Você não vai.

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Pov's Johnny.

– Jaehyun? – Meu marido estava deitado no chão, aparentemente ele havia caído e as coisas caíram em cima dele. Ele não estava em outro país?. – O que está acontecendo?

– Johnny. Oi, amor. – Ele se levantou rapidamente e veio até mim, dei um passo para trás e Jaehyun parou no meio do quarto.

– Estou saindo. – Taeyong disse rápido, me empurrou levemente para dentro do quarto e fechou a porta.

– Johnny?. – Ele tentou se aproximar novamente e eu estendi a mão, em sinal que era para ele parar. Ele estava se escondendo, não me avisou que tinha voltado, ele não queria que eu soubesse. Eu não entendo.

– Comece. – Encostei na porta e fiquei olhando para ele. Estava diferente, mais magrinho, mas ainda sim, perfeito. Minha vontade era de pegá-lo em meus braços, beija-lo e dizer o quanto eu estava sofrendo de saudades e o quanto eu o amo.

– Eu voltei para conversar com Minji, para ela deixar a nós todos em paz. – Falou enquanto arrumava os cobertores dentro do armario. – Eu não queria que você soubesse por que eu vou ter que voltar para Tókyo e não quero sofrer por despedidas outra vez. – Jaehyun terminou de arrumar e virou para mim. – Desculpa?

– Eu não sei o que dizer. – Dei de ombros e meus olhos ainda presos em seus movimentos. – Eu nunca fui de fazer isso e você sabe, mas como hoje o mundo resolveu ser estranho, eu vou aproveitar. Você não vai conversar com a Minji. – Ele parou novamente e ficou me olhando. Jaehyun respirou fundo e se sentou na grande cama de Taeyong e Doyoung.

– Vai ser bom para nós, Johnny. Você sabe disso. – Jaehyun se sentou e cruzou as pernas, com os benditos tênis em cima da cama. Bateu em sua frente para eu sentar e assim eu fiz, mas sentei o mais distante possível.

– Não vai ser bom para nós, ela vai te deixar triste, eu vou ficar triste. Ela vai querer ver Donghyuck e vai por mim, é a última coisa que ele quer e pelo amor de Deus, tire esses tênis de cima da cama. – O baixinho que antes estava sério, soltou uma risadinha e estendeu o pézinho direito em minha direção.

Desamarrei seu cadarço lentamente e retirei o calçado, revelando sua meia vermelha com vários Homens Aranha. Não consegui deixar de sorrir.

Jae aproximou o pézinho vermelho do meu rosto e me olhou intensamente, com dois dedos passando por seu lábio inferior, me provocando.

– Beijo?. – Perguntou inocente e eu segurei seu pé com cuidado, levei até meus lábios, beijei a sola de seu pé e Jaehyun riu baixo. Em um movimento rápido, Jaehyun se jogou em minha direção.

Seu pequeno corpo em cima do meu, suas mãozinhas em meu cabelo, me puxando para cada vez mais perto enquanto sua boca atacava a minha fervorosamente. Me virei, ficando por cima e segurei as duas mãos ao lado de sua cabeça.

Eu estava entre suas pernas, que estavam em volta de minha cintura, me prendendo ali e prensando sua virilia na minha, ele estava cláramente animado, assim como eu. Como eu estava com saudades desse corpo. Do meu Jaehyun.

– Hoje não. Passei a língua em seus lábios e beijei os mesmos. Me levantei, o deixando esparramado na cama, me sentei na cadeira que Doyoung usa para desenhar seus sapatos e Jaehyun se virou na cama, ficando de barriga para baixo e me encarou.

– Você é um cretino. – Pegou o seu outro sapato e tacou em mim, mas para minha sorte, Jaehyun é terrivel na mira.

– Eu não fiz nada. – Juntei todo meu cabelo com meus dedos e os prendi com um amarrador que estava em meu pulso.

– Exata... – Batidas fortes foram ouvidas e nós dois olhamos em direção a porta.

– DAD? VOCÊ TÁ AI? ABRE, POR FAVOR? – A vozinha do Chenle se fez presente e Jaehyun pulou da cama, correu até a porta e a abriu, sendo atacado por três furacões chorosos.

– Eu senti tanta saudades de vocês, meus amores. Vocês estão tão lindos. – Jaehyun beijou um por um de nossos filhos e Haechan o abraçou novamente. Seu corpo tremia e ele soluçava alto. – Calma, calma, meu anjo, o appa está aqui. Fica calmo, meu amor. – Meu marido segurou o rosto do nosso filho e secou suas lágrimas com seus pequenos polegares.

– O senhor não vai mais viajar, né? – Haechan perguntou baixinho e Jaehyun fez bico, pois ele iria sim, outra vez, mas seria difícil para Haechan e os outros.

– Vamos lá para sala, nós podemos conversar melhor, hun? – Fomos todos para a grande sala e nos sentamos espalhados por ela. Jaehyun sentou-se ao meu lado e pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos e levando nossas mãos juntas até meus lábios. Beijei nossos dedos e ele sorriu grande.

– Eu te amo. – Sussurrou e aproximou seu rosto do meu. A essa hora, eu já tinha esquecido toda a birra que eu estava e só aproveitei o carinho que ele fazia em meu nariz com o seu. Nosso carinho foi interrompido por um travesseiro que foi atirado em nossa direção. – Ok. Nossa. Pedindo assim, nós paramos. – Jaehyun disse rindo adorávelmente e eu sorri. Eu poderia ouvir essa risada 24 horas do meu dia.

– ...E ela conseguiu meu número na escola do Chenle e nós vamos conversar. – Depois de explicar tudo sobre Minji, falar que infelizmente vai ter que voltar a ficar longe de nós e acalmar Haechan, Jaehyun concluiu e tentou pegar novamente minha mão.

– Não, você não vai. – Me levantei e parei em sua frente. – Bom saber que meu marido fala com a ex, volta da porcaria do outro lado do mundo, se esconde de mim e dos filhos e de bônus, volta para falar com... Ela. Mas quer saber? Dane-se. Você faz o que você quiser. Afinal, você é um homem sozinho e sem responsabilidade, não é mesmo?. – Sai da sala e fui para a cozinha. Esse assunto todo já tinha me cansado. Eu só quero que isso acabe logo e minha vida volte ao normal.

               ESCLARECIMENTO

Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.

Our Teens! [JohnJae] (Book 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora