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Acordei terrivelmente atrasado naquele dia.
Pensei que não conseguiria dormir, mas dormi — um sono pesado, estranho e desarticulado que se arrastou por horas, — acordando na manhã seguinte às oito, me perguntando aonde eu estava.
Me dirigi ao banheiro jogando água fria no rosto. Vislumbrei meu reflexo no espelho do banheiro, sentindo um medo soturno se rastejar sobre mim. Eu não estava preparado. Não queria falhar de novo. Meu estômago se contorcia de nervosismo.
Com um ronco audível, eu me arrastei para vomitar.
Não consegui comer nada. Devorei um pãozinho cozido no vapor, tomei um banho e me arrumei, ficando pronto às oito e meia.
Olhei a roupa que eu havia enfiado às pressas e me perguntei seriamente se era algo apropriado. Dei uma olhada no meu celular, imaginando distraidamente, se eu poderia ligar para Xue Yang.
Mas ele provavelmente estaria se arrumando para a sua corrida matinal e a ideia de ouvi-lo falar de massa corporal e quantidade de carboidratos era demais para mim.
Quando não pude mais aguentar aquele quartinho minúsculo, joguei o restante das minhas roupas na cama e saí de casa, antes que mamãe tivesse a chance de comentar sobre qualquer coisa.
Era o começo da manhã e as abelhas zumbiam preguiçosamente. As margens do Huangpu estavam salpicadas de funcionários de escritórios vaguendo depois de longos cafés da manhã, grupos de escolares, liderados e conduzidos por professoras aparentemente exaustas, jovens mães entediadas escrevendo distraidamente mensagens de texto enquanto empurravam carrinhos de bebê.
Eu corri, desviando dessas pessoas, num passo que só diminuiu com a opressão em meus pulmões e uma ou outra pontada, correndo até ser apenas mais um corpo na multidão, invisível, indistinguível.
Forcei o corpo. Corri até minhas canelas arderem. Corri até sentir dor, até não conseguir pensar em mais nada senão no simples sofrimento físico, perdendo a capacidade de pensar.
Virei um objeto enquanto corria.
Quando finalmente cheguei em frente ao grande prédio espiralado, levei as mãos aos joelhos, arfando. Eu nunca correra tanto na vida e a simples ação desse ato parecia esvair todo ar dos meus pulmões.
Meu olhar se direcionou a porta envidraçada. Em cada lado da mesma agora estavam dois seguranças corpulentos, as expressões impassíveis, alertas para qualquer súbita invasão.
Falei para mim mesmo de que eu não tinha tempo para hesitação. Eu precisava ouvir esse meu simplório conselho, por que eu temia que se parasse para pensar aonde eu havia me metido, eu não fosse capaz de mexer as pernas, de colocar um pé na frente do outro.
Suspirei pesadamente e prossegui.
Depois de dizer meu nome aos dois seguranças, eles se olharam cúmplices e me deixaram entrar.
Ao botar o pés na entrada do exótico saguão, pude ver um tapete dourado luxuriante, aonde, com caracteres igualmente dourados, estava escrito o nome da marca.
Eu jurara que não havia visto ele da última vez. Acho que meu nervosismo era tamanho, que ocultou metade dos detalhes das coisas a qual eu devia ter prestado atenção. Mas isso não importava mais.
E lá estava o lustroso balcão de mogno, porém, sem Xiao Ichigo atrás. Xigchen e um homem ao qual eu desconhecia, conversavam distraidamente enquanto o homem arrumava com displicência papéis em uma pasta transparente.
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The fashion of love _ 爱的时尚 _ Yizhan
FanficYibo sabe de uma porção de coisas. Ele sabe quantos passos separam sua casa do ponto de ônibus. Sabe que adora trabalhar como atendente em um pacato café e sabe que admira o modelo mais renomado da gucci, Xiao Zhan. Também sabe que provavelmente nun...