Pov's Jaehyun.
Eu quebrei meu braço.
Estávamos no parque e eu pedi para que Johnny me empurrasse no balanço, ele estava muito devagar e eu pedia para ir mais forte.
~Flash Back on~
Chegamos no parque e eu corri com as crianças para o Play, Johnny veio nos acompanhando, mas ele vinha andando calmamente. Coloquei Jeno em um dos balanços para bebês e Chenle em um dos maiores.
– Empurra o Jeno que eu fico com o nosso pequeno. – Ganhei um beijo no nariz e fui para trás de Jeno, que batia suas mãozinhas no plástico do balanço. Comecei a empurrar lentamente e ele soltou uma risada alta, gritando pequenos "Yup's".
Depois de um tempo, Taeyong veio chamar pois estava na hora de Jeno se alimentar e Chenle foi com ele. Me sentei em um dos balanços e Johnny me empurrou lentamente. – Vem aqui para minha frente, amor. – Ele fez o que eu pedi e eu dei um impulso forte, chegando perto dele e beijando seus lábios rapidamente antes de voltar para trás.
– Eu quase morri do coração, amor. – Johnny colocou a mão no peito e se debruçou para frente, eu comecei a rir.
– Me desculpe, mas eu tinha que fazer isso, eu vi em um dos desenhos do Chenle e queria saber se dava certo mesmo. – Abri um sorriso amarelo e visivelmente forçado e Johnny me olhou, em um movimento rápido, meu marido correu até mim e eu fechei os olhos, quando abri, eu tinha Johnny sentado em meu colo, com as pernas uma de cada lado de mim e segurando na corrente do balanço. – Você é louco!
– É bom ter um ataque cardíaco, né? O mundo gira, Jung Seo. – Sua expressão era de vitória, mas não por muito tempo. Comecei a balançar a nós dois e ele arregalou os olhos, imitei seu sorriso de antes. – Menos, Jaehyun. Nós vamos cair.
– Nós não vamos, não. Eu sou o rei do balan... – Antes que eu pudesse pensar em algo, nos desiquilibramos e fomos direto ao chão.
Para o meu azar, eu cai por baixo e em cima do meu braço, Johnny veio com tudo e ajudou ainda mais. Era uma dor insuportável, comecei a chorar na hora e Johnny se levantou, me pegando e tentando me acalmar.
– Meu b-braço. Tá d-doendo, Johnny. – Escondi o rosto em seu pescoço, meu braço, que eu tinha certeza que havia quebrado, estava junto ao meu peito.
– Calma, meu anjo. Eu posso ver? – Neguei imediatamente e meu marido suspirou. Eu não quero sentir mais dor.
– Vai doer mais, Johnny. – Disse em meio a lágrimas e soluços, e fui abraçado novamente. Forte e protetoramente.
– Eu vou te levar no médico. Ele vai cuidar da sua mãozinha, ok? – Não disse nada, apenas o agarrei o mais forte que consegui e o deixei me guiar até onde Taeyong estava com as crianças e o esposo.
~Flash Back off~
Depois de fazer o procedimento, nós finalmente conseguimos sair daquele lugar horrível.
No caminho de volta, pude reparar na mão de Johnny. Tinha manchas roxas e de pequenas unhas, peguei sua mão e pude constatar que tinham sido feitas por mim.
– Não se preocupe, Jae. Não é tão doloroso quanto parece. – Sua voz grossa me tirou dos meus pensamentos, eu havia pego a pomada que passamos nos machucados de Chenle e Haechan e estava passando nas marquinhas.
– Eu não queria ter feito isso. Me desculpe. – Guardei a pomada no porta luvas e voltei a pegar sua mão, a deixando aberta em minha coxa, enquanto passava as pontas dos meus dedos nos lugares sem machucados.
– Dad, eu posso desenhar em seu braço de giz? Por favor? Eu prometo que vou deixar bem lindo. – Chenle apareceu entre os dois bancos, mas logo voltou a sua posição anterior, guiada por Mark.
Eu tenho certeza que quem ensinou isso de "Braço de Giz" foi Johnny. Ele fez o mesmo com Mark, quando ele era menor e teve que por gesso, ele tinha caído quando subiu em uma árvore para pegar uma pipa para Haechan.
– Claro, meu amor. Você pode usar suas canetinhas coloridas e usar todo o seu talento. – Meu filho bateu palmas alegres e logo que chegamos em casa, correu para seu quarto, voltando em seguida com uma caixa gigante de várias cores de canetinhas diferentes.
Me sentei no chão, com meu braço em cima da mesa de centro de nossa sala e Chenle começou seu trabalho. Johnny em um certo momento sumiu para a cozinha com a desculpa de fazer alguma coisa para nós comermos.
Chenle realmente mostrou seu talento e deixou o gesso extremamente colorido e lindo, mas havia sobrado um espaço e ele estava sem idéias.
Ele correu até a cozinha dizendo que ia perguntar ao Papa o que ele poderia fazer em meu braço de giz, que havia vários desenhos conhecidos e de sua autoria. O meu pedacinho preferido era de longe o que ele tinha obrigado a todos da família a assinar. Até pequeno Jeno fez a dele. Com a ajuda de seu pai, saiu um "J" todo tortinho e com canetinha vermelha.
– Voltei. – O garoto se sentou novamente em sua almofada, mas agora ele tinha o celular de Johnny em suas mãozinhas. – O Papa Johnny me ajudou e agora vou terminar o braço de giz do Dad e depois ele disse que vai me lavar no chuveiro do quintal. – Meu filho dizia distraído, mas animado, enquanto terminava o seu trabalho.
Ele adorava tomar banho no chuveiro que tinha perto da piscina, Taeyong o ensinou que dava para ele tomar banho e depois ir para o escorregador que dava acesso a piscina e ele ia mais rápido, agora ele quer sempre.
Mas eu tenho certeza que ele vai ser tapeado por seu Papa e não iria para piscina hoje. Estava esfriando e já era tarde.
– Acabou. – Finalmente. Meu braço estava dormente ainda, mas começou a ficar dolorido após a primeira hora de desenhos. – O senhor gostou?
– Eu amei, meu... JOHN? – As crianças olharam confusos para mim enquanto eu olhava bravo para meu marido, ele apenas mandou beijo em minha direção e sorriu.
Taeyong, que estava sentado com seu esposo e filho no sofá, se levantou e veio até mim, pegando meu braço e vendo o motivo de minha indignação. Ele começou a rir e tirou a dúvida de todos.
Em letras grandes e coloridas, estava estampado em meu gesso:
"Pertence a John Jung Seo e sua família."
ESCLARECIMENTO
Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.
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Our Teens! [JohnJae] (Book 2)
General FictionDa caixa de cereais nasceu uma família e a história dela só está começando. Confusões, risadas, brigas, birras, mas o mais importante prevalece... o amor que reina na residência dos Jung Seo! A história é uma adaptação com total permissão do autor...