Winter Soldier And Shadow Witch

2

  capitulo revisado

   Acordei com o som do despertador ecoando na minha cabeça, mas pelos acontecidos da noite passada,acordei de bom humor. Levantei da cama e só aí me lembrei que havia dormido sem as roupas, por sorte as janelas estavam fechadas. Vesti minha cueca box preta e uma calça jeans surrada para ir trabalhar, dói quando ouvi a campainha tocar, quem aparece na casa de alguém antes das sete da manhã? Caminhei até a porta e me deparo com a síndica do prédio, a Sra. Curtnei, um senhora doce e gentil, nunca á vi irritada, mas pela primeira vez á vi corar como um tomate ao me ver sem camisa, droga, tinha esquecido de vestir a camisa.
- Olá, Sra.Curtnei, está tudo bem? " Digo tentando não transparecer o meu nervosismo".
- Amm...sim, está, é que...o que houve com...seu braço? " Ela me pergunta com as palavras muitos rápidas, e só aí se dá conta de que fez uma pergunta de que não queria claramente fazer".
- Ah, sim! Amm...eu perdi meu braço, este aqui é uma prótese pouco peculiar!
- Oh! Claro, desculpe a minha pergunta senhor, é que nunca o tinha visto sem... " Ela fica sem palavras ao tentar se explicar".
- Oh não,sem problemas, essas cartas são pra mim? " Pergunto vendo os envelopes a sua mão".
- Claro, isso mesmo, Amm...chegaram ontem a noite, mas não quis encontrar tão tarde!
- Tudo bem! " Pego os envelopes de sua mão, faço um aceno gentil e ela se retira".

As cartas não passam de algumas faturas de despesas e, uma do Sam? Mas que diabos aconteceu com seu telefone que precisou de uma carta? Quando abri, haviam duas fotos, uma delas eram de ele e Sarah na frente de uma bela casa de cercas brancas, e a outra, dos meninos e eles em frente a porta da casa, no verso, tinha uma mensagem:
  " Já que não tem quadros em sua casa, receba meus mais sincero presente para decorar sua parede" .
Dei um sorriso torto ao perceber que ele estava certo, .eu apartamento tinha apenas o necessário em móveis e apenas um abajur de enfeite, mesmo longe ele ainda me conhecia mais do que sempre penso. Coloque as fotos e minha geladeira, já que não haviam porta retratos, foi quando olhei para o relógio e percebi que estava atrasado para o trabalho.
Vesti uma camisa de manga longa preta e sai às pressas.
Chegando lá, acenei com a cabeça rapidamente e fui direto para a garagem, não quero ter que me explicar para eles o motivo bobo do atraso.
Quando passei pela outra garagem, vi que Jhon estava tentando uma barra de ferro, claro que estava sendo humilhante  a sua visível falha, então fui o ajudar.
- Essa droga aqui caiu do guincho, pode me dar uma mão? " Ele diz irritado e claramente envergonhado".
- Claro! " Digo isso e me abaixo, pegando sozinho a barra e a colocando acima do guincho no lugar que ele me indicou".
- Caramba James, não sabia que tinha tanta força, você o quê? Tem os braços de aço? " Ele diz incrédulo, mas suas palavras saíram de um jeito divertido, geleia com a sua comparação e sem perceber olhei para ele com uma cara assustada".
- Ei, relaxa, só fiz uma piada. " Soltei um suspiro que não percebi que estava segurando pelo alívio, então assentei com a cabeça para ele e me retirei para meu posto".

Passei a tarde toda ocupado em acabar aquele motor até a tarde, então só percebi que estava tarde quando precisei de uma lanterna para terminar alguns ajustes, já estava tarde, mas felizmente acabei minha tarefa, engraçado como antes a minha missão eram matar pessoas e, agora, minha missão é apenas concertar motores!
  Sai da garagem, passei pelo meu chefe e me despedi.
- Até mais, James, bom trabalho hoje! " Ele diz".
- Ah sim, obrigado Adam! Até amanhã!
  Sai pela porta e peguei o caminho para casa, estava uma brisa leve e fui caminhando tranquilamente, me peguei pensando na minha trajetória até aqui, tudo que conquistei nesses meses e como minha vida tinha se tornado comum, eu estava distraído, perdido em meus pensamentos, até que passei em frente a um bar e decidi parar para tomar uma dose.
Me sentei ao balcão, quando percebi que  o meu vizinho Josh estava ali.
- Hey James, como vai? " Ele diz".
- Estou bem.Como vai Josh? " Digo a ele, até que uma mulher de cabelos vermelhos sentou ao meu lado, mas dei de ombros".
- Vou bem! " Ele acena para mim, e depois em direção a mulher ao meu lado, claramente tentando me chamar a atenção".
Faço um jeito em negação para ele, já estava ficando encontrado com tanta aproximação, mas não disse nada a ela, não queria as atenções sobre mim.
- Hey bonitão, que tal me pagar uma bebida? " A ruiva diz, encostando os braços em mim, eu dou uma olhada para ela, claramente desconfortável, o barman me olha esperando alguma aproximação da minha parte".
- De uma bebida para a moça, coloque em minha conta, por favor! " Digo e me viro novamente para Josh".
- Como vão as meninas Josh? Suas filhas já se recuperaram da gripe? " Digo tentando puxar outro assunto que não seja com ela".
- Vão bem graças a Deus, já melhoraram sim, e você quando vai arrumar um encontro? " Ele diz apontando para a mulher só meu lado"
- Oh não, estou muito bem sozinho!
" Forço o tom de voz intencionalmente para que a mulher escute".
- Ah, claro! " Ele gentilmente levanta o copo em gesto de um brinde e eu o acompanho".
  - Que tal a gente ir da uma voltinha em,bonitão? " A moça insiste em fazer contato comigo, mas já estou claramente irritado".
- Desculpe, não sei se a senhorita percebeu, mas não tenho interesse!
- Seu arrogante idiota! " Ela diz tão alto que alguns a nossa volta ficaram me olhando, então ela solta um suspiro e se retira de perto de mim".
  Josh olha pra mim aparentemente segurando uma gargalhada, falhando miseravelmente, rio com ele e digo:
- Chega de emoções por hoje Josh, vou para casa antes que a polícia me venha me fazer perguntas.
- Tudo bem cara, vai lá, se cuide! " Ele diz".
Me despedi com um aceno e pego a estrada para casa.
Virei em uma rua e percebi que ela estava completamente escura, mas segui mesmo assim, estava despreocupado e distraído por conta do pouco de álcool que havia consumido no bar, foi quando senti uma forte pancada na parte de traz da minha cabeça, tudo em minha mente escureceu e eu apaguei.

  Acordei atordoado, acorrentado em um tipo de cela, parecia com uma que tinha sido preso na vez em que fui preso e e interrogado por Zemo a um tempo atrás, meu braço de metal estava totalmente exposto, o que significava que meu inimigo me conhecia, ele sabia quem eu era e do que eu era capaz de fazer, pois a cela era feito de um matérial específico e as algemas não eram comuns pois eu não conseguia destruir,além de ter um tipo de sensor no meu pescoço.
  Comecei a ficar muito nervoso e comecei meu processo de fulga, completamente inútil, do que eram feitas aquelas algemas?
  - Aparece seu desgraçado! O que você quer? " Gritei alto já impaciente e ao mesmo tempo curioso para saber quem estava por traz disso.".
- Faça um favor a si mesmo e pare de se torturar! " Disse alguém, saindo das sombras, parecia ser alto e, pela voz, parecia ser mais velho.".
  - O que você quer? " Gritei já impaciente e cansado dos meus golpes inúteis".
- Você pode me chamar de Doutor Fill! Depois que você e seu amigo Falcão mataram o cientista que estava replicando o super soro, fizeram um favor a mim! Ele queria, Alem Do dinheiro, mais criaturas como vocês, super soldados, e eu, quero o fim de vocês! Como seu laboratório foi destruído, não sobrou nada para que eu conseguisse recuperar." Ele da um riso, como se tudo não tivesse afetado em seus planos, que tudo que ele planejava estivesse indo bem".
- Eu não vou fazer nada que você queira, não sou o capacho de ninguém, não mais, ninguém vai me controlar! " Minhas palavras saem como cuspe sobre ele".
- Ah soldado, eu não preciso que você queira, eu posso programar você pra isso! " Ele ri".
- Não você não pode! Eu estou livre de qualquer comando, a muito tempo.
- Oh não, você não está livre do meu comando, por que eu estudei você, por anos, sei como ativar seus comandos, tanto como sei desativar, você é meu, soldado, não tem com o que lutar...
  Nesse momento comecei a pensar em tudo o que vivi, pela primeira vez em muito tempo eu senti medo.