Menino?

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Pov's Jaehyun.

Eu não ia fazer nada com os Senhores Kim, mas o jeito que Johnny me segurou foi tão bom que eu resolvi deixá-lo pensar que sim e isso durou até depois que eles já tinham ido embora.

– Está tudo bem? – Ele perguntou em meu ouvido e eu concordei com a cabeça. Ainda estávamos na casa de Taeyong, os pais de Doyoung tinham ido embora a algum tempo e estávamos esperando a pizza chegar e Taeyong estava fazendo uma comida para que o seu esposo pudesse comer. Mesmo ele teimando que comeria três pizzas sozinho. Meu marido beijou a lateral da minha cabeça e encostou a testa ali, fechando os olhos e eu fiz o mesmo.

– Appa. Me ajuda aqui... O filho idiota de vocês é um idiota. – Haechan disse um pouco alto demais e Taeyong jogou uma almofada em sua direção, mas Mark foi mais rápido e a pegou, antes que atingisse o rosto do moreno.

– O que o idiota do meu filho Idiota, fez? – Perguntei baixo e segurando a risada, enquanto Johnny entrelaçou nossos dedos e eu os levei até sua boca para que ele os beijasse. É uma sensação boa.

– Ele tá falando que o peixe morre afogado.– Meu filho disse indganado, olhei para Mark e ele piscou para mim e Johnny. Tadinho do meu pequenino.

– Ele está certo, meu amor.– Eu me lembro de ter tido essa conversa com Mark, Haechan tinha o perguntado e ele veio me perguntar. – Os peixes sobem para respirar a todo momento, se você segurar ele lá em baixo, ele morre afogado.– Haechan me olhou com dúvidas, eu nunca minto, então ele acreditou em mim.

– É mentira, filho. Se você segurar ele embaixo d'água, ele morre sem oxigênio, mas afogado eles não morrem. Parem de ser malvados com ele.– Johnny se prônunciou e Haechan fechou a cara.

– Eu não vou mais falar com vocês. Mark, durma no meu quarto hoje, sua cama é confortável demais para eu sair dela. – Ele foi para cozinha e Mark foi logo atrás.

– Você deixou ele bravo. – Eu disse para Johnny que me olhou em dúvidas. – Você quem disse para ele do peixe. Eu disse o que ele queria ouvir. – Ele soltou uma risada fraca e revirou os olhos. – E não revire esses olhos para mim.

– Desculpe, iludidor de crianças. Eu só falei a verdade para ele. – Beijou minha testa e me puxou mais para perto, me virando e me deixando com as costas em seu peito. – Nós precisavamos conversar, Jae.

– Diga. – Falei ainda olhando para TV que estava ligada em um filme e me aconcheguei mais em seu peito.

– Não é uma coisa tão simples, amor. – Me virei um pouco e o olhei nos olhos.

– Está tudo bem? – Perguntei e Johnny sorriu.

– Está sim, meu anjo. Eu só acho que não é uma coisa muito simples, sabe? – Me virei totalmente e fiquei de joelhos, no meio de suas pernas, peguei suas mãos e pousei em minhas coxas.

– Apenas fale, amor... – Sorri confiante e Johnny respirou fundo.

– Eu estava pensando... Nossa vida está boa, nossos filhos estão crescidos, eu estou com saudades de ter bebês em casa. Nós... nós podemos ter um bebê novo? – Ele disse tão rápido que eu tive que pensar por um tempo, para poder entender. Oh... Um filho?

– Um filho? – Johnny suspirou pela vigésima vez e baixou a cabeça.

– Eu sei, é uma coisa idiota. Nós não temos mais idade para isso. Desculpa. – E mais uma vez, ele disse em um folego só.

– Johnny? – O chamei e ele me olhou, seu rosto vermelho, ele estáva segurando fortemente o choro. – Como você pretende chamá-lo? – Sorri o máximo que eu pude. Eu realmente queria isso, mesmo que eu  tenha sido pego de surpresa, mas vi que realmente quero. Vai ser legal.

Our Teens! [JohnJae] (Book 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora