PILOTO

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   Cap revisado

Era uma sexta- feira, tudo parecia ter entrado nos eixos, após a prisão dos Apátridas. Sam voltou para sua irmã e seus sobrinhos, acabou a reforma do barco, então voltou a navegar, mas como era reconhecido por ser o Novo Capitão América, ele vivia uma vida dupla, combatendo ao crime e cuidando de sua família, já eu, após meu encontro com meu velho amigo, e ter confessado a ele meu passado, sobre ter matado seu filho enquanto estava sendo controlado, eu me senti leve, claro, ainda sentia a dor por ter sido eu que tenha o matado, mas eu me perdoei, eu precisava disso para seguir em frente.
   Alguns meses depois disso, eu me mudei New Orleans, eu queria ter uma vida tranquila, sem mais sangue nas mãos, então me aposentei como
" Vingador ", me instalei em um apertamento em uma área mais tranquila da cidade, arrumei um emprego de mecânico, não era o ideal, mas dava pra me manter disfarçado e com uma vida comum para me misturar com as pessoas normais, minha rotina era sempre a mesma; Trabalho, uma parada no bar, depois ia para casa, dormia e no outro dia a rotina se repetia, não tinha amigos, apenas colegas de trabalho, não tinha interesse em nenhuma mulher ou grandes festas, depois de tudo que passei no último ano, acho que fiquei receoso de novas aventuras, talvez tenha medo de que qualquer ação minha possa ativar o lado obscuro da minha mente, então, mantenho minha vida monótona.
  Está manhã, acordei já cansado, por algum motivo tive pesadelos essa noite, depois de muito tempo sem eles, até estranhei, levantei e preparei uma xícara de café e logo sai para o trabalho. Chegando lá cumprimentei meus colegas:
  - Bom dia! " Disse num tom neutro, mas firme.
  Logo Jhon me retribui.
  - Bom dia! Dormiu mal hoje pelo jeito hoje em James, ou talvez nem tenha dormido pela sua cara. " Ele ri num tom divertido tentando desfazer a tensão, mas falha.
  - É, fui dormir um pouco tarde! " Me dirigi a garagem onde trabalhava nos carros e evitei conversa no restante do dia. Os homens com quem eu trabalhava não suspeitavam de meu passado, não sabia de era grato por isso ou se acabava estranho pelo fato. Passei toda a parte da manhã perdido em meus pensamentos, eu não era muito de conversar, não queria que ninguém soubesse de meu passado para me julgarem sobre o mesmo.
  Durante meu horário de almoço eu mal toquei na minha comida, durante a minha vida toda não me lembro de fazer tá atividade, apenas a parte da bebida, que parecia ser a única coisa que corria em minhas veias. Eu estava em um mal dia, me sentia inseguro e observado, pouco atordoado com o pesadelo, mas evitava manter o pensamento nisso.
  O restante da tarde passou bem devagar, o motor do carro esportivo em que eu estava trabalhando estava quase pronto, depois de uma semana me dando problemas, estava a ponto de desistir, mas não o fiz, mas que diabos estou fazendo? Em um dia sou o assassino mais procurado do mundo, e no outro, um mecânico qualquer com a roupa coberta de graxa, mas mantenho na minha mente que é isso que me mantém a salvo, que eu não posso ferir mais a ninguém, e isso me fazer seguir em frente nessa vida e nesse emprego.
   Me despedi do pessoal e segui meu caminho andando,eu preferia assim, pois tinha tempo para pensar, virei em uma esquina que eu não costumava ir, estava me sentindo observando, tinha uma péssima impressão de estar sendo seguido, olhei para os lados mas não via ninguém, comecei a pensar que era paranóia da minha cabeça, eu estava a meses tranquilo, sem problemas, por que isso agora?
 
  Meu apressei um pouco mais para chegar em casa, quando ouvi um barulho atrás de algumas lixeiras a frente, logo tirei a luva que cobria a minha mão de metal e me aproximei com cautela, me preparando para todo tipo de situação, tirei a faca que eu sempre carregava em uma tornozeleira, por via das dúvidas, me aproximei pensando se ia encontrar alguém ou alguma coisa, enquanto penso em todas as possibilidades, um pequeno gatinho sai de dentro de uma das lixeiras, uau, imagine a ferocidade com que esse gato poderia me atacar, eu rio do meu próprio desespero, sem motivos parar variar. Mas o que estou pensando, pra que toda essa paranóia, estou em paz a meses, tenho que me acostumar com a ideia de que agora, sou um homem livre.
Assim que cheguei em casa, me certifiquei de que não tinha ninguém e que estava tudo em ordem como sempre faço. Fui até o banheiro e me despi, precisava de um banho quente para tirar a graxa e um pouco da minha tensão, fiquei embaixo do chuveiro pelo que pareciam horas, na esperança de que, a água tirasse de mim alguma coisa, não a sujeira que havia em meu corpo, mas a que estava em minha cabeça, no meu subconsciente, o sabão escorria por todo o meu corpo, pelos meus braços, depois pelo meu peito e descendo até minha barriga e um pouco mais abaixo encontro minha ereção inevitável. Não tinha motivo algum, era apenas a minha tensão, talvez inclua o fato de que eu não saia com ninguém a...sei lá quanto tempo, talvez seja isso que tem me deixado tão nervoso, talvez não tenha nada a ver com a paranóia de estar sendo observado, apenas precise me...aliviar, então comecei a me tocar, com movimentos leves e repetidos,oh...a quanto tempo...não me sentia assim? Comecei a acelerar o movimento sob minha ereção, e comecei a sentir minha temperatura subir, eu podia sentir a veia em meu pescoço se dilatar...sabia o que estava fazendo e que não demoraria muito até que eu gozasse, então acelerei mais os movimentos de minha mão e senti que estava na borda, senti um grunhido abafado escapar entre meus dentes, eu não aguentava mais então eu explodi, em minhas próprias mão e então gemi, uma mistura de alívio e euforia corriam em minhas veias, o sêmen espesso escorria de mim e se misturava com a água quente que caia sobre mim, me deixando extasiado, e inevitavelmente mais relaxado.
Sai do banho enrolado em uma toalha, senti a brisa fresca abraçar meu corpo semi nú, então percebi que a janela havia ficado aberta, fechei a mesma e me certifiquei que tudo estava fechado, então fui para o quarto, me sentei a nera da cama e deparei com meu reflexo no espelho á mesa, e o que eu vi me contentou, eu estava começando a perdoar aquele homem a minha frente, que estava parecendo tão exausto, com os ombro pesados sobre si, estava realmente o perdoando, senti um alívio se instalar e então me deitei sobre a cama, e ali, de toalha mesmo e com um meio sorriso no rosto, eu apago!

Winter Soldier And Shadow WitchOnde histórias criam vida. Descubra agora