Havia algo que sempre a confundiu.
Um pensamento incoerente.
Um sussurro baixo.
Quase inexistente.
Desde o início de sua vida comentaram e aconselharam.
Disseram que não deveria esquecer o que era importante.
Mas então pediram para se esquecer.
Sorriram e a estimularam para que sonhasse.
Mas, logo em seguida, a mandaram se conter.
A soltaram e aconselharam que seguisse seu caminho.
Então encurtaram suas escolhas e o rumo de seu destino.
Lhe deram inspiração e criatividade.
Mas não permitiram que as perpetuassem.
O que queriam, afinal?
Ela deveria mesmo continuar obedecendo?
Eram irracionais.
Limitadores de sonhos que poderiam revolucionar.
Erguendo as mãos e tapando os ouvidos, ignorando os avisos, percorreu seu próprio caminho.
Lembrando quem era e decidindo por qual sonho se aventurar.
Ela jogou os comandos inúteis para longe.
Era a hora da sua história começar.Estephany C.S.A
