Capítulo XV

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[n/i]: era pra ser att dupla? sim. vai ter? não.
então segurem o desespero e torçam pra eu voltar logo 🤞
me perdoem por possíveis erros de digitação

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A primeira consulta de Harry aconteceu dois dias depois do ocorrido no ofurô, o dia em que Louis decidira se declarar de corpo e alma. Eles esperavam que Violet questionasse o porquê sua mãe precisava ir ao hospital, e então Louis responderia:

'Nada, meu bem. Apenas checando a saúde do bebê que irá morar conosco. Não é legal?', mas a garota simplesmente não abriu a boca, desejando somente ir para a casa depois de horas treinando sua caligrafia na escola.

Dr. Julian Skeeter, obstetra designado a acompanhar a gravidez, fizera algumas observações, notando níveis elevados do hormônio gonadotrofina coriônica (HCG) nos primeiros exames de Harry. Ele tinha algumas suposições, mas preferiu guardar para si mesmo até ter resultados sólidos.

Os ouvidos de Harry apenas focaram na informação sobre o ultrassom que seria realizado na semana seguinte, então Louis teve de abandonar todos seus compromissos para estar com ele.

Acompanhar Harry ao médico, ter imagens e sons do bebê e contar à Violet. O roteiro estava pronto, tudo ficaria bem.

─ O que foi? ─ Louis indagou. Harry fitava o próprio colo ao que eles deixaram a criança no colégio. ─ Não está se sentindo bem? Podemos parar um pouco se quiser.

─ Estou com medo da reação dela quando contarmos.

Violet era uma criança imprevisível. Um exemplo recente era sua insistência para andar de miniônibus com os colegas até o colégio, vontade esta que durou exatos quatorzes dias. Ela clamou pela presença de Harry e Louis na terceira semana, dizendo que as crianças falavam muito alto e não tinha músicas legais tocando pelo trajeto.

Então o ritual ainda era mantido. Violet saía do carro, abraçava Louis e levava uma mordida suave na bochecha; Harry sempre deixava-a na porta, a mão pequenina totalmente coberta pela sua; ela ria entre o beijo de esquimó porque lhe causava cócegas e acenava para o pai antes de ser acompanhada por uma monitora escolar.

Harry não queria perder isso.

─ Mas ela vai ficar ainda mais feliz. ─ tranquilizou, o sorriso gentil sendo direcionado à Harry, olhos atentos ao trânsito. ─ Você precisa relaxar um pouquinho, ok? Ela vai entender se dissermos com carinho, eu prometo.

Louis se sentiu incomodado quando a barriga de Harry fora exposta. Julian era um homem extremamente bonito. Os cabelos ondulados e dourados, os olhos âmbar e o sorriso perfeito eram prova disso.

─ Devo avisar que sentirá frio. ─ ele disse, se referindo a temperatura do gel de cor transparente. Harry apenas sorriu, concedendo permissão para que fosse tocado.

Louis quase rosnou ao ver a mão de Julian espalhando o produto na pele macia. Sentado ao lado da cama, ele se controlou para deixar o humor ácido de lado pois sabia que seria um comportamento infantil. Não havia nada na face do obstetra senão profissionalismo, Louis estava sendo implicante e ciumento como um gato raivoso.

─ Viu só? Não foi tão ruim. ─ o doutor sorriu simpático, voltando-se para o computador.

─ Fale por você... ─ Tomlinson resmungou quase inaudível, não o suficiente para que Harry não escutasse e lhe desse um olhar mortal. ─ Eu não disse nada, amor.

Classy PirouetteOnde histórias criam vida. Descubra agora