Viajem.

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Pov's Jaehyun!

Depois do natal, que acabou com todos nós jogados por toda a casa. Johnny e eu deitamos no tapete e nos abraçamos, Mark e Haechan também. Taeyong se jogou na poltrona e Doyoung deitou no colchão inflável com o pequeno Jeno. Chenle entrou dentro de sua casinha de brincar nova e fez a sua cama alí mesmo.

Quando acordamos já era hora do jantar, mas não aguentávamos mais comer, só dei uma fruta para o Chenle e ele comeu. Logo estávamos dormindo novamente.

No dia seguinte, já tínhamos que trabalhar, as crianças estavam de férias da escola, então deixamos Chenle com os irmãos e saímos. Johnny estava no celular, sentado no banco do passageiro, tranquilo e isso estava me deixando louco. Eu quero falar algo, mas não sei como ele vai reagir, não quero deixá-lo bravo.

- Jaehyun? Jae? Amor? - Senti a mão em minha perna e acordei do meu transe. - Desculpe. Está tudo bem?

Eu respirei fundo e Johnny pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos e os beijando.

- Está sim, mas eu ando pensando em umas coisas que vão me deixar maluco. - Disse rápido e Johnny me olhou confuso. - É que... Eu recebi um convite para fotografar um evento de moda. - Seu rosto se acendeu em uma alegria tremenda, seus olhos brilhavam em puro orgulho e ele estava sentindo isso por mim, mas não seria tão certo.

- Isso é maravilhoso, Jae. Quando vai ser? Talvez eu possa comprar algumas camisas ou outras coisas. -Ele dizia animadamente e eu sorria fraco. Infelizmente, ele não poderia comprar nada. - O que foi, Jae? Você não está feliz?

- Não é isso. Feliz com isso, eu estou. Só não estou de ter que ir até Tókio e ainda passar dois meses sozinho lá.- Sua expressão murchou e ele ficou parado, creio eu, que me esperando falar que é brincadeira ou algo do tipo. Quando viu que não iria acontecer, ele se arrumou no banco e olhou para a janela.

- Oh!- Foi a única coisa que ele disse antes de abrir um sorriso claramente forçado. -Vai. Vai ser bom para você. Digo... Para o seu trabalho. - Ele tentou ao máximo não mostrar que estava quebrado.

- Eu não vou, Johnny. Está tudo bem.- Apertei sua mão e ele suspirou.

- Eu sei que vai ser difícil para nós, mas você tem quê ir. É o seu trabalho. Está tudo bem. - Foi minha vez de levar seus dedos até meus lábios e os beijar.

Parei o carro em uma das nossas vagas do estacionamento, tirei meu cinto e o olhei.

- Eu não... - Fui forçado a parar de falar, pois Johnny tinha colado seus lábios nos meus.

- Você vai, vai tirar as melhores fotos e ainda vai trazer roupas para mim, hum? - Ele me olhou nos fundos dos olhos e eu não tive como negar. - Eu te amo, vou amar você lá e ainda vou amar quando você voltar. - Foi minha vez de selar nossos lábios e sorrir.

- Eu te amo aqui, lá em Tókio e vou amar ainda mais quando voltar. - Ficamos nos olhando. Conversando silenciosamente e mostrando o amor que ambos sabemos que sentimos.

(=||=)

~QUATRO SEMANAS DEPOIS, DIA DA VIAGEM~

Hoje eu tenho que ir, deixar minha família e ir para o tal evento. Eu já tinha arrumado as malas, com ajuda de Johnny e Chenle, que ficou o tempo todo em meu colo, dizendo que vai sentir muitas saudades e que ia se colocar dentro de uma mala, só para eu não ter trabalho para levá-lo.

Já fazia uma hora que estávamos no aeroporto. Eu tinha visto as horas erradas e acabou que chegamos cedo demais, sentamos em alguns dos vários bancos de espera e ficamos conversando. Chenle novamente em meu colo, Johnny ao meu lado direito segurando minha mão e Haechan do outro, segurando a minha mão e a de Markie ao mesmo tempo. Taeyong e Doyoung, estavam nos bancos de frente para nós, com o pequeno Jeno, era o xodó da família e de todos que o viam.

- Appa, você tem mesmo que ir?- Haechan olhou para mim, com os olhos marejados e vermelhos, eu estava me segurando ao máximo para não chorar, mas estava quase impossível. - São dois meses. - Ele começou a chorar baixinho e eu o abracei de lado, Johnny pegou Chenle e eu pude abraça-lo de verdade, o trazendo para o meu colo, como eu sempre fazia, quando ele deixava.

- Desculpa, meu amor. Eu também não queria precisar ir, mas é o meu trabalho. Me desculpe. - O abracei apertado e ouvi o chamado do vôo. Haechan soluçou em meu pescoço e eu dixei as lágrimas rolarem. - Eu. Eu tenho que ir.

- Não!- Todos disseram ao mesmo tempo e eu soltei uma risada baixa. Peguei Chenle no colo e ele me abraçou apertado.

- Você promete que vai voltar? Eu já perdi um papai e uma mamãe, não quero perder você. - Ele disse baixinho e escondeu o rosto em meu pescoço.

- Eu prometo que eu vou voltar. Eu não viveria sabendo que o meu príncipe está aqui e eu não posso ajudá-lo a lutar com os dragões ou jogar bola com ele. E eu vou voltar, sabe por que? - Ele faz um som de concordancia e eu continuei. - Porque você é meu filho e eu te amo.

- Eu te amo grandão, Dad. - Meu filho beijou meu rosto e foi com um dos irmãos.

Abracei Taeyong e sua família, dizendo que os amo muito e prometendo que voltaria logo e com presentes. Taeyong tentou negar, mas sei e vi que ele tinha chorado e estava no limites.

Haechan e Mark me abraçaram também e depois de muito choro, juras que voltaria e "Eu te amo", foi a vez de Johnny, a melhor e a pior parte. Ele me abraçou forte e me puxou para cima, me pegando no colo, Johnny escondeu seu rosto em meu pescoço e soluçou alto. Seu corpo tremia e ele me abraçava cada vez mais forte.

- Johnny, desculpa. Ainda dar tempo de desistir. - Johnny me olhou e seus lábios tremiam, claramente segurando o choro.

- N-não. Você tem que ir. E-eu vou ficar bem. - Voltou a chorar violentamente e se escondou novamente. Se eu já estava chorando, naquela hora, chorei mais ainda

Segurei seu rosto com as duas mãos e o beijei. Um beijo cheio de amor, lágrimas e ainda mais amor. Ouvimos o ultimo chamado e nos separamos, ficamos nos olhando nos olhos. Ele dizia que me ama e eu correspondia no mesmo nível.

Nos aproxinamos novamente e nos selamos. Movimentos lentos e carinhosos, sua mão em meu cabelo e a outra ainda me segurando pelo quadril.

- Desculpem, mas o Dad tem que ir. - Taeyong falou baixo e eu dei o último selinho em Johnny, sussurrando que o amava mais do que tudo e me soltei. Peguei minhas malas e fui rápidamente para o portão de embarque. Olhei para minha família e todos eles choravam, eu não estava diferente. Chenle se debatia no colo de Johnny para tentar vir comigo, mas Johnny era mais forte e eu fui mais rápido, entrando no avião e deixando 90% de mim para trás.

               ESCLARECIMENTO

Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.

Our Teens! [JohnJae] (Book 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora