Pov's Johnny.
– Acordem, acordem, acordem. Eu não quero ver olhinhos fechados. Hora de viver. – Eram seis da manhã de uma Segunda-Feira e todos nós tínhamos algo a fazer. Eu tinha que ir para o consultório, Mark para o treinamento, Haechan faculdade, Chenle para escolinha, que infelizmente ainda não conseguimos transferência e Jaehyun iria para o estúdio dele ver como estavam as coisas e se tivesse tudo certo, depois ele vai passar a tarde comigo.
Depois de meia hora de resmungos, choros, -da parte de Jaehyun, se vier ao caso- e reclamações, conseguimos nos trocar e sair de casa. Deixamos Haechan na faculdade e ele foi direto para junto de seus amigos, incluindo aquele garoto que falou com ele no seu primeiro dia, deixando um Mark de cara emburrada para trás. Logo em seguida, deixamos Mark no C.T dos bombeiros, Jaehyun pensa que eu não vi, mas ele quase lambeu os bombeiros com os olhos.
Agora era uma das piores horas! Deixar Chenle na escolinha. Era a primeira vez que Jaehyun ia comigo e eu não estou gostando dessa história.
Chegamos em frente a escolinha e Jaehyun saiu do carro, indo tirar Chenle do banco de trás do carro que foi direto para seu colo. Sai do carro também e peguei a mochilinha de nosso filho.
– Johnny, pegue minha mão, por favor?. – Meu marido disse calmamente e estendeu a mão para mim, peguei sua mão e entrelacei nossos dedos.
Quando chegamos na sala de Chenle, Minji como de costume, estava na porta. Assim que ela nos viu, seu olhar foi diretamente para Jaehyun, que chegou mais perto de mim e apertou ainda mais minha mão.
– Eu tenho mesmo que ficar aqui?. – Chenle perguntou quando ele foi colocado no chão e Jaehyun se ajoelhou, para arrumar seu uniformezinho e ficar a sua altura.
– Olha, meu amor... Nós também não queremos que você fique, mas temos que ter paciência até sair sua vaga em outra escola. – Jaehyun se levantou e sorriu sínico para Minji, ela devolveu o sorriso e Jaehyun completou. – Nós vamos tirar você daqui dessa escola horrível, meu amor. Vamos te por numa escola que tenha professoras melhores, não é, Vida?
– Oh, sim. Nós só vamos procurar vagas. – Eu respondi sorrindo também e Minji fechou a cara.
– Chenle. Oi. – Um garotinho pequenino e com cabelos negros chegou perto de nós e comprimentou animadamente o meu filho e Chenle o comprimentou do mesmo modo. – Esses são seus papais?
– Sim, são. Eles são os melhores papais do mundo todo. – Nosso filho dizia animadamente, mexendo seus braços exageradamente. – Esse é o Papa Johnny e esse aqui e o Dad Jae. – Apontou para nossas pernas, que é onde ele conseguia chegar e pegou nossa mão. – Dad, Papa. Esse é o Sungchan, mas eu o chamo só de Sung. Ele tem lápis de cores muito legais.
– Oi Sung. Você é lindo. – Jaehyun estendeu a mão e o garotinho a pegou, meu sorriso aumentou ao perceber que a mãozinha do garotinho era quase do tamanho da de Jaehyun.
– Nossa, que amor. Vamos acabar com isso? Crianças entrem. – Minji disse seca e Chenle veio até mim, estendeu os bracinhos para cima para eu o pegar e eu fiz isso.
– Tchau, Papa. Eu te amo. – Beijou meu rosto e eu devolvi, iniciamos uma batalha de beijinhos e Chenle acabou ganhando, pois ele mordeu meu rosto. A entreguei para Jaehyun e com ele, Chenle apenas segurou seu rosto e beijou sua testa. – Te amo, Dad.– e assim seguiu junto com Sung para dentro da sala.
Saímos da escola de Chenle e voltamos para o carro. Agora era a última parada, nosso trabalho.
– Eu só vou ver se está tudo bem aqui e vou para lá com você, ok?. – Jaehyun disse e me deu um selinho longo, mas antes dele se afastar, segurei seu rosto e aprofundei o beijo, passei a lingua por seu lábio inferior e a passagem foi dada, Jaehyun se afastou lentamente e um fio de saliva ainda unia nossos lábios. Me aproximei rapidamente e lambi sua boca, pegando a saliva e deixei um selinho em seus lábios vermelhinhos.
– Nos vemos daqui a pouco?– Perguntei baixinho e Jaehyun acentiu sorrindo e me roubou outro selinho, saindo do carro logo em seguida e batendo a porta forte até demais. – Desculpa!. – Se abaixou no vidro fechado e mexeu seus lábios, deixou um beijo no vidro e saiu.
Peguei minhas coisas e fui para o meu consultório, estava na hora de virar um adulto que dava orgulho para minha mãe.
– Princesa Katherine Louise Mendes, por favor?. – Chamei minha primeira paciente do dia e a garotinha veio no colo do que eu acredito ser seu pai. Paciente novos.
Eles entraram e o homem se sentou na cadeira em frente a minha mesa. A menina se encolheu e o homem passou a mão em seus cabelos cacheados.
– Então, o que a Princesinha está sentindo?. – Perguntei e a atenção dos dois se voltou para mim.
– Olha, eu não sei. Eu estava trabalhando e meu marido me ligou desesperado pois ela começou a sentir muitas dores na barriga e vomitou muito também. – Oh. Intoxicação alimentar, talvez.
– Vamos ver o que a pequena tem. Me acompanhem. Por favor?. – Fomos até a grande maca com desenhos infantís e Katherine foi colocada deitada ali. A examinei e realmente a princesa estava com uma intoxicação.
Depois de passar os remédios para Kath, -Eu fui permitido a chamá-la assim, obrigado- eu atendi mais duas crianças e quando estava para chamar a quarta criança, peguei o papel com uma princesa desenhada ao fundo e me surpreendi com o nome e os sintomas.
Nome da princesa: Jaehyun Jong Seo.
Sintomas: Saudades do meu Papa.
– Principe Jaehyun Jung Sei, por favor?. – Jaehyun entrou logo em seguida e se sentou na cadeira, me olhou inocente. – O que você está sentindo, meu anjo?. – Segui o meu hábito costumeiro que eu sempre fazia com os pacientes e Jaehyun seguiu também. Vamos acabar na maca e sem roupas.
– Então senhor Jung Seo. Eu fui seguir minha vida e de repente BUM, senti saudades do meu Daddy. O senhor sabe onde ele está?. – Ele perguntou inocente e sorriu grande. Não consegui evitar um sorriso. – Oh e tem mais, eu estava lá ne? Ai a empresa de Tókio ligou me dizendo que meu trabalho foi perfeito, que eu não preciso mais voltar e que, se eu quiser, assino contrato com eles, mas sem viagens para mim. – Jaehyun ainda falava infantilmente e eu me levantei, o peguei no colo e o beijei. Beijei como se não o visse a anos.
– Eu estou tão orgulhoso de você. Eu sabia que você ia conseguir, meu amor. Eu te amo tanto. – O sentei na maca, que eu estava evitando por que eu tinha que trabalhar e voltei a beijá-lo. Não preciso dizer que eu tive que fechar o consultório por umas horas e mandar a secretária almoçar mais cedo e por mais tempo. Ainda bem que não tinha consultas marcadas.
ESCLARECIMENTO
Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.
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Our Teens! [JohnJae] (Book 2)
General FictionDa caixa de cereais nasceu uma família e a história dela só está começando. Confusões, risadas, brigas, birras, mas o mais importante prevalece... o amor que reina na residência dos Jung Seo! A história é uma adaptação com total permissão do autor...