Capitulo 60

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Chorei, de raiva de ter caído na armadilha das duas.
Thiago: É isso.
Mariana: Obrigada por me contar. - limpei as minhas lágrimas.
Enfim nos despedimos e ele se foi.
Logo o meu pai apareceu.
Mariana: Pai. - chorei.
Davi: Eu ouvi tudo. - suspirou e me abraçou. - O que vai fazer?
Mariana: Agora eu não posso fazer nada. Não posso me atrasar.
Me despedi do meu pai, e enfim dirigi até o hospital.
[...]
02h10.
Estava no meu intervalo, quando a Tais chegou.
Mariana: O que foi, louca?
Tais: O Luan, ele acabou de dar entrada.
Mariana: O que? O que aconteceu com ele?
Tais: Não sei.
Corri, e logo encontrei a Bruna e o seu Pedro.
Bruna: Mari. - me abraçou.
Mariana: O que aconteceu com ele?
Pedro: O encontrei desmaiado.
Bruna: Tenta saber o que aconteceu.
Mariana: Eu sou pediatra, não sou da área. Mas vou tentar...
Cheguei na área de urgência, e o examinavam.
Mariana: O que ele teve?
Xxx: Doutora Mariana. - o médico explicou tudo.
Sai do sala em que ele estava sendo atendido.
Bruna: O que ele tem?
Mariana: Ela estava sem comer? - perguntei e o seu pai concordou. - Ele está com fraqueza, pelo diagnóstico do médico ele está sem se alimentar, e sem beber líquido.
Bruna: Mas...
Mariana: Com isso, o corpo vai se autoconsumindo para garantir a energia que o cérebro precisa para manter as funções vitais. Ocorre perda de peso, perda de massa muscular, fraqueza, anemia...
Pedro: Mas ele acordou?
Mariana: Ainda não, mas o médico logo vem trazer mais notícias pra vocês.
Pedro: Obrigado.
Mariana: Bom, eu tenho que voltar para a minha área. Ele vai ficar bem... - me despedi e corri para a minha sala.
E ali, soltei todo o choro que estava preso.
Quem estava ali naquela cama desmaiado, era o Luan. O homem que eu amo.
Ouvi batidas na porta, rapidamente limpei as minhas lágrimas.
Mariana: Pode abrir. - pedi, e logo a Bruna passou por ela.

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Mariana: Pode abrir. - pedi, e logo a Bruna passou por ela.
Bruna: Mari. - me abraçou.
Mariana: Bruna.
Bruna: Como você tá?
Mariana: Mal. Ele estava sem comer, sem beber eu...
Bruna: Calma, eu tenho certeza que agora o meu irmão vai ficar bem.
Mariana: Estou me sentindo tão culpada.
[...]
07h40.
Acabou o meu turno, enfim tirei o meu jaleco, deixei as minhas coisas ali na minha sala e fui até a sala de espera. Infelizmente dessa vez, a Clarice estava ali.
Clarice: Era só o que faltava, essa mulher até aqui.
Pedro: Clarice estamos em um hospital.
Clarice: Vocês não veem, desde que essa mulher apareceu é só desgraças na nossa família.
Mariana: Clarice eu sempre respeitei a senhora, mas sabemos que parte da culpa do Luan estar naquela cama é sua.
Clarice: Do que está falando?
Mariana: Eu já sei, que você tem dedo em toda essa armação da Liz.
Pedro: Do que você está falando, Mariana?
Mariana: Isso mesmo, seu Pedro. Fiquei sabendo hoje, que tudo foi armação das duas, e a Liz até dopou o Luan naquela noite.
Clarice: Mentira, você está querendo jogar a culpa pra cima de mim.
Mariana: Quando eu erro, eu assumo os meus erros.
Pedro: Então é por isso, que ele não lembra do que aconteceu.
Bruna: Faz todo sentido.
Clarice: Vocês vão acreditar nela?
Pedro: Vamos Clarice. - falou encarando ela. - O MEU FILHO ESTÁ EM UMA CAMA DE HOSPITAL, E VOCÊ A PRÓPRIA MÃE CLARICE TEM CULPA DISSO. SERÁ QUE AGORA VAI PARAR? AGORA QUE ELE ESTÁ EM UMA CAMA DE HOSPITAL? - gritou.
Bruna: Pai, calma. - abraçou o pai.
Clarice: Fora daqui. - gritou comigo.
Mariana: Não vou, eu tenho livre acesso aqui no hospital. Eu trabalho aqui. Com licença... - sai dali.
[...]
— Um dia depois.
Luan ainda está no hospital, e não acordou ainda.
Enfim hoje estou de folga, mas estou indo lá vê-lo depois da discussão que tive com a Clarice, não a vi mais.
Logo que cheguei ao hospital,
Fui até o quarto em que ele estava.
Xxx: Doutora Mariana, mas uma vez aqui.
Mariana: Hoje estou de folga. - suspirei. - Enfim, como ele está?

Sorria, isso é amor!Onde histórias criam vida. Descubra agora