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Decidi tomar um banho antes de me deitar, não queria ter que explicar para a camareira o por quê do sangue sujo nós lençóis, peguei uma toalha e entrei no banheiro, me despi, foi quando olhei no espelho e reparei as diversas marcas que estava espalhadas pelo meu corpo, manchas roxas, marcas de eletrodos que aquele doente colocava, vários cortes, alguns cicatrizados, outros ainda recentes, algumas marcas de perfurações abaixo das minhas costelas e outra no meu abdômen, a cada sinal que eu tocava, eu podia sentir e podia lembrar de tudo o que ele fazia comigo enquanto estava lá, eu senti tanta fúria, tanto ódio, que percebia que amassei o trinco da porta que eu estava segurando.
Liguei o chuveiro e entrei na água quente, a água parecia penetrar em minhas feridas fazendo que eu sentisse um pouco de dor, recostei minha cabeça na parede fria e deixei a água cair sobre mim e tirar todo sangue e culpa que estavam em mim, fiquei ali por um tempo, apenas pensando em tudo, lavei meu corpo e sai do box, foi então que me lembrei não ter um par de roupas limpas para vestir, enrolei a toalha em meus quadrís e pensei em ir lavar minha camisa, ela estaria seca até amanhã cedo. Sai do banheiro, passei pelo corredor em direção á lavadoura de roupas, foi quando esbarrei sem querer com a Isabela.
- Oh, me Desculpe, eu não te vi, não queria te acordar eu ia só...
- Ei, não foi nada, eu acordei assustada só, não foi você, estava indo tomar um copo de água...
- Ah...sim, claro,tudo bem! " Digo, tentando não parecer nervoso"
- Você está bem? " Ela diz olhando para as roupas em minhas mão"
- Sim, eu só...preciso lavar minha camisa para amanhã!
- Quer ajuda? " Ela diz"
- Oh não, não precisa, eu acho que sei como lavar uma camisa ainda! " Droga, isso deve ter soado tão idiota e grosseiro"
- Tudo bem! " Ela diz com um sorriso e se dirige a cozinha"
Eu tenho que parar de falar assim ou ela vai achar que sou um idiota, mais do que o normal. Me dirigi para a lavadoura, coloquei a camisa lá dentro e tentei ligar a máquina, apertei alguns botões mas sem resposta alguma, abri novamente, tentando lembras como se liga a droga de uma máquina, nenhum botão ligava, droga de máquina! Dei um soco na parede, por não conseguir ligar a merda da máquina sozinho, foi quando escutei um sorriso abafado, olhei para traz e era ela, ali, tentando esconder o rosto e o " tem certeza que não precisa de ajuda" olhei para ela e não puder segurar o riso também!
- Tá legal, pode falar! " Jogo os braços para cima e forma de desistência e rio para ela".
- Quer minha ajuda agora? " Ela diz sorrindo para mim, uma risada tão linda que eu nem sabia o que dizer"
Ela entrou no espaço, passou por mim e se dirigiu a máquina para ver o que estava errado, então olhos do lado, pegou um fio e ligou a tomada, fazendo que as luzes e botões da máquina acendessem, então ela olhos pra mim, tentando segurar o riso, mas falhou, então rimos os dois, feito idiotas.
- Ah qual é, eu não vi que tinha uma tomada! " Disse em minha defesa"
- O grande soldado de 106 anos não sabe que para ligar a máquina ela precisa estar na tomada? " Ela diz, rindo mais ainda"
Enquanto ela ria descontraída, me pego olhando para ela e admirando o som da sua risada, a única luz no cômodo era a da máquina de lavar, o que bastava para ver o brilhos dos seus olhos, quando ela percebeu que eu a observava ela imediatamente parou de rir, e eu pude ver que suas bochechas estavam coradas.
- Oh, Desculpe! " Ela diz baixinho"
- Não se desculpe por rir de um homem que não sabe ligar uma máquina de lavar! " Digo a ela"
Ela dá um outro sorriso, aliviada por saber que não estava irritado. Quando ela se virou para sair eu a segurei pelo braço.
- Desculpe! " Digo a ela com sinceridade"
- Pelo que? " Ela diz confusa"
- Bom, primeiramente por tentar te matar, e também por ferir você! " Digo a ela envergonhado pelo que fiz"
- Ei, Sam me disse sobre o que estava passando, sei que não queria fazer isso!
- Mas mesmo assim, eu tentei...
"Ela coloca suas mãos em meu rosto fazendo com que eu a olhe nos olhos, eles brilhavam de encontro só meu, suas pupilas estavam extremamente dilatadas."
- O que importa é que está arrependido, e está aqui se desculpando agora, não consigo ler o que pensa, mas seus olhos estão me dizendo isso!
Seus olhos procuram os meus, como se ela estivesse a ler um livro, então a olhei no fundo de seus olhos e, mais uma vez eu me perdi dentro de mim mesmo, meus olhos lacrimejaram e então senti o doce toque da sua boca em meus lábios, fechei meus olhos e pude sentir cada célula do meu corpo acender, uma corrente de eletricidade passou por cada centímetro do meus corpo, então ela abriu os olhos e me olhou novamente.
- Desculpe, eu não...
Antes que ela pudesse dizer algo mais eu coloco as mãos em seu rosto e a retribuo com um beijo! E nesse momento eu sabia exatamente onde eu estava, eu sabia que tudo ficaria bem. Envolvi meu braço em sua cintura e a coloquei encima da lavadora de roupas para que ela pudesse ficar diante de mim, nossos toques começaram a ficar mais frenéticos e eu não conseguia desvencilhar de seu toque por mais que um segundo, então pego a barra de sua camiseta e a tiro de seu corpo, a deixando apenas com a roupa íntima de baixo, abro os olhos e a olha em busca de algum sinal de rejeição para que eu pare, e a única coisa que vejo sãos suas mãos me puxando mais para perto de sí, levo minhas mãos para traz de seu sutiã, neste ponto eu já não me controlava mais, acabei o rasgando sem querer, me assusto e paro por um segundo, ela olha para mim e da um sorriso, eu a beijo de novo e ela leva suas delicadas mãos á base da toalha que se prendia em minha cintura a deixando-á cair no chão, me deixando completamente nú diante de si. Levo minhas mãos a sua calça e a puxo em apenas um movimento e a tiro de suas pernas, nossos toques começaram a ficar mais quentes e precisos, a delicadeza foi desaparecendo dando espaço á selvageria.
- Tem certeza de que... " Ela me interrompe, passando os braços em meu pescoço".
Eu a pego em meu colo, abandonando os trapos de nossas roupas pelo chão e a levo para o quarto, para minha sorte o corredor estava vazio, olho para os lados e nós sorrimos um para o outro. Assim que entro, fecho a porta atrás de mim e a levo para cama, ela estava tão quente quanto eu. Deitei ela na cama e ela me olhou com aqueles olhos para mim, seu rosto estava vermelho e sua expressão era de pura paixão, então apoiei os braços ao seu lado e me coloquei encima dela, nossos corpos se tocaram e eu pude sentir choques por todo o meu corpo, eu sentia a pulsação no meu pau aumentar cada vez mais, então arrastei minha mão pelas suas pernas nuas até chegar ao meio de suas pernas e vi que ela estava tão pronta quanto eu, olhei novamente para ela e a beijei intensamente, enquanto a beijava, meus dedos acompanhavam com ritmo para dentro dela, primeiro um, depois dois...e três, até ouvir ela gemer entre um suspiro e outro, eu já estava na borda, e ouvi-la gemer para mim quase me fez fraquejar, meus dedos já não a saciavam mais, nem a mim, tirei meus dedos dela e os coloquei em sua boca, ela me olha nos olhos e eu juro poder ver neles a minha salvação e a minha perdição fundidas no brilho de seus olhos, eu quase podia chegar ao paraíso ao toca-la e ela podia sentir o calor do inferno em meus beijos, eu já estava quase, não podia esperar mais, então eu a preenchi, eu pude sentir cada pedacinho dela, e nós dois gememos de prazer, eu não conseguia resistir, era como se ela tomasse as rédeas sobre mim, como se ela tivesse todo o controle sobre mim, isso era assustador e excitante ao mesmo tempo, em apenas um movimento ela me joga de lado na cama e monta sobre mim, ela era precisa em seus movimentos, e quando ela sentou sobre mim, por Deus do céu, eu achei que ia explodir, fiquei ali olhando para ela como um cachorrinho abandonado esperando qualquer coisa vindo dela, eu estava totalmente submisso á ela naquela cama, e quando ela começou a sincronizar movimentos repetidos encima de mim eu pude ver o céu, eu não sei quanto mais eu aguentaria, meus gemidos suplicavam para ela não parar, ela me beijou e nossos gemidos se uniram em unisom e então eu me desmanchei dentro dela, e eu pude sentir que ela também chegou ao seu orgasmo, pude sentir todo o seu prazer escorrer sobre minhas pernas, então ela se abaixou e me deu um beijo, um beijo lento e cheio de sentimentos, e então ela se deitou sobre meu peito, eu estava tão agitado que juraria que ela pode ouvir as batidas do meu coração, nossas respirações vão se normalizando e eu a deito em meu lado, para que eu possa ver seus lindos olhos.
Ela toca meu rosto e me dá um sorriso doce, suas bochechas ficam coradas mas ela não recua o toque, o que ela estava fazendo comigo? Isso tudo é puro? Será que não é tudo um sonho, ou uma mentira? Se tudo isso for uma mentira eu não vou saber, não agora, então eu vou aproveitar cada segundo antes que toda a fantasia acabe. Dou um beijo carinhoso no topo de sua cabeça e ela se aconchega em meu peito, e em alguns minutos percebo que ela pegou no sono, apago o abajur ao nosso lado na cama e aproveito cada segundo acordado olhando para aquele rosto que parece ter sido desenhado á mão por Deus em pessoa, mas seu beijo e seu fogo pareciam ter sido feitos pelo próprio diabo!
E foi pensando nisso que eu apaguei junto a ela, e eu podia jurar que dormi com um sorriso bobo nos lábios!

Winter Soldier And Shadow WitchOnde histórias criam vida. Descubra agora