Primeiros dias.

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Pov's Mark.

Hoje nós voltamos para a escola, bom, Chenle entrou para o fundamental, Haechan para faculdade e eu começo meu curso preparatório para me tornar um bombeiro.

Acordei com o despertador, que indicava seis horas, mas fiquei com os olhos fechados, Haechan se mexeu na cama e se aconchegou em mim.

– Nós temos mesmo que levantar? – Haechan perguntou com a voz fraca e eu beijei sua testa.

– Temos sim. Hoje é um grande dia, meu anjo. – Um sonolento Haechan abriu os olhos, revelando suas órbes! - Bom dia.

– Bom. Sono. Dormir. Mais. – Voltou a fechar os olhos e eu ri baixinho.

– Acordando, crianças. Vamos, vamos. O Dad de vocês não está aqui para jogar água, mas temos o Chenle. Vamos, vamos. – Olhei para a porta e encontrei Papa e Chenle já prontos para voltar a rotina.

Meu irmão usava o uniforme escolar, a parte de cima era um colete, nos pés ele usava seu tênis branco com detalhes coloridos. Ele sorriu para nós e acenou com a pequena mão.

– Bom dia, Chani e Markie. Acordem que temos escola. – Ele disse baixinho, como se quisesse mostrar coragem, mas no fundo, tinha medo e todos nós sabíamos.

– Bom dia, meu amor. – Haechan levantou e ficou me olhando, esperando. Me levantei e o segui para o benheiro. Papa saiu do quarto, avisando que estavam nos esperando e foi para o quarto de Chenle.

Abracei Haechan por trás e o guiei para perto da pia. Ele fechou os olhos e encostou a cabeça em meu ombro. Molhei minha mão e passei em seu rosto, ele despertou e se virou, me abraçando.

– Eu te amo. – Sussurrou em meu ouvido e eu o apertei no abraço.

– Eu te amo. – Sussurrei de volta e fomos para o banho.

(= /| =)

– Eu estou com medo. Você não pode ficar aqui comigo? É só por hoje.– Haechan perguntou quando paramos no grande portão da faculdade que ele inicia hoje. Só nós dois tínhamos descido do carro, meu namorado já tinha se despedido do pequeno e do papa, mas não queria se soltar de mim.

– Eu não posso, meu amor. Só alunos podem entrar. – O abracei e ele me abraçou mais forte ainda. – Você vai se sair bem. Eu prometo.– Passei a mão em seu cabelo e ele suspirou.

– Você acha? – Haechan me olhou com seus olhos esperançosos e eu beijei sua testa.

– Prometo. – Seguerei seu rosto com as duas mãos e selei nossos lábios, olhando diretamente para seus olhos, passando a confiança que precisava.

– Haechan Jung Seo? – Ouvimos uma vóz e nos viramos para ver, nos deparamos com um garoto, um pouco mais baixo que nós e com um sorriso simpático demais para o meu gosto, em direção ao meu Haechan. – Eu sou Renjun Huang e tenho a tarefa de te mostrar a faculdade. – Ele sorriu ainda mais e Haechan me olhou por um instante percebendo como eu estava e apertou mais os braços em volta de mim.

– Ele... Ele pode ir junto? – Haechan perguntou exitante e Renjun fez uma expressão nada boa. – Não? – O garoto em nossa frente negou com a cabeça, sussurrando "Desculpe". Me virei de frente para o meu pequeno e beijei sua testa antes do seu nariz e finalmente sua boca. Aprofundei um pouco mais o beijo e Haechan prontamente respondeu, até sermos interrompidos pela barulho de uma bozina.

De dentro do carro, papa apontou para o pulso, indicando que tínhamos hora e encolheu os ombros, como pedidos de desculpas.

– Nos vemos na hora do meu almoço?– Ele perguntou me olhando novamente com seus olhinhos brilhantes e eu sorri.

– Com certeza, amor. Eu vou estar aqui a uma e quinze em ponto. – Nos despedimos com um selinho longo e eu entrei no carro, olhando até onde eu podia, Haechan entrar na faculdade com Renjun em sua cola.

– Ele vai ficar bem, Filho. Calma. Ele parece seu filho. – O papa riu baixinho e eu bufei alto.

Ficamos em silêncio até chegarmos no Centro de treinamento do corpo de Bombeiros. Respirei fundo e papa pegou em minha mão.

– Você consegue, meu filho. Você disse isso para o Haechan, não é? Você consegue também. – Olhei para ele, que tinha um sorriso confiante no rosto. Sempre me passando a força que eu precisava. – Quer que eu entre com você? Eu posso levar meu bebê lá na sala e te fazer companhia. – Ele diz brincando e eu relaxo um pouco mais.

– Não precisa, mas obrigado, papa. Você é o melhor pai do mundo. Eu posso ir sozinho, eu acho. – Apertei sua mão e me inclinei para o lado, beijei seu rosto e me virei para trás, vendo Chenle sentadinho no seu adaptador e agarrado a sua mochila do Incrivel Hulk, beijei minha mão e pousei em sua testa. – Eu amo vocês.

Sai do carro e entrei no grande prédio. É agora que começa o meu futuro.

(= || =)

Pov's Johnny.

Agora é hora do pequeno. Hoje é o primeiro dia dele e até agora, ele não tinha dito uma palavra sequer. Saí do carro e fui abrir a porta para o meu filho. O tirei do carro e ele não quis ir para o chão, se agarrou em mim e choramingou, então eu entrei com ele na escola e o levei em sua sala.

Eu não estava conseguindo achar a sala do Chenle em meio de tantas salas, então resolvi perguntar a uma das professoras que caminhavam por ali.

– Oi, Desculpa atrapalhar, mas eu não estou encontrando a sala do meu filho. Você pode me ajudar? – A jovem professora me olhou e abriu um sorriso simpático, retribui e Chenle virou meu rosto em direção a ele, me olhando com uma expressão brava.

– Dad. Vou contar! – Foi a única coisa que ele disse antes de virar meu rosto outra vez e cruzar os braços, mas ainda permanecendo em meus braços.

– Oh, fique tranquilo, meu anjo. Eu não quero roubar seu Dad. Eu só tenho coração para um homem e eu ainda vou reencontra-lo. Muito prazer, eu sou Choi Minji e se você ainda quiser, eu posso te ajudar. – Minji sorriu para nós e eu concordei. Esse nome não me era estranho.

Entreguei o papel da sala do meu filho para Minji e ela bateu palmas, falando que seria a professora do Chenle, que saiu do meu colo ainda com a expressão séria, me abaixei para ficar com sua altura, ele beijou minha bochecha e me abraçou.

– Eu não gosto da professora, eu não posso mudar? – Ele disse alto e Minji ficou surpresa.

– Filho. Não pode falar isso. O papa poderia até tentar, mas agora eu não vou. Esse vai ser o seu castigo. – Chenle fez cara brava e ia se virando para entrar na sala, mas eu o segurei com cuidado e o virei para mim outra vez. – Chenle Jung Seo, o que está acontecendo?

– Desculpa, papa. – Ele disse arrependido e me abraçou novamente. – Eu não faço mais. Eu amo você. – O sinal tocou e ele me soltou. Beijou meu rosto novamente sussurrou "Tchau" e entrou na sala com os outros alunos e Minji, que acenou para mim e fechou a porta.

E mais uma vez, eu passei pela difícil tarefa de deixar meus filhos na escola. E mais uma vez eu estava sofrendo por isso.

               ESCLARECIMENTO

Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.

Our Teens! [JohnJae] (Book 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora