《Capítulo 10》

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Como os pais da Anahi iam para o mesmo evento que o meu pai, então eu fiz de tudo para o meu pai não vim me buscar.

Quando eu contei a Anahi sobre a viagem ela deu pulos de alegria, não mais do que o Chris. Esse foi o que mais comemorou. May viajou dois dias antes com a sua mãe, foram visitar seus avós. A viagem foi calma e divertida, quando chegamos em Nova York ficamos encantada por tudo, eu iria revirar aquela cidade se eu não estivesse cansada. Meu pai estava na recepção esperando por mim, ao lado dele estava a Gabriela com um sorriso de orelha a orelha, virei para o Chris e começamos a rir.

- Ola minha filha.- me deu um abraço e um beijo na cabeça.

- oi, vamos subir?

- sim, você não vai falar com a sua Tia Gabriela?

- minha nossa, eu ainda não tinha visto essa senhora. - eles arregalaram os olhos. - Ola senhora, quanto tempo...

- Dul, eu e a Anahi vamos subir e dormir um pouco, depois você vai la com a gente.

- ta bom, Tchau- joguei beijinhos para eles.

- vamos subir. Polo e Macarena estão esperando por nós. -meu pai pegou minha mala e subimos.

Assim que entramos na suíte fiquei de queixo caído, era muito grande, meu pai disse que alguns andares e o salão de festa foi alugado para o evento. Eu iria ficar sozinha em um dos quarto, Polo e Macarena estavam no mesmo quarto e meu pai com a Gabriela. Peguei minha mala e fui para o quarto, que meu pai disse que era meu, desfiz a minha mala e arrumei tudo no seu devido lugar, depois de um tempo fiquei com fome e fui para a cozinha. Comi um hambúrguer que tinha la, na hora que ia voltar para o quarto vi Polo e Gabriela em uma briga.

- você tem que me apoiar, assim como faz no evento.- Gabriela falava apontando na direção dele.

- não, no evento é uma coisa aqui é outra.

- para de birra, Polo...- os dois ainda não tinha notado minha presença.

- Dulce sempre foi a certa em não gostar de você, você mentiu, você não passa de uma amante. - vi quando ela levantou a mão para bater nele.

- não bata nele, deixa ele sozinho, ele precisa pensar um pouco, isso é muita coisa para a cabeça dele.- fiquei na frente dele.

- a culpa disso tudo é da sua mãe, era pra ela ter ficado calada.

- minha mãe so falou aquilo porque você falou várias besteiras a ela e, não fale da minha mãe.- apontei pra ela.- ela nem lembra que você existe -virei de costa e fui para meu quarto, deitei na cama e fiquei pensando.

- Dulce, posso entrar?- Polo disse batendo na porta.

- pode.- ele entrou e se sentou na ponta da cama.

- me desculpa? - franzi a testa- eu fui muito chato com você, minha mãe sempre falava coisas horríveis de você e da sua mãe.

- não se preocupe.

- posso da um abraço em você?

- sim- sentei na cama e ele me deu um abraço. - eu escutei o que você disse para sua mãe.- ele franziu a testa- de apoiar ela só nos eventos.

- eu e ela so ficamos grudados nos eventos, depois que eu descobri que ela era amante tudo mudou, até o meu pai mudou com ela.

- eita- eu e ele ficamos conversando sobre várias coisas, gostei muito de saber que ele tinha um pouquinho do meu jeito.

Ia da umas 18:20 quando eu resolvi sair do meu quarto, meu pai estava na sala falando no telefone. Toquei em seu braço e ele se assustou.

- assim você me mata, Dulce!

- desculpa, mas eu queria ir la com o Chris e a Anahi - ele me olhou por um momento e pediu para a pessoa da ligação esperasse so por um momento.

- sua tia Ga...- virei os olhos.- a Gabriela saiu com os meninos, ela não vai voltar agora, você não quer chamar eles ao invés de ir lá?

- não, eu quero dormir la, deixa, pai?-fiz carinha do gato de botas.

- tudo bem, mas tome cuidado.- ele deu um beijo na minha cabeça e voltou a falar ao telefone.

Corri para o quarto e fiz um pequena bolsa, coloquei roupa e acessórios de higiene pessoal. Quando eu voltei a sala meu pai ja não estava mais.

- papai?- andei ate a cozinha. - pai?

- onde você pensa que vai?- ela segurou meu braço.

- ai que susto, não é da sua conta.- puxei meu braço de seu aperto.- então fala para ele que eu fui no lugar que ele deu a permissão dele, beijos, Senhora.

Fui correndo pelos corredores e fui bater na Suíte dos senhores Portilla/Chavez, Chris me disse o número do quarto. Quem abriu a porta foi a mãe da Anahi.

- ola, Dulce.- sorriu

- ola, tia Thi, queria falar com o Chris.

- ele esta no quarto, não saiu ainda. - ela me deu passagem e eu entrei pra sala.

- qual é o quarto dele?

- quarto a esquerda.

- obrigada.- fui em direção ao seu quarto. Bati duas vezes e ele não respondeu, bati mais uma vez, so que com mais força.

- me deixa em paz, Anahi, vc me deixou louco. - soltei uma risada.

- é a Maria, Chris.-soltei outra risada. - deixe-me entrar. -Chris abriu a porta do quarto.

- meu santinho do céu.-ele ficou olhando.- ainda bem que você veio, entra antes que a Anahi venha aqui. -ele me puxou e trancou a porta.- anahi vai me deixar louco.

Coloquei a bolsa em cima da cama dele e me aproximei dele

- o papai e a Gabriela estão bem estranhos, o Polo brigou com ela, ela saiu sem o papai, o Polo me contou umas coisas que eu fiquei chocada.

- senta e me conta tudo, Dulce. -ele sentou na cama.

- eu fui comer algo na cozinha.-sentei na poltrona que estava no quarto. - quando eu estava voltando para o quarto vi o Polo e a Gabriela "brigando", eles não me viram e eu continuei escutando.

- Você como sempre, não muda.

- O Polo disse que ele não iria apoiar ela.- Chris franziu a testa- ai ele disse que apoiar ela no evento é uma coisa e no dia a dia é outra, ela falou que era birra, ele disse que eu tinha razão em não gostar dela, o mesmo disse que ela não passa de uma amante- ele arregalou os olhos e abriu a boca.

- não acredito que ele criou essa coragem, isso é sério?-concordei com a cabeça.

- Chris, eu juro que o olho daquela mulher pegou fogo na hora, ela levantou a mão pra bater nele e, eu não deixei, depois ele foi no quarto e explicou tudo para mim e eu acho que somos amigos.

- so não me troque, Maria.

- lógico que eu não irei trocar você, Chris. - dei um abraço nele.

- Dul, você é umas das pessoas mais importante na minha vida, eu te amo muito.-olhei pra ele sem entender o motivo das palavras. E meus pensamentos foram em Poncho, ele falava aquilo para mim quando éramos amigos.

- aconteceu algo?

- não, so estou falando o quanto você é importante na minha vida.- na hora que eu ia responder alguém bate na porta.- Quem é?

- abra agora, eu sei que a Dulce está ai, ela pode me ajudar.

Laços do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora