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  Capitulo revisado

  - Vamos começar com o seu código, mas antes irei lhe passar seus deveres, meus planos aqui são acabar com todas as criaturas com poderes ou aperfeiçoamentos, e, depois que você matar todos para mim, será a sua vez, você vai se auto-destruir, e a humanidade vai voltar a se contentar com o tradicional, pessoas excepcionais, inteligentes e com talentos naturais!       Começaremos uma nova era,sem os vingadores!
    Comecei a me debater, na esperança de sair daquela jaula e acabar com aquela cientista maluco, eu não quero isso, não quero ser o responsável por tirar a vida de várias pessoas, incluindo pessoas que me ajudaram no passado, amigos e amigos de amigos, não queria esse sangue nas minhas mãos, eu lutei muito para ter a paz que tenho hoje, não quero voltar a ser o soldado invernal.
  A cadeira sobre a qual estava preso se moveu e me deixou em uma posição horizontal, o tal Doutor colocou em minha boca uma mordaça e algo preso a minha cabeça, então começou a dizer, aquelas malditas palavras, aqueles malditos comandos, e eu senti meu sangue ferver, eu senti a escuridão se debulhar de dentro pra fora, eu sentia meus nervos, eu sentia a furia se formando em mim, sentia as minhas memórias sendo enterradas em mim, até o momento em que eu me esquecera do meu próprio nome, e a única coisa que eu tinha certeza era de que, eu precisava matar!
  - Missão comando "X", soldado invernal reativado, primeiros comandos, nome um:... " O Tal homem começou a dizer, uma lista de três nomes de início, seus comandos eram: "Matar e reportar".
   - Você vai Mata-los para mim, e irá reportar para mim! " Ele dizia isso para um tipo de gravador, como se quisesse registrar os acontecimentos, assim que terminou de falar, me entregou a armadura e tudo que eu precisaria em munição e armas, então ele abriu a porta que nos separava, ele me observou, cada momento que eu fazia ele se Maria atento,me deu os últimos comandos e me mandou sair.
  Eu sabia exatamente o que estava fazendo, mas não me controlava, era como se fosse outra pessoa instalada em mim, mais forte do que eu, uma pequena parte, bem no fundo em mim, sabia quem era, mas ela era tão fraca que as vezes parecia não existir, então o soldado invernal foi atrás da sua primeira vítima: Tristan Scott - Virgínia - EUA.

  Assim que sai do laboratório, antes de pegar a moto o Doutor disse:
- Soldado, assim que sair, você irá esquecer da localidade deste lugar, de quem sou, e tudo sobre a sua missão, mas você ainda vai saber quem deve matar e o que deve fazer depois disso, a cada ligação lhe mandarei ordens e você irá obedecer.
  Após isso, aconteceu tudo como ele ordenou em parte, no meu mais fundo conciente eu sabia de tudo, mas a parte mais forte de mim, não sabia de nada, essa parte, a maior, sabia o que fazer e comandava todo o meu ser.

  Após horas de viagem sem parar, cheguei no meu destino, eu não sabia quem era Tristan Scott, não sabia quais eram suas Habilidades, apenas que devia Mata-lo, peguei a pequena ficha com foto e características:
Nome: Tristan Scott
Idade: 17 anos
Pais: Pais biológicos mortos, vive nas ruas desde então
Habilidade: Invisibilidade
  Pelo restante que li da ficha, ele tinha recém descoberto as habilidades, ele não aparecia em noticiários, quase ninguém conhecia do seu poder, mas ele era minha missão, eu devia Mata-lo.

 
  Encontrei Tristan saindo de uma biblioteca, já era tarde da noite, então o segui, andei pelos telhados para evitar que ele percebesse a minha chegada, não o conhecia em nada, então eu não sabia o quão esperto ele poderia ser.
  Virei na terceira rua já o seguindo, até que ele sumiu, nesta altura já sabia que ele tinha me notado, mas eu tinha meus sentidos mais apurados do que nunca, os anos de experiência que eu tinha não eram páreos para as dele, eu sentia o calor de sua respiração próxima a mim, quase conseguia ouvir seus batimentos acelerados atrás de mim, até que fui surpreendido com um chute no joelho e então cai de joelhos no chão, eu não conseguia vê-lo, mas eu podia sentir onde estava, então, peguei um punhado de terra que estava abaixo das minhas mãos e joguei para traz, formando uma leve silhueta sob a poeira, foi o suficiente para eu acertar uma adaga em seu peito, assim que o fiz, ele se materializou diante de mim, e eu pude ver o brilho azul desaparecer de seus olhos, eu senti a vida se esvaindo aos poucos.
- ...por que? Eu não...por que?... " Ele diz entre sangue e soluço, com os dentes cerrados, mas antes que eu pensasse na resposta, ele se vai diante de mim".
  Antes que eu pensasse no que deveria fazer, algo em mim já sabia, então, peguei o comunicador do meu bolso e disquei o numero programado.
  - "Bom trabalho, traga seu dedo anelar esquerdo como prova de seu trabalho junto a uma foto neste neste número", Disse o doutor do outro lado da linha, então, assim o fiz.

  Após entregue as provas, o segundo nome surgiu na minha mente, quase que instantâneo: Amára Henzz.
  Sua ficha não parecia ser mais interessante do que a de Tristan foi, sua habilidade a levitação, morava no Texas, ela era jovem, tinha 19 anos e apenas sua mãe estava viva.

  
   Após a longa viagem, comecei a minha busca por onde a garota estaria, passei parte da tarde a procurando e nada, onde ela poderia estar, onde uma garota de 19 anos estaria, não estava em nenhuma festa, nenhum bar... Eu estou programado para mata-la, e eu não dormia, não me sentia cansado, então precisava encontrar um ponto estratégico para esperar qualquer pista.

  Já se passaram 6 horas em que estou parado nesta encruzilhada, sob alguns galhos de uma árvore bem alta, até que escuto passos distantes, uma sombra se aproxima, era ela! Seus cabelos loiros eram fáceis de encontrar naquela noite escura e sem brilho, ela seguiu a a frente e virou depois de dois quarteirões, e eu fui atrás, assim que me virei não a vi, ela tinha sumido em uma rua sem saída, até que me virei de costas e ela estava lá.
   - Quem é você e o que quer? " Ela pergunta num tom forte mas assustado"
  Não fui programado para falar, então eu não sabia o que falar, por isso fiquei calado e segui em sua direção".
  - Eu mandei me dizer seu nome! " Ela grita e me arremessa apenas com um aceno de sua mãe, e eu caio a cerca de 6 metros dela, encima de uma carroça com um monte de feno".
  Antes dela se aproximar eu me levanto com um pulo, saco a arma e atiro, mas ela bloqueia as balas apenas com um aceno, ela seria mais difícil de matar do que pensei.
  - Não sei se sabe o que sou, mas não quero te machucar... " Ela começa a falar num tom de resguardo, e quando estava perto o suficiente, lhe surpreendi com um tiro na perna, ela recua e se esconde atrás de algumas madeiras empilhadas.          Eu pego minha arma que carrego em minhas costas e a sigo, então ela grita:
- Por favor pare! Eu não sei quem é você, mas eu não fiz nada, apenas quero cuidar da minha mãe, ela tem câncer e...
  Eu salto em sua frente e lhe aponto a arma, mas ela me desarma, no mesmo segundo eu pego a faca e a acerto no antebraço.
  - Você também não é normal...por quê faz isso, por favor me deixe ir! " Ela grita enquanto corre, ela joga tudo que vê em meu caminho mas é inútil, eu sou imparável, eu sou programado, e ela é a minha missão".
   Ela corre e se esconde atrás de alguns barris amontoados, guardo a faca e saco a arma e atiro nós barris, tentando acertar ela, até que vejo que no meio desses barris, alguns são de pólvora, com isso, já considerei minha missão concluída assim que atirei no último que causou uma grande explosão, e tudo vai pelo ar, junto com o seu corpo em pedaços pelo ar.
  Como sempre, fiz a ligação e contatei meu chefe, que a este ponto, não sabia seu nome, mas me pediu fotos, como foi uma explosão, não restou muita coisa para levar como prova. Desligue e segui para montar na moto, quando fui arremessado por alguma coisa rápida de mais para que eu pudesse ver logo de primeira, mas eu sabia que tinha asas.

Winter Soldier And Shadow WitchOnde histórias criam vida. Descubra agora