Twister

Capítulo 15

N/A: Eu não ia postar esse capítulo agora, ia esperar para postá-lo quando já houvesse escrito todos os últimos de Twister. MAS uma amiga vick_pottermalfoy do meu grupo de Drarry Shippers divulgou essa fic no TikTok e isso ajudou Twister a bater 1k de views, o que me fez chorar de emoção em plenas 4:30 da madrugada.

Então, esse capítulo é para você e para todos os integrantes que eu amo tanto. Queria agradecer a todos vocês, e também a todos os novos leitores que estão dando uma chance para minha bebê, comentando e votando, porque isso realmente me deixa muito feliz. Espero que gostem desse capítulo 💖

P.S.: Para quem queria uma continuação do capítulo 5, leiam Red Circle rsrsrsrs Vão encontrá-la lá no meu perfil.

Boa leitura!

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

As vozes alegres no andar de baixo continuavam a entoar um coro entusiasmado de “Feliz Natal”. Risadas altas soavam por cima de uma típica música natalina e eu também pude jurar ter ouvido a vozinha aguda de Dominique perguntando se já poderia abrir os presentes.

Aquilo tudo, porém, soava distante e abafado para mim, como se eu estivesse há muitos metros abaixo d’água, longe do mundo – mas a verdade era que eu não conseguia me concentrar em mais nada no momento, ainda mais naquele momento.

Eu ainda estava deitado no tapete felpudo e alaranjado do antigo quarto dos gêmeos, agarrando firmemente as vestes de Draco – que estava com o corpo sobre o meu, me beijando profundamente e me pressionando contra o chão. E ele era a única coisa que eu conseguia sentir e ouvir, suas mãos em meu corpo e seus suspiros emocionados soando muito mais altos do que o calor e o crepitar do fogo na lareira.

Draco se afastou e beijou delicadamente meu queixo, e então cada bochecha, a ponta do nariz e minha testa. Mal percebi estar sorrindo como um idiota apaixonado. Porque era aquilo que eu era, afinal de contas. E eu apenas sentia todo o meu amor por aquele loiro sarcástico e doce vir à tona, eletrizando meu coração e o fazendo bater forte, correndo pelas minhas veias até tomar completamente meu corpo.

Ele também sorria para mim, e o seu sorriso era o mais belo que eu já havia visto-o dar em todos esses anos. Era o sorriso de alguém que encontra um tesouro precioso, algo além da riqueza física, da compreensão e do possível. Estiquei a mão lentamente, tocando seu rosto com a mesma brandura e adoração com a qual ele me olhava, e as orbes prateadas se fecharam por uma fração de segundo para que ele se inclinasse sobre mim e tomasse meus lábios mais uma vez.

E aquela sensação que tomava conta de mim a cada vez que ele me beijava era indescritível. De finalmente estar no lugar certo. Finalmente em casa.

Quando ele se afastou, foi apenas o suficiente para tocar sua testa na minha e então me olhar de pertinho. Parecíamos incapazes de parar de sorrir um para o outro. E não demorou muito para que a primeira risadinha escapasse de mim. De repente, tudo aquilo parecia muito engraçado. Todo aquele tempo que passamos sendo idiotas e negando o que sentíamos, e agora estávamos agarrados aos beijos no chão do quarto dos irmãos de Ron.

Minhas risadinhas viraram gargalhadas, e Draco me olhou com confusão antes de começar a rir também.

— Do que a gente tá rindo? — ele perguntou, completamente confuso, e aquilo me fez rir ainda mais.

Dei batidinhas em seus ombros para que se levantasse e me deixasse respirar, e ele atendeu meu pedido me puxando para cima consigo. Tentando controlar a risada e secando os cantos dos olhos, balancei a cabeça para os lados.