Quem são Thalia e Luke? (Parte 3 Final)

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- Bom nós sabemos respira aliviados eles vão ficar bem. - Frederick disse mais calmo.

- Mas isso não significa que eles não estão em risco. - Randolph lembrou.

***

O velho estendeu a mão.

— Thalia — eu falei —, entregue o fogo grego a Hal.

Ela olhou de um para o outro.

— Mas...

— Ele precisa disso. — Minha voz soava mais grave que de costume. — Vai nos ajudar a escapar.

Quando entendeu o significado das minhas palavras, ela empalideceu.

— Luke, não.

- Eu concordo com você querida! - Natalie disse supirando.

A grade já estava pela metade. Na parede do fundo, o painel se abria lentamente. Um casco vermelho surgiu na abertura. Os leucrotas, impacientes, rugiam e estalavam as mandíbulas.

— Não há mais tempo! — alertei. — Vamos!

Hal pegou o pote com fogo das mãos de Thalia. Ele sorriu para ela com bravura, depois me cumprimentou com um movimento de cabeça. Lembrei-me da última palavra que ele tinha escrito: Prometa.

Guardei o diário e a adaga em minha mochila. Depois puxei Thalia para o interior do closet.

O clima na sala estava totalmente tenso.

Uma fração de segundo mais tarde, ouvimos os leucrotas invadindo a sala. Os três monstros rugiam, sibilavam e pisoteavam a mobília, ansiosos pela refeição. 

— Aqui! — chamou a voz de Hal. Devia ser um dos monstros falando por ele, mas suas palavras soavam corajosas e confiantes. — Eu os tranquei no banheiro! Venham, monstros horrorosos!

Era estranho ouvir um leucrota ofender a si mesmo, mas o truque parecia estar dando certo. As criaturas seguiram a galope na direção do banheiro. 

Segurei a mão de Thalia.

Natalie suspirou tensa.

— Agora!

Saímos do closet e corremos para a jaula. Lá, o painel já se fechava. Um dos leucrotas grunhiu surpreso e se virou para nos seguir, mas eu nem me atrevi a olhar para trás. Entramos na jaula. Eu me lancei para a abertura na parede, mantendo a porta aberta com meu taco de golfe.

— Vai, vai, vai! — gritei.

Thalia passou quando a pressão da placa de metal já começava a entortar o taco.

A voz de Hal gritou no banheiro:

— Sabe o que é isso, seus vira-latas do Tártaro? Essa é sua última refeição!

O único barulho na naquela sala era o mordedor de Magnus que fazia barulho.

O leucrota investiu sobre mim. Eu me contorci, gritei, e a mandíbula óssea abocanhou o ar duas vezes no exato local em que meu rosto estivera poucos segundos antes. 

Consegui acertar um soco em seu focinho, mas era como bater em um saco de cimento. Então, alguma coisa agarrou meu braço. Thalia me puxou. O painel se fechou, quebrando meu taco de golfe.

Rastejamos por um duto de metal para outro quarto e corremos para a porta.

Ouvi Halcyon Green dar seu grito de guerra:

Chase's lendo sobre seu filhosOnde histórias criam vida. Descubra agora