Sociedade Impura [PAUSADA]

🌾 III - Livros E Mais Livros

ALELUIA O WIFI VOLTOU

Pergunta rápida: como consilidar a vida de estudante, escritora e escrava da mãe? Porque a situação tá difícil aqui.

Enfim, o capítulo de hj vai desencadear algo no coração de gelo da Clara. Deus me livre, pior que a Elsa kkkkk

Escutem a música da mídia, muito boa.

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- O que uma bela dama faz jogada no meio da estrada com velhos livros? - O desagradável Lorde, inglês, John Unpleasant, segundo na linha de sucessão da Unpleasant's Vinícola, se aproximou de Clara Moryless que ainda estava no mesmo lugar sem nenhuma nova ideia.

Ela tirou o casaco para cobrir os livros e viu que as pessoas começavam a cochichar entre si. Ah como eu odeio as pessoas desta minúscula cidade, como vivo em uma impura e terrível sociedade.

Não podiam ver uma "novidade" que já alvoroçavam-se todos por uma simples conversa entre um Lorde e uma Lady. Já nasciam boatos sobre um possível casamento, a junção de duas nobres linhagens. Ela não via a hora de deixar aquele lugar apodrecer sem sua presença.

- Lorde Unpleasant... - Clara cumprimentou o Lorde com o sorriso mais calorosamente falso que ela encontrou naquele terrível momento em que, além da visita do Lorde, a chuva ameaçava cair e ela ainda tinha uma carroça de livros.

E, quando sua mente começou a se arrepender de ter comprado os livros, ela olhou para eles e seu coração se inundou de amor, como sempre, o sentimento vencendo da razão.

Clara olhou ao redor de onde estava e encontrou sua dama de companhia, Xia he Hiratsuka, sendo cortejada pelo Duque Ernesto Garcia, que, inconvenientemente, era casado. Xia he, que estava visivelmente incomodada, tentava a todo modo se livrar das garras daquele desprezível ser.

A vontade de se aproximar de Xia he e libertá-lá de tal inconveniência se espalhou pelo corpo da Lady, mas a mesma se lembrou do indecoroso Lorde Unpleasant que continuava na sua frente, possivelmente querendo ter más intenções para com Clara.

- Pelo que posso observar, a senhorita está com problemas, e precisa de mãos fortes, como as minhas. - Disse ele, a presunção dava lugar a sua sádica voz.

- Não, Lorde. O que eu preciso, de verdade, é estar sozinha nesse instante. - Nem depois desta subtileza o atrevido Lorde deixou a companhia de Clara.

- Bem, devo presumir que aquela é sua carruagem - disse o Lorde, fingindo demência sobre as palavras da filha do Marquês. - Suponho, novamente, que a senhorita precise de auxílio para carregar estes livros até a carruagem que está do outro lado da estrada. - Ele tinha razão, ela precisava urgentemente de ajuda ainda mais agora que sentira um pingo em seu olho esquerdo, mas era orgulhosa demais para aceitar, e ainda por cima do Lorde Unpleasant.