CAIQUEAtiro no braço do desgraçado, que cai pra trás assustado. Alcanço Nicola no mesmo instante e a amparo nos meus braços, ela desmaiou. Ele ia matar a própria filha? Estou completamente atordoado, em choque, sem forças sento no chão segurando com força a minha menina, procuro desesperado nela algum indício de ferimento mesmo sabendo que não houve tempo pra isso, mas quero ter certeza que ela esta apenas desmaiada. Olho pro pai dela que me olha de olhos arregalados.
_ Você iria matar ela filho da puta. Como pôde apontar uma faca pra ela?
Ele continua me olhando com os olhos quase saltando pra fora do rosto e segurando o braço ensanguentado, por mim pode sangrar até morrer. Pela primeira vez na vida, choro de soluçar, feito criança. Volto a olhar e beijo os lábios de minha menina num selinho trêmulo, tendo a plena certeza que estou fodidamente apaixonado por ela.
_ Eu ti amo... ti amo meu amor... não sei o que faria se esse louco tivesse te ferido...
Ouço meu celular tocar e atendo sabendo ser o Renato, eu havia enviado o áudio pra ele.
_ Renato...
Falo abraçado ao meu amor sem conseguir disfarçar minha voz de choro.
_ Caique? Pelo amor de Deus que áudio foi esse que me mandou? como você está?
_ Eu to bem, por favor agilize tudo pra mim, manda a polícia e uma ambulância pra cá.
_ Claro, me manda o endereço daí por mensagem. E a Nicola? Não me diga que...
_ Ela está bem... eu acho... está desmaiada...
_ Porra! Porque permiti que fosse sozinho? Que porra de amigo eu sou...
_ Eu estou bem cara... vou te mandar o endereço daqui, mande eles virem rapidamente, por favor.
_ Entendi. Me liga assim que conseguir resolver essas questões, não importa a hora.
_ Ligo.
Desligo e envio o endereço pra ele. Olho pra Nicola que continua apagada em meus braços, estou aliviado por ter vindo atrás dela e evitado uma tragédia. Me levanto com ela em meus braços e a levo rapidamente ao quarto onde eu estava, a deposito na cama de solteiro e volto pra sala onde continua deitado no chão o crápula do pai dela, não posso facilitar e tirar os olhos do desgraçado.
Ele tem a péssima idéia de puxar conversa comigo, não faz idéia do quanto estou me segurando pra não meter uma bala no meio da cara dele.
_ Você é o patrão de Ana ou algum namorado de minha filha?
_ Não te interessa, cale a sua boca antes que eu mude de idéia e enfie uma bala na tua cara.
_ Eu to arrependido, não sei o que me deu, amo a minha filha, farei de tudo pra...
_ Nunca mais ouse se aproximar dela, no momento em que fizer isso eu te mato. Aliás, agradeça a ela por ainda estar vivo seu covarde filho da puta. Sua filha veio atrás de você deixando pra trás o próprio filho, e você tenta tirar a vida dela, chama isso de amor? Enfia esse amor dentro do teu cú seu desgraçado.
Perco o controle e parto pra cima dele o chutando e cobrindo ele de soco, descontando toda minha raiva, ele urra de dor quando acerto o braço baleado dele, foda se. Odeio esse verme asqueroso, só não o matei ainda porque sei que Nicola ficará ainda pior.
Continuo socando o desgraçado quando ouço as sirenes e logo a porta da sala se abre num estrondo, policiais me puxam me tirando de cima do Nivaldo que nesse momento se encontra desacordado e com a cara desfigurada.
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POR VOCÊ
Romance( Não recomendado pra menores de 18 anos, linguagem inapropriada, cenas de sexo explícito) Um romance entre um milionário e a neta de sua empregada teria tudo pra ser clichê. Teria se não fosse a vida complicada de ambos. Ela foi estuprada na adole...