Eu não quero.

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Pov's Jaehyun.

– Eu quero ver o meu filho. – Minji estava parada na porta da frente. Sua expressão era decidida, mas ela vai ter que mudar isso, pois ela não entra aqui.

– Seu filho está na casa da laranja. Tchau!. – Johnny fechou a porta na cara dela e se virou, vindo em minha direção. Depois do segundo passo, novas batidas foram ouvidas. Antes que Johnny chegasse a porta, eu me levantei e abri primeiro.

– Minji, vai embora. Eu não quero que você entre aqui, passe perto daqui e nem mesmo pense em algo relacionado a essa casa e minha família.– Me segurei para não gritar e chamar a atenção dos meninos, mas já era tarde demais.

– Appa?. – A voz de Haechan soou pela sala e meu coração falhou uma batida. – Está tudo bem?

– Vem aqui, meu amor. Papa vai te mostrar uma coisa. – Johnny se aproximou de Haechan e passou o braço em seus ombros, o levando em direção a cozinha. Antes que eu pudesse impedir, Minji passou por mim e parou no lugar, assim que viu Haechan abraçado com o pai.

– Donghyuck?. – Foi a única coisa que saiu da boca da mulher. Meu filho olhou em sua direção e sua expressão foi de sorrindo para assustado em um segundo.

– Papa, ela.. Ela pode ir embora?. – Ele segurou o colarinho da camiseta de Johnny e olhou em seu rosto, com seus olhos e bochechas vermelhas, como se precisasse de uma fonte de apoio e Johnny o abraçou. – Por favor?

– Ela vai, meu anjo. Você e Mark voltem para o quarto, hun?. – Meu marido beijou a testa dos nossos dois filhos e Haechan agarrou fortemente a mão de Mark , voltando para o andar de cima em poucos segundos.

– Eu não vou gritar, não vou xingar e não vou pedir duas vezes... Saia daqui agora ou eu vou ser obrigado a chamar a polícia?. – Johnny se aproximou de mim e se colocou em minha frente. Fiquei nas pontas dos meus pés e o abracei pela cintura. Pude ver que Minji estava bastante abalada ao ver Haechan, mas ela deveria ter pensado nisso antes de sumir no mundo.

– Ele está tão grande e lindo. – Sua voz era chorosa e baixa.

– Graças a mim e ao Johnny. Por que se fosse depender de você, ele nem se quer existiria. – Perdi o resto da paciência que eu tinha e joguei as palavras no ar.

– Você não sabe como foi para mim deixar meu filho, não sou tão fria como você pensa, Jaehyun. – Minji tinha seus olhos cheios de lágrimas, sua feição triste e abatida.

– Desculpe Minji, mas eu não posso fazer nada. – Dei de ombros e ela revirou os olhos.

– Vocês vão se arrepender. Ele tem dezessete anos. Ele ainda tem que ficar com a mãe dele. – Ela disse tentando ser ameaçadora e Johnny riu.

– A mãe dele sou eu. E eu sei que sou linda e tudo mais. – Johnny fez uma pose e mexeu sua mão que não estava em sua cintura, como se já soubera de tudo isso. Eu segurei a risada e tive a certeza que eu tenho o melhor marido de todos. – Agora vamos parar de falar de mim e de qualquer coisa, vá embora do meu castelo, não é assim que você se refere ao meu casamento e vida? Um conto de fadas? Então, o príncipe Jaehyun, meus filhos e eu, precisamos fazer coisas reais. – Ele abriu a porta novamente e fez um gesto para Minji passar, e assim foi feito. – Tchau. 

Não foi dado tempo de Minji falar nada e mais uma vez a porta tinha sido fechada em sua cara.

– Será que não vamos ter mais paz. – Abracei Johnny pela cintura e encostei minha testa em seu peitoral.

– Eu espero tanto que tenhamos. Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso?. – Ele me segurou ainda mais forte e eu subi em seus pés, sorri e beijei seus lábios suavemente.

Our Teens! [JohnJae] (Book 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora