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Laura on

A gente tinha chegado no baile que tava bem agitado por sinal, não tinha visto o Paulo Henrique até agora. Mais cedo ele tinha mandado mensagem que a gente se encontraria no baile e eu só confirmei, a gente foi direto para barraquinha  comprar bebida para gente.

Compramos a bebida e quando eu me virei e olhei em direção ao palco vi o PH e uma loirinha sentada no colo dele fiquei puta não nego, como que o cara marca comigo e se encontra com outra?.

Não falei nada nem a Júlia nem a Drika nem o João, a gente não tava tendo nada de importante também, isso só me trouxe a certeza que ele é como qualquer moleque emocionado que existe no complexo. E afinal a burra dessa história todinha foi apenas eu, eu nunca tinha dado moral para ninguém e por que eu dei para ele? De uma forma ou de outra eu saberia que isso ia acontecer mas tá de boa, tudo na minha vida é muito fodido mesmo.

Hoje uns amigos meu tava no baile fazia tempo que eu tinha visto eles eles estão com um projeto aí que parece ser bem positivo para favela, pelo menos os moleques mais novos não vão ter só a "oportunidade" de ser aviãozinho,

A gente fez uma rodinha eu a Júlia a Drica o João o Erick e Lucas. a gente ficou bebendo ali um bom tempinho até eu cair em si que tava quase todo mundo formando " casal " e eu não .

Meti o pé dali bem de fininho para ninguém notar, sair e fiquei bem de longe prestando atenção neles nem o filho da puta do PH tinha me visto quando eu vi ele, melhor assim pelo menos não vai ter umas desculpas furada como ele.

Fiquei encarando as trocas de olhar do Felipe da Lorrana e da Júlia, se isso não é um triângulo amoroso eu não sei o que é. Pelo menos a Júlia tinha me falado que tinha sido apenas um beijo roubado e eu espero que não passe disso.

Fiquei ali sozinha bem de boa tomando meu whisky que é de lei, percebi que a Júlia tava bem de boa com Lucas e eu agradeci por isso. Pelo menos ela não iria cair na lábia do Felipe.

Do nada eu senti duas mãos pegando na minha cintura de leve.

Olhei para trás e me decepcionei com a pessoa que eu vi, Paulo Henrique. Em carne e sem um pingo de vergonha na cara!

_ ô Laura eu não disse que a gente ia se encontrar aqui pô. porque tu não me procurou?

Cara eu juro que eu não queria ser grossa com ele, porque a gente não tem nada mas você conhece aquele tipo de pessoa que não controlar a língua? Então essa sou eu.

_ papo reto? Eu vou te mandar a real, esquece.... que... eu.. existo.. nesse... morro. - falei pausadamente.

_iih fumou? Tá doidona laura?.- fiz cara pensativa.

_se você não entendeu  eu posso repetir, escrever ou mandar um e-mail. ou até um áudio se você quiser. - fiz deboche.

_você pode me explicar, porque eu não tô entendendo caralho nenhum.!

_ qual o tipo de puta você acha que eu sou?..-segurei um carão.

_ tá louca? tá doidona é ?quem te chamou de puta? - falei bravo

_ quem que me chamou para vir um caralho de baile porque queria me ver? e quando eu cheguei aqui estava com outra? QUEM? AH CARALHO VAI TOMAAR NO SEUU CU FILHO DA PUTA.- falei altão mesmo, e sai batendo pé dali e nem escutei o que  ele dizia.

QUASE DEU MERDA! [ Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora