Pov's Johnny.
~Alguns meses depois~
– Jaehyun Jung Seo. Venha aqui agora. – Gritei do banheiro e logo uma pessoinha apareceu em minha visão. – Quantas vezes eu já pedi para não deixar as roupas assim? O Chenle está pegando essa mania. – Apontei para as roupas dele e de nosso filho, jogadas no chão do banheiro.
– Nós temos um Johnny em casa, Sabe? É mágico. Nós deixamos a roupa aí e ele faz a mágica dele. Nossa roupa aparece no guarda roupas, limpinha e... – Eu não preciso ouvir isso. Fiz sinal de silêncio e ele parou.
– Fique quieto se quiser manter esse casamento. – Peguei as roupas e fiz meu caminho para a lavanderia, o deixando sentado na pia, onde ele tinha se acomodado assim que entrou no banheiro.
– Johnny? – Ele veio atrás de mim e me abraçou por trás. Seu queixo no meio das minhas costas e suas pequenas mãos juntas na minha barriga. Um braço um pouco mais claro que o outro, por ter tirado o gesso a pouco tempo.
– Uma hora, Jaehyun. Uma hora. – Falei e ele entendeu. Eu só iria falar com ele depois que esse tempo passasse. Suas perninhas pararam no lugar, automaticamente me parando também. Fiquei parado, mas em silêncio.
Seus braços saíram de torno de mim e eu voltei a andar, ainda sem olha-lo. Uns quatro passos depois, senti seu corpo contra minhas costas novamente, mas dessa vez, fui envolvido por braços e pernas. Cheguei na lavanderia com Jaehyun ainda em minhas costas, coloquei a roupa toda na maquina, Jaehyun me deu o sabão, liguei a máquina e voltei para a sala.
– O Dad está de castigo outra vez? – Mark perguntou quando eu me sentei no sofá, entre as pernas de meu marido.
– Uma hora. – Comecei a mexer em seus dedinhos dos pés, cobertos por um par de meias azul claro e com gatinhos ninjas. Fui questionado o por que do castigo e senti os dedinhos mexerem em meus dedos da mão. – Por que o Dad de vocês é desorganizado demais. Eu já ensinei que não pode deixar roupas por aí e ele continua. O irmão de vocês começou a fazer isso e ele vai ficar de castigo o quanto for preciso.
– Eu prometo que vou parar de fazer isso, Johnny. Fala comigo. – Virei o rosto em sua direção e ele me olhava com os olhinhos pidões. Sua boca se abriu e seus dentinhos encostaram em minha pele.
– Não faça isso. – E lá se vai mais uma parte limpa de meus ombros. – Jaehyun para. Jaehyun... JaeAI! – Coloquei a mão em sua testa e o empurrei com cuidado. Seus olhinhos ainda me olhavam e eu me virei de lado. – Satisfeito? Agora eu estou machucado. E Você ainda vai ser castigado.
Me levantei, sequei as lágrimas chatas que rolavam por meus olhos e fui em direção ao quarto. Jaehyun tentou me seguir, mas pedi para ficar sozinho por um tempo.
Jaehyun sabe que eu odeio sentir dor e fica fazendo isso. Fui ao banheiro e olhei meu ombro no espelho.
Suas marquinhas estavam ali, as do seus caninos havia um avermelhado de sangue. Molhei minha mão e passei por cima da mordida e passei uma pomada que eu sempre passava nos machucadinhos dos meus filhos.
Fiquei por umas horas no quarto, Jaehyun veio algumas vezes, mas eu não atendi. Doía em meu coração, mas Jaehyun tinha que aprender de uma vez por todas.
Meu celular começou a tocar e eu atendi, era minha mãe.
– Por que o Jaehyun está chorando e dizendo que você o odeia? – A senhora Seo jogou as palavras e eu respirei fundo. Depois de contar a história toda, foi a vez dela suspirar e logo em seguida, ela simplesmente começou a rir.
Segundo ela, nós não temos jeito e era uma perca de tempo se preocupar. Olhando assim, foi bem bobo mesmo. Pedi para falar com meu marido e depois de segundos pude ouvir um soluço baixinho.
– Jae? – Meu coração se aqueceu quando eu pude sentir que ele sorriu do outro lado da linha. Eu nem sabia que ele tinha saído. – Você pode vir pra casa?
– Você não está mais bravo? – Sua voz era infantil e deixou meu coração ainda mais quentinho. – Eu juro que não vou mais deixar nada jogado. Quando você me mandar ir por sapato, eu vou sem reclamar e nunca mais vou andar de meias pela casa. – Ele deu uma pausa – Esquece a última parte. Eu gosto de andar de meias.
– Eu te amo, seu teimoso. – Não pude segurar uma risada baixa.
– Eu vou para casa. Quero deitar com a barriga na sua. – Ele desligou o telefone na minha cara e eu só pude deitar na cama e esperar.
Jaehyun adorava deitar com a barriga na minha. As vezes, quando esta muito frio ou quando acabamos de fazer amor, ele levanta a camiseta dele e a minha e apenas se deita em cima de mim. Com a cabeça em meu peito em as mãozinhas firmemente em meus braços. Eu não posso dizer que não gosto.
– Fiquem com ele um pouco, por favor? O Dad precisa conversar com o Papa. – Ouvi a voz de Jaehyun no corredor e olhei para a porta, que logo foi aberta. Meu marido veio até a cama e se deitou em cima de mim. – Oi!
– Oi! – Foi tudo o que precisamos para sabermos que estava tudo bem e que esqueceriamos toda aquela confusão. Meu pequeno se sentou com uma perna de cada lado de meu corpo e seu bumbum na altura do meu quadril, levantou minha camiseta e a dele, e se deitou. Sua cabeça deitada em meu peito e suas mãozinhas agarradas em meus braços.
Passamos umas boas horas assim, as vezes trocando algumas poucas palavras e muitos beijos e carícias. Apenas aproveitando a presença um do outro e os raros momentos de "Paz e tranquilidade" que conseguiamos.
Já estava escuro quando tivemos que sair do quarto, pois Taeyong tinha aparecido de surpresa, trazendo seu esposo e filho. Ele queria mostrar o que o nosso pequeno Jeno com seus quase dois anos havia aprendido.
– Oioi! – Jaehyun chegou animado na sala e foi abraçado forte por Taeyong e logo após por Doyoung. Peguei o pequenino que veio engatinhando até mim e se apoiou em minhas pernas. – Ele foi até Johnny sozinho?
– Ele veio sim. Porque ele é um campeão. Não é, Big Jeno? – Em resposta, ganhei um par de mãozinhas babadas em meu rosto. Todos na sala riram e segundo Chenle, era a forma de seu sobrinho dizer que sim, ele é um campeão.
ESCLARECIMENTO
Essa história é uma adaptação, com total permissão do autor, a história original está no perfil do mesmo Mccurlyfish.
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Our Teens! [JohnJae] (Book 2)
General FictionDa caixa de cereais nasceu uma família e a história dela só está começando. Confusões, risadas, brigas, birras, mas o mais importante prevalece... o amor que reina na residência dos Jung Seo! A história é uma adaptação com total permissão do autor...