Pov's Jaehyun.
– Está vendo o por que de eu não querer que você ficasse sabendo? Você não iria entender. – Cheguei na cozinha e Johnny estava tomando água de costas para mim e de frente para a pia.
Ele não falou nada, nem se quer me olhou. Me sentei em um dos bancos que estavam ali e o observei, suas costas largas cobertas por uma camiseta branca lisa, seus cabelos agora longos. Maravilhoso.
– John?. – E nada dele virar para mim. – Viu? Você está sendo idiota. Eu venho para ajudar com essa história, estar do lado de vocês, eu não sabia que Minji ia voltar, eu não sei o por que disso tudo. Você age como se a culpa fosse minha. – Me levantei e fui em sua direção, suas mãos seguravam forte na beira da pia, seus olhos fechados com força e ele mordia seu lábio inferior, Johnny estava se segurando para não explodir.
– Me deixa sozinho, Jaehyun. Por favor? Apenas... Apenas me deixe sozinho, não quero mais gritar com você. – Seu tom era baixo, cuidadoso.
– Amor? Converse comigo. Não guarde tudo isso dentro de você. – Tentei colocar minha mão por cima da sua, mas ele a tirou com uma certa violência. – Johnny?
E Bum!!
– Não, nada de Johnny. Jaehyun, pensa comigo, imagina se fosse eu quem teria viajado, te deixasse por quase dois meses depois de passar quase 14 anos sem dormir uma noite separados. Imagina também, você ter que cuidar de não só de você, mas de quatro pessoas? Oh e não vamos esquecer de imaginar que a mãe do Mark sei lá, surgisse do nada, por que eu não faço a menor das ideias de onde ela está e quisesse "Falar comigo", seu filho desesperado e você não saber o que fazer, precisando de mim e eu venho, mas Oh, eu venho escondido, me escondo na casa do nosso outro filho e ainda por cima, falo na maior tranquilidade que tenho conversado com ela e que marcamos de nos encontrar. Como você iria reagir? Com certeza, eu já estaria morto, então, tem como você me deixar sozinho só pela porcaria de uns minutos?. – Suas palavras foram jogadas e eu me segurei muito para não chorar. Mesmo ele não gritando, suas palavras foram fortes, ele estava sofrendo e a culpa disso tudo era minha. Eu nem deveria ter aceitado essa viagem. Eu nem deveria existir agora.
– Ok! – Foi a única coisa que eu consegui dizer antes de sair da cozinha, passei pela sala, onde todos estavam sentados e quietos e fui em direção a porta.
Donghyuck tentou me chamar, mas já era tarde, meu carro já estava virando a esquina.
Depois de horas andando sem destino, lágrimas e ligações não atendidas, minha barriga começou a me avisar que precisava comer algo. Parei em uma lanchonete e resolvi tomar um chá.
– Jaehyun?– Eu estava quase terminando meu chá, quando alguém me chama. Sinto uma mão em meu ombro e olho em direção a dona dela.
– Minji?. – Ela não tinha mudado quase nada. Apenas o normal do passar do tempo. – Desculpe, mas eu já estou de saída. – Me levantei e quando eu ia me afastar, Minji me surpreendeu com um abraço forte. Fiquei paralizado, sem saber muito o que fazer, esperei que o abraço acabasse com os braços ao lado do meu corpo e ela pareceu perceber.
– Não precisa ser assim, não é como se eu fosse te fazer mal. – Minji sorriu sem mostrar os dentes e eu revirei os olhos.
– Olha, eu te conheço muito bem e sei que você está sendo falsa. Eu não deveria estar aqui, não deveria estar falando com você, mas já que estou, vamos direto ao ponto: Deixe minha família em paz. Não chegue perto dos meus filhos, principalmente o Donghyuck. Se eu ficar sabendo de algo, eu vou atrás de você e vai por mim, não vai ser bom. Agora, se me der licença, eu vou ir conversar com meu marido que, por sua culpa, esta bravo comigo. Muito obrigado. – Sai da lanchonete e entrei em meu carro. Quando cheguei em um lugar distante o bastante e parei o carro.
Encostei minha testa no volante e gritei. Gritei até minha garganta doer e me faltar ar. Eu não aguento mais isso. Por Deus, o que eu fiz de errado? Por que está dando tudo errado? Liguei o carro novamente e pluguei meu celular no auto falante do rádio e disquei o numero de Johnny.
– Jaehyun, meu Deus, onde você está? Eu estava preocupado. – Sua voz aflita soou pelo carro e eu fechei os olhos, suspirando profundamente.
– Desculpe, Johnny. Eu precisava pensar um pouco. – Respirei fundo mais uma vez e continuei. – Você já está em casa? – Perguntei baixo e o silêncio reinou. – John?
– Oh, Desculpe. Eu... Eu estou em casa. Você vem pra cá ou vai para o Taeyong? – Johnny perguntou suavemente. Ele tinha a voz cansada e eu sabia que a culpa era minha.
– Eu posso ir para casa?. – A risada que eu mais amo e que eu senti tanta falta soou pelo alto falante do carro e eu não consegui deixar de sorrir.
– Eu e nossa cama estamos te esperando. Onde você está?. – Eu estava em um bairro um pouco distante de onde moramos, pois nunca havia passado por ali. Fazia 9 anos que moravamos em Streeterville, no bairro S Julian St, um cidade e bairro tranquilo e bastante seguro para nossas crianças.
– Eu estou em... Deixe eu ver aqui, – Passei em frente a um poste e vi, nossa. – Eu estou em E Chicago Ave. Sabe onde é? – Soltei uma risada, por não saber onde eu estou e Johnny me acompanhou.
– Você está um pouco perto, amor. Eu só não sei te explicar como você vem. – Sua voz agora era tão tranquila, me transmitiu uma paz tremenda.
Peguei o celular e abri o Gps, programando para chegar em minha casa e vi que realmente, não estava tão longe.
– Eu já coloquei o GPS, meu amor. Estou chegando. Okay?. – Voltei a dirigir a caminho de volta e Johnny me fez companhia.
Quando estacionei na garagem, meu marido me pediu para entrar em silencio, pois as crianças já dormiam e era bem tarde. Subi até nosso quarto e encontrei Johnny esparramado na cama. Apenas de cueca branca, com a barriga para baixo, tranquei a porta e me aproximei em silêncio e me abaixei, ficando como rosto perto de sua bunda, abri a boca e peguei uma boa quantidade de sua carne entre meus dentes.
– AAAAAH. JAEHYUN, JAEHYUN, JAEHYUN. PARA. - O castanho gritou, abri minha boca e corri para tapar sua boca.
– As crianças, silêncio. – Tirei minha mão e beijei seus lábios, Johnny me puxou para cima de seu corpo e tirou minhas roupas, iniciando uma noite para matar saudades, desejos e amor, muito amor!
ESCLARECIMENTO
Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.
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Our Teens! [JohnJae] (Book 2)
General FictionDa caixa de cereais nasceu uma família e a história dela só está começando. Confusões, risadas, brigas, birras, mas o mais importante prevalece... o amor que reina na residência dos Jung Seo! A história é uma adaptação com total permissão do autor...