Retorno.

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Pov's Johnny.

Isso da volta da Minji não me preocupava muito, o que me preocupava, era como Jaehyun iria reagir e ainda mais, como Haechan ficaria em relação a isso.

Coloquei Chenle em sua cama, depois dele vir pedir para dormir comigo, pois estava triste e com saudades demais do Papa Jae dele. Meu filho tinha dormido com o corpinho esparramado na cama e a cabeça em minha barriga.

Voltei para meu quarto e peguei o telefone, já eram quase duas da manhã e lá em Tókio é dia, mandei uma mensagem para Jaehyun e ele me respondeu prontamente.

"Eu"
"Amor?"

"Jae Love"
"AMOR! QUE SAUDADES... Oh...Amor!"

"Eu"
"Hahahaha! Você é bobo."

"Jae Love"
"E você me ama"

"Eu"
"Mais do que tudo..."

"Jae Love"
"Pode ir falando... O que aconteceu?"

"Eu"
"Como? Como você... Deixa.. eu tenho uma noticia."

"Jae Love"
"Olha, Johnny... Isso é normal, é coisa de homem, um dia paramos de "Funcionar" quando eu voltar, vamos no médico. Você não vai usar agora mesmo, não se preocupe :)"

"Eu"
"Oi? Jaehyun, não é isso. É uma coisa importante e para sua informação, eu funciono e muito bem... Você me distraiu, eu ia falar que a Minji voltou e você faz isso. Muito obrigado!"

~Chamada recebida de "Jae Love"~

– Jaehyun? – Perguntei confuso e nada foi respondido. – Amor, tá tudo bem? Você sabe que estamos em uma ligação, não sa...– Fui interrompido por um grito abafado vindo do outro lado. – JAEHYUN?

– Eu vou voltar para Chicago. O Haechan já a viu? Johnny, não deixa. Ele já sofreu tanto pela ausência dessa mulher e meu Deus, não deixe ele sofrer mais. – Jaehyun dizia desesperado e aparentemente se mexendo bastante.

– Jaehyun. Ele não sabe ainda. Eu vou cuidar do nosso bebê. O Mark, Taeyong e até o pequeno Chenle ajuda a deixa-lo bem. Fique calmo, meu amor. – Tentei parecer calmo, mas eu não estava conseguindo, Jaehyun nervoso no outro lado do mundo, com Mark nervoso e com medo aqui e eu no meio de tudo isso, apenas querendo que todos os meus fiquem bem.

– Espera. Como você sabe que é ela? Ela que te procurou? – O barulho parou do nada e Jaehyun ficou em silêncio.

– Ela é professora do Chenle. Mark foi buscá-lo na escola e parece que ela reconheceu seu nome no nome do Chenle e disse para ele que era importante na vida de vocês. – Falei tudo o que eu sabia e Jaehyun suspirou.

– Chenle vai mudar de escola. – Ele disse decidido e eu me arrumei na cama, sentando com as costas na cabeceira da cama e com as pernas cruzadas como um índio.

– Você sabe que vai ser dificil, não sabe? – Já tinha sido bastante dificil de por Chenle nessa escola, as outras estavam lotadas e sem vagas ou eram caras demais.

– Eu estou conseguindo um bom dinheiro, talvez até assine um contrato com uma das filiais da empresa que ta cobrindo evento e vai entrar um tanto a mais de dinheiro. Nosso filho não voltar para essa escola. – É. Parece que ele não volta mesmo.

– Papa? – Um furacão castanho entrou no quarto e me abraçou. Meu filho chorava muito e estava claramente angustiado.

– Dong? É o Donghyuck? Ele ta chorando? John, coloca no viva voz. Por favor? – Jaehyun praticamente gritava do outro lado da linha e eu sem saber o que fazer, apenas colquei no viva voz e acolhi Haechan em meus braços o ninando. – Filho?

– Hn? – A cada minuto Haechan se aninhava ainda mais em meus braços. Eu vou acabar com a vida da Minji.

– Filho, não chore. Por favor? Olha só, ela não vai fazer nada contra nós. – A voz do meu marido era aflíta, eu queria tanto que ele estivesse aqui.

– E se ela quiser me levar para morar com ela, appa? Eu não quero. Eu gosto daqui, eu não quero deixar os meninos e o Papa. E ela vai me tirar do Mark, eu... eu... – Mark entrou no quarto desesperado e respirou fundo ao ver o irmão em meus braços. Ele se aproximou e passou as mãos nos cabelos castanhos, Haechan fichou os olhos e pegou a mão de Mark, entrelaçando seus dedos. Sorri para os dois e eles retribuiram.

– Meu anjo, ela não vai te tirar da gente. Eu não vou deixar. – Jae disse e eu sussurrei um "Nem eu" e Mark concordou. – Viu só? Nenhum de nós vamos deixar isso acontecer. Até o Chenle entraria nisso, apenas para te ver sorrindo e com a gente, meu amor. – Sua voz era tranquila e calma. Haechan olhava para o aparelho em minha mão com um sorriso.

– Obrigado, appa. Eu só... Só não quero ver ela. Eu não gosto nem um pouquinho dessa mulher. – Haechan disse e beijou a mão de Mark.

– Nós não vamos mais encontrá-la. Vamos mudar seu irmão de escola e vamos nos livrar dela, kay? – Eu disse enquanto Haechan se levantava, ele beijou meu rosto e foi se sentar no colo de Mark, o abraçando forte.

– Isso. Nós vamos ficar bem longe dela e vamos esquecer aquela mulher, tudo bem?. – Meu marido disse decidido e os meninos concordaram com a cabeça. – Eu não ouvi nada, gente. – Nós três rimos e Jaehyun ficou curioso, perguntando qual a graça e se estávamos tirando sarro dele.

– Não, meu amor. E que você perguntou e eles apenas concordaram com a cabeça. Eles esqueceram que você não pode vê-los. – Expliquei o que estava acontecendo e Jae enfim, riu.

– É bom ouvir a risada de vocês. Faz me sentir mais perto de vocês e meu coração fica quentinho. – Meu Jae disse suave e todos nós ficamos em silêncio. Não precisamos dizer nada para sabermos que todos nós concordavamos com ele.

– Por que vocês estão rindo?. – Chenle apareceu na porta do quarto, com seus cabelos todo bagunçado, usando uma camiseta de Taeyong, que segundo ele, "É uma camiseta irada" mas ficava muito grande em seu pequeno corpinho, então ele só usa em casa ou para dormir.

O pequeno correu até nós e pulou na cama, engatinhando até mim e sentando em minhas pernas.

– Filho? – Chenle procurou por todo lado e eu ri baixinho. 

– No telefone, filho. – Entreguei o aparelho para o menino e ele sorriu grande.

– Oi Dad. Como se fala "Eu sou um príncipe" ai onde você tá? – Ele perguntou animado e a conversa durou por quase uma hora, até que os meninos foram para o quarto deles e Chenle voltou a dormir em meu colo. O arrumei em minha cama mesmo e o cobri, o deixando confortável.

– Johnny? – Jae chamou suavemente e eu apenas fiz um som de concordancia, me arrumando na cama e também ficando confortável. Eu estava muito cansado. Já eram quase quatro da manhã e eu tinha que acordar as seis, para ir trabalhar. A última coisa que eu ouvi antes de pegar no sono foi

"– Durma bem, amor da minha vida. Eu te amo!" – E fui para o mundo dos sonhos.

               ESCLARECIMENTO

Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.

Our Teens! [JohnJae] (Book 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora