Capitulo 08

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Xxx: Minha filha, o que aconteceu? - ele perguntou assustado.
Mariana: Pai... - ela chorava e contava tudo ao pai.
Xxx: E cadê esse filho da puta? Eu acabo com ele.
Luan: Ele está preso. - eu disse.
Xxx: E você? Quem é?
Luan: Eu sou o Luan, um amigo.
Mariana: Foi ele quem chegou na hora pai.
Xxx: A prazer Davi, sou o pai da Mariana.
Luan: Prazer. - ele apertou a minha mão. - Enfim estão entregues, eu vou indo.
Me despedi de todos e estava saindo a Mariana me acompanhou.
Mariana: Luan. - a olhei. - Obrigada por me defender, por tudo. - ela me abraçou.
Luan: Não precisa agradecer, aquele cara vai mofar na cadeia. - deixei um beijo na sua testa. - Qualquer coisa, me liga. Pode contar comigo...
— Mariana Narrando
Mariana: Obrigada, mas não tenho o seu número. Você pegou o meu, mas não mandou nada...
Luan: Essa semana foi bem corrida. - ele fez uma careta. - Mas te mando mensagem. - sorriu.
Mariana: Ok.
Luan: Tchau, fica bem.
Ele entrou no seu carro, e saiu.
Eu entrei em casa, e o meu pai estava na sala.
Davi: O minha filha me desculpe, por não te proteger. - me abraçou.
Mariana: O senhor não tem culpa pai, na verdade sempre me pediu para tomar cuidado. - suspirei.
Davi: E essa jaqueta?
Mariana: Ah é do Luan, ele me deu na hora.
Davi: Ele parece ser um homem bom.
Mariana: Um grande amigo, pai. - suspirei. - Vou tomar um banho, boa noite.
Davi: Boa noite, te amo.
Mariana: Te amo, muito.
Fui para o meu quarto, as meninas estavam deitadas, a Raissa na minha cama de casal, e a Heloisa no colchão de solteiro no chão.
Sempre que dormíamos juntas era assim.

— 16
Sempre que dormíamos juntas era assim.
Tomei um banho, vesti um pijama e me deitei.
[...]
— Luan Narrando
Acabei acordando com a campainha tocando.
Olhei e eram os meus pais.
Clarice: Oi meu filho. - sorriu.
Luan: Oi mãe, pai. - os cumprimentei. - O que fazem aqui?
Clarice: Poxa, viemos almoçar com você filho.
Pedro: Conhece a sua mãe né? Amanheceu na rua?
Luan: Ah, quase isso. - suspirei. - Já volto.
Entrei no meu quarto, fui ao banheiro fiz a minha higiene e logo sai.
Ao sair, encontro Bruna e a minha sobrinha também na sala.
Livia: Tio Luan. - gritou e correu até mim.
Luan: Oi, minha princesa. - sorri a pegando no colo. - Mas e aí? O que aconteceu? Reunião de condomínio?
Clarice: Deixa de ser engraçadinho, menino. - rimos. - É domingo, você e sua irmã sumiram e eu decidi que iria vir.
Pedro: E como conhece ninguém segura a sua mãe. - rimos.
Luan: Então, estou com fome.
Bruna: Eu também.
[...]
Estávamos na varanda do meu apartamento.
Bruna: E a Mariana ontem?
Clarice: Você ainda está se encontrando com aquela mulher?
Luan: Mãe, por favor. - suspirei. - Depois que saímos da delegacia levei elas para casa, e enfim vim embora.
Pedro: Delegacia?
Luan: Sim, ontem um homem tentou abusar dela por sorte escutamos o seu grito, e a socorremos.
Pedro: Meu deus.
Clarice: Isso não é surpresa né, do jeito que ela era mal falada.
Bruna: Mãe, não acredito que está falando isso. Ela faz o que ela quiser, isso não da liberdade a ninguém...
Clarice: Bruna fala direito comigo.
Luan: Mãe, a senhora vai nos desculpar mas o que a senhora disse não tem cabimento.
Clarice: A pronto, agora vão defendê-la?
Luan: Sim, ela não está aqui para se defender.
Clarice: E é bom que se afastem. - saiu.
Fui para o meu quarto.
A minha mãe sempre foi muito difícil de lidar, tem os pensamentos dela e é difícil alguém conseguir mudar isso.

Sorria, isso é amor!Onde histórias criam vida. Descubra agora