O som que a cercava parecia um ruído abafado ao olhar para baixo.
Suas mãos estavam firmes e rápidas. Ela sabia que ficar nos galhos mais altos era perigoso.
Mas valia o risco.
As pessoas olhavam para cima com medo, ansiedade, curiosidade.
Algumas chamavam por bombeiros, outras chamavam por uma plateia.
Fechando os olhos ela se reclinou para trás, o vento fazendo todo o seu mundo balançar.
Respirando lentamente, ela sorriu e abriu os olhos.
Nunca foi seu plano criar uma comoção, um espetáculo.
Ela só queria subir em uma árvore até que parecesse estar à um palmo do céu.
Ela queria respirar, tocar, ver, ouvir.
Ela queria que a vida preenchesse suas veias.
Estephany C.S.A
