Falhamos, erramos, nos equivocamos.
Caímos e derrapamos.
Acertamos, cumprimos nosso dever. Nos reerguemos, sobrevivemos ao que muitos iriam ceder.
Ainda assim...
Quando perceberemos que o mundo é o nosso erro?
Quando deixaremos de nos fixar nas falhas e superar, vencer, nossos erros?
Quando lutaremos para que mais nenhum de nós caia?
Lutar de verdade.
Sem aparências.
Sem medo de dizer sim em um mar em que a única resposta é o não?
Quero viver para ver isto.
Ver o momento em que essas palavras sairão do papel.
Em que as verdades ignoradas alçarão voo até o mais alto céu.
Que elas entrem em órbita e assumam o papel da lua.
Que ditem o movimento das nossas marés.
Que depois cresçam e se tornem o nosso sol, nosso guia e nossa luz.
Ideias não são tolas.
Não as puras, as refinadas. As desenvolvidas.
Não as que são somas de indivíduos que só desejam o bem coletivo.
Não são lixo.
Não são piadas.
Não são ruídos.
Elas são pedaços da história de cada humano que um dia já existiu.
De cada prece que alguém sussurrou.
São pedaços que valem a pena.
Não são algo errado para se esconder, renegar.
Podem dizer o contrário, se quiserem, tentar nos manipular.
Mas as minhas ideias, as ideias para a vida, para a humanidade.
Elas, eu prometo, não vou negar.
Meu pedaço de humanidade não vou enterrar.
Estephany C.S.A
