Vou te encontrar

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Des do dia que recuperamos seu colar Nathaniel anda estranho, distante, acho que ele só precisava de espaço, meu pequeno passo por muita coisa e mais que compreensível que ele precise de tempo pra processar tudo isso. Mais foram semanas boas, sempre estávamos juntos e dormiamos abraçados, era tão boa a sensação de ter ele em meus braços, parecia a coisa mais correta que eu fazia em anos de vida.

Mesmo que tenha insistido muito não consegui convencer ele a me deixar le comprar nada, nem mesmo roupas, oque era estranho já que as minhas ficavam muito folgadas nele, mais não iria precionar de qualquer forma. Eu vinha tendo muitos sonhos últimamente com Nathaniel e eu, e nossa família, eu me apeguei tanto a ele, sinceramente não via a hora de marca-lo como meu, mais só ia fazer quando meu pequeno se sentise completamente preparado.

Hoje tinha sido um dia incrível, Nathaniel estava grudado em min o tempo todo, era bom, ter ele perto era tão bom, mais isso me deixo com um aperto no coração por algum motivo, sentia como se fosse uma despedida, mais ignorei essa sensação, apenas aproveitando meu ômega carinhoso. Quando fomos pra cama ele se deito sobre meu peito, seus dedos delicados fazendo desenhos pela minha pele, ele me observava vez o outra mais desviava os olhos quando me via o olhando, em meus quase trinta anos nunca senti uma paz maior, logo peguei no sono.

"Era uma linda tarde de sol, o céu limpo e azul, as árvores sendo sopradas calmamente pela leve brisa, estava encostado em uma árvore descansando calmamente enquanto olhava as águas cristalinas do lago, quando um lobo branco surgiu sobre as águas e caminho em minha direção, quando estava quase chegando a min o animal se transformou dando lugar a imagem do meu doce ômega, que se aproximou calmamente até estar sentado em meu colo, eu no mesmo instante repousei as mãos em seu quadril, e o mesmo enroscar os dedos no meu cabelo.

- você e tão lindo meu pequeno - susurei aproximando meus lábios dos seus, ele recuou deixando seu pescoço exposto, então eu arrastei meu nariz ali, sentindo seu aroma tão doce - tem um cheiro tão bom meu bebê- susurei depositando um rápido beijo ali.

Ele pucho meus cabelos me fazendo olhar seus olhos, aqueles olhos azuis com pequenos detalhes prateados, tão perfeitos, me arrancando todo o ar que eu tinha, era como olhar o oceano e o céu, era minha paz e minha calmaria, ali eu saibia quem sempre encontraria um lar, que sempre teria pra onde voltar, Nathaniel era minha lua brilhando na noite mais escura.

- eu te amo Alexander, sempre vou te amar - susurou ele passando os dedos pela minha buchecha.

- eu também te amo meu doce ômega - falei com um sorriso, que logo desapareceu quando vi uma lágrima descer por seu rosto.

- sinto muito meu alfa - disse ele.

Antes que eu pudesse responder sua imagem se desfez em minha frente, meu doce ômega desapareceu entre meus dedos, suas palavras ecooavam em minha mente, meu coração se aperto em meu peito, o céu se tornou escuro, o vento forte, mais nada me importava, nada mais era importa, meu bebê se foi, meu pequeno se foi, eu o deixei ir, eu deixei o meu mundo ir. Senti as lágrimas molharem meu rosto, a sensação de perda tomar conta do meu corpo, meu coração se foi.

-NATHANIEL?!! - gritei. "

Acordei assustado, já tive pesadelos antes, mais nenhum deles nunca me deixo assim, eu ainda podia sentir o aperto no meu peito, a dor de ter visto Nathaniel sumir nas minhas mãos, notei que meu rosto estava molhado, esse sonho foi intenso o suficiente pra me fazer chorar, rapidamente levantei procurando pelo meu ômega, mais ele não estava ali oque fez o aperto no meu peito aumentar, sai da cama indo até a poltrona e pegando um robe, pude ver que o banheiro e o closet estavam vazios, então fui pra fora do quarto.

Prata De Ômega A.B.OOnde histórias criam vida. Descubra agora