Capítulo 71

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Sr°Hills havia dito que tinha problemas com um dos casos que a minha delegacia estava investigando, fui ajudar ele, os policiais iriam precisar de mim para liberar cada movimento. Estava entrando no prédio quando Lana me chamou, meu celular começou a tocar, vi que era Belinda, atendi e pedi para ela aguardar na linha.

- Dul, uma mulher subiu e disse que você a conhece, ela quer falar com você.

- Ela falou o nome dela?

- sim, Renata, o nome dela é Renata, ela disse que mora perto da casa da sua mãe.

- Acho que eu devo conhecer, muito obrigada, Lana.- fui andando ate o elevador, e voltei a ligação com a Bel.- aconteceu algo? Era para você estar aqui faz uma hora.

- Eu acabei me atrasando, Anahi vai me matar, mas eu ja estou chegando, falta duas ruas e eu chego, o trânsito esta horrível.- entrei no elevador e apertei no botão do meu andar.

- Eu sei, acabei de chegar aqui no condomínio, vou pegar umas coisas no Apartamento, se você chegar e não me ver na recepção me espera, vai ser rapidinho...

- ta bom, daqui a pouco chego, bye bye.

Desliguei e sai do elevador assim que abriu a porta, olhei e não vi ninguém no corredor, so a porta das escadas estava aberta, achei estranho. Me aproximei da porta, ate uma voz ecoar nos corredores.

- Sra° Savinon.- olhei em direção a voz.- o que eu tenho que fazer com você?

- Era so o que me faltava, o que você quer comigo agora, Veronica?

- Eu não sou de fazer esses tipos de coisa, mas você entrou no meu caminho de um jeito que eu não consigo tirar, você fica atrapalhando meu relacionamento com o Christopher de uma forma que eu quero fazer uma loucura.

- Eu não estou no seu caminho e muito menos no seu relacionamento, você deveria rever seus argumentos, o Christopher que vem atrás de mim, então segure o seu "marido", ate onde eu sei eu sou livre, mas não se preocupe, não irei cometer o mesmo erro novamente.

- Saia do meu caminho, Christopher nem sequer olha ou fala com você.

- Em que ponto você quer chegar?

- quero que você desapareça, deixe ele em paz, desapareça das nossas vidas, você veio so para me destruir.

- Queridinha, eu não sabia de nada sobre você, eu fiz a minha parte, mas o problema não é meu se no seu relacionamento não existe amor...o problema não é meu.- virei de costa.

- ELE ME AMA.- ela agarrou meu cabelo.- ele estar comigo.

- você estar louca, me solta.

- Mostre suas habilidade de policial.

- Eu não quero machucar você, Veronica.

Consegui soltar a mão dela do meu cabelo, na mesma hora ela me empurrou pela porta que tinha acesso a escada, o movimento dela foi muito rápido, sem dá tempo de eu me defender, sai rolando e bati a minha cabeça contra a parede, senti gosto de sangue na minha boca.

××××

POV Belinda

- Moço, tem como ir mais rápido? Eu estou muito atrasada.

- Eu estou tentando, mas eu não sei o que aconteceu naquela parte da rua.

- Eu desço aqui, vou andando.

Paguei e desci do carro, andei o mais rápido possível, entrei no condomínio e praticamente corri ate o prédio, cheguei na recepção cansada, Lana disse que a Dul não havia descido e que ela deveria estar conversando com uma mulher chamada Renata. Continuei esperando, ate que olhei em direção ao elevador e vi Veronica, ela não me notou. Achei estranho pelo fato de o Christopher não querer ela no condomínio.

- Bel, foi aquela mulher que estava esperando pela Dul- Lana disse chamando minha atenção.

- Aquela?- arregalei meus olhos.

- sim, nome dela é Renata.

- Pelo amor de Deus, nome dela não é Renata, ela é a Verônica.- virei-me para Lana.- tenta segurar ela aqui ate eu descer com a Dul, so espera eu entrar no elevador para você chamar ela.
- andei o mais rápido possível ate o elevador.

Cheguei no andar e corri ate a porta do apartamento, abri a porta rápido e gritei pela Dulce, ela não me respondeu, comecei a ficar nervosa. Voltei em direção ao elevador e notei que a porta da escada estava aberta. Fui me aproximando e levei um baque quando vi Dulce caída, desci correndo as escadas.

- Dulce, Dulce pelo amor de Deus.-sentei no chão e abracei seu corpo.- Dulce eu estou aqui.- vi que ela tinha alguns machucados e estava com sangue nas suas pernas.

- A minha cabeça estar doendo.- com muita dificuldade consegui fazer ela ficar de pé.- que sangue é esse?

Sua voz saiu fraca, não ia aguentar subir com ela, segurei a Dul o mais forte que podia e desci o resto dos degraus.

- Dulce, Não fecha os olhos, fica comigo...

Consegui abrir a porta e deu em frente ao elevador de serviço, avistei Paulo, ele estava ajudando a senhorinha, gritei por ele, Paulo veio correndo e pegou Dul no colo.

- Paulo, ela esta perdendo sangue...

Paulo entrou no elevador com ela nos braços. Eu estava desesperada, minha mão tremia e eu estava querendo chorar. Assim que o elevador chegou no andar da recepção saí o mais rápido possível, notei que Veronica ainda estava no prédio, corri ate ela e puxei seu braço.

- O que você fez com ela sua desgraçada? - acertei um tapa no seu rosto. - me diz, veronica.

- você ficou louca?

- Eu não estou louca, você fez algo a minha irmã. - puxei seu cabelo e segurei firme.- se algo acontecer com a minha irmã eu vou atrás de você, eu acabo com a sua raça. - ela me olhou assustada.

Paulo saia do predio em direção aos carros, nessa mesma hora o Eddy chegava para deixar Zoh no condomínio.

-  Eddy me ajuda a levar Dul para o hospital.- Zoh veio em nossa direção.

- O que aconteceu?- ela perguntou assim que notou o estado de Dulce.

- Encontrei Dulce caída na escada, ela tem alguns ferimentos e esta sangrando, preciso levar ela ao hospital.

- Vamos, entra no carro, rápido.- abri a porta do carro e Paulo colocou ela, Eddy dirigiu rápido ate o hospital. Notei que Dul estava acordando.

- Vai ficar tudo bem.

- Doi muito.- segurou sua barriga.

Assim que chegamos no hospital uma equipe veio buscá-la, fiquei esperando, naquele momento eu queria o Christian, mas não era o hospital que ele trabalhava. Tentei ligar para May, ela era a única que não estava trabalhando naquele momento, mas não atendia, depois de vinte e cinco minutos ela me ligou, eu expliquei o que tinha acontecido, ela disse que dentro de trinta minutos ela chegava.

Meu coração estava na mão, passei o endereço por mensagem, May disse que ia demorar mais um pouco por conta do trânsito e que ela estava perto do condomínio. Estava orando bem baixinho quando o médico ficou ao meu lado, reconheci William.

- William, como ela está?

- Belinda, sei que é difícil, mas você precisa manter a calma por ela.- ele sentou ao meu lado.- você tem que apoiar ela, so você esta aqui?

- Sim, May ainda ira chegar.

- Preciso convesar com você e ela, me acompanhe ate o quarto.

Fui andado pelo corredor do hospital com o Dr° Levy, meu coração faltava sair do peito, assim que chegamos em frente a porta da Dulce, uma enfermeira abriu e me deu passagem. Vi que Dulce estava acordada e meus olhos ficaram cheios de lagrimas.

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