei ele entre os dedos e catei o isqueiro no bolso, a Babi se mexeu e me olhou de canto de olho, prestando atenção no que eu tava fazendo. Coloquei o beque na boca e acendi, tragando todo - Vai morena? - Perguntei quando tirei da boca e levei pra perto da dela.

- Claro - Ela me respondeu abrindo a boca e colocando o papel entre os lábios dela, tragando logo em seguida.

Ficamos fumando e conversando, sobre tudo e sobre nada, minha língua tava coçando para perguntar porque ela tinha me afastado, mas se eu fizesse isso, certamente ela ia me afastar de novo, então deixei quieto e outro dia eu perguntava.

Ela mexeu as pernas ficando quase que em cima de mim, colocou uma coxa no meu quadril, e o rosto bem próximo do meu. Como que eu vou ter sanidade desse jeito, ela brincava fácil com a minha cara - Não tenta a sorte morena - Falei e ela deu uma risada marota, passou a ponta do nariz do meu pescoço, depois a língua e foi subindo pelo meu queixo distribuindo beijos, eu tentava ser bom moço com ela, mas não ia rolar me segurar mais, passei a mão na coxa dela que estava por cima de mim, subindo pelo short e encontrando a bunda dela, ela vestia um pijama soltinho, então pra encontrar a carne macia dela foi fácil demais, tateei só com os dedos e depois agarrei forte com a mão.

- Aí Caio - Ela falou num tom gemido, me fazendo suar frio e sentindo a maldade da morena. Ela tinha parado com os beijos no meu rosto e me encarava próxima, sem perder tempo passei a mão pelo seu coro cabeludo e puxei o rosto dela pro meu, antes que ela pensasse demais e desistisse, inclinei minha cabeça e encontrei seus lábios, dei um selinho e puxei de leve o lábio inferior dela, logo ela me deu passagem e eu invadi a boca dela com minha língua, brinquei com a dela, fazendo movimentos suaves. O beijo era lento e eu já sentia maldade, a respiração da Ba tava pesada e suas mãos brincavam toda hora de passar pelo meu corpo. Minha vontade era de me deitar por cima e me esfregar todo nela, mas pelo espaço e local que nos encontrávamos não era possível, então segui o baile no beijo lento, que por horas pegava um ferocidade e logo voltava pra brincadeira de línguas.

Com uma mão eu agarrava sua cintura e com a outra eu agarrei em sua bunda com vontade, com muito esforço e tentativas falhadas, eu consegui puxar o corpo dela mais pra cima do meu e nossas virilhas se encontraram, fazendo ela sentir meu pau duro de tesão e ele pulsou por baixo da cueca, fazendo a buceta dela se contrair junto. Passei meus dedos pela raba gostosa e fui subindo de encontro a sua calcinha, passei o dedo na buceta, por cima do tecido e ela suspirou, aprofundando mais o beijo e se esfregando na minha mão. Brinquei mais um pouco por cima e puxei a calcinha pro lado, encontrando a buceta melada dela com o dedo, soltei um gemido abafado quando senti que ela estava completamente molhada, facilitando meus movimentos, fiquei deslizando o dedo até encontrar o buraco e enfiar um dedo.

- Porra Caio - Ela gemeu na minha boca e mexeu a bunda, rebolando no meu dedo.

Meti o dedo mais vezes e forte, me controlando pra não arrancar a roupa dela e foder ela bem aqui, nessa rede.

- Vamos entrar morena? - Perguntei entre um beijo e outro, suspirando pesado, ainda brincando com a buceta molhada dela. Ela gemia e se contorcia em cima de mim.

Ela respirava pesado, me encarou quando perguntei e respondeu o que eu não esperava ouvir - Vamos.

Eu sentia que ela tava com tesão, mas nunca imaginei que ela ia querer foder de fato com todos nossos amigos em casa. Eu sabia que ela tinha bebido pra caralho e com toda certeza tinha pego algum copo batizado, fora as drogas que circulavam na rua. Eu tava com um tesão fodido, mas eu não ia conseguir comer ela agora.

A gente conseguiu sair da rede e fomos entrando pra casa, eu pensando num jeito de sair da situação que me coloquei sem me queimar e ela toda apressadinha caminhando. Quando entramos na cozinha damos de cara com o Lucas passando um café.

- Bom dia Lu - Ela falou quando ele se aproximou dela passando os braços pelo seu corpo.

- Bom dia vida - Ele respondeu dando pitaco no apelidinho do Gustavo - Quer café? - Ele ofereceu se soltando dela e voltando ao que estava fazendo e me olhou sorrindo - Bom dia meu galo veio.

Dei uma risada sacana - Bom dia cupincha - respondi e fui metendo a mão numa caneca de café - Obrigado!

- De lei mano.

A Ba ficou me encarando e quando percebeu que eu não ia dar jeito ela respondeu o Lucas revoltada - Eu passo - Falou e foi saindo - Vou subir tá? Me acordem só se a casa estiver pegando fogo.

Pelo tom da voz dela eu percebi que ela estava puta, mas depois eu me resolvia com a morena.

Eu era cuzao, mas eu tinha limites.

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