"Dinheiro é mansão no bairro errado, que começa a desmoronar após dez anos. Poder é o velho edifício de pedra, que se mantém de pé por séculos. Não respeito quem não sabe distinguir os dois." Frank.
𝔸𝕝𝕘𝕦𝕞𝕒𝕤 𝕤𝕖𝕞𝕒𝕟𝕒𝕤 𝕕𝕖𝕡𝕠𝕚𝕤
S/N adentrou o escritório sem bater algo que já tinha se tornado rotineiro desde que os dois se permitiram uma segunda chance de pai e filha. Seu pai estava encostando na poltrona rodando o celular nas mãos despreocupadamente, quando levantou os olhos em direção à sua filha que acabou de sentar bem na sua frente.
— A que devo a honra de sua visita? — perguntou Vin lançando um sorriso debochado para ela que conteve a conta de revirar os olhos — sentiu minha falta?
— Sinto lhe dizer, mas não — respondeu a garota dando de ombros — afinal moramos na mesma casa não dá pra sentir falta.
Seu pai ri tranquilamente apoiando as mãos em cima do tampo da mesa, esperando que sua filha falasse de uma vez.
— Hoje a diretora do orfanato conseguiu quitar a dúvida e com o dinheiro que restou vai poder reformar os quartos das crianças — informou com um sorriso displicente — Você precisava ver como elas ficaram felizes, acho que nunca me senti tão feliz.
— Você fez o que era certo, estou orgulhoso de você — disse ele percebendo um brilho nas órbitas azuis de S/N, não pode conter um sorriso contente. Vin estava satisfeito por ter sua filha ao seu lado depois de pensar que jamais conseguiria algo assim. Ele viu S/N abrir e fechar a boca sem saber o que responder, então seu pai abriu a gaveta retirando de dentro um envelope — conversei com Payton a uns dias atrás, e disse que tentaria resolver o caso da menina... Clara.
— Você conseguiu? — indagou a jovem boquiaberta sem saber como reagir.
— Não é tão simples assim S/N — resmungou Vin seriamente — Assuntos assim são difíceis de serem resolvidos, envolve muita burocracia o que leva tempo mas...— parou com um sorriso quase inexistente — mas é verdade que o dinheiro e recursos tudo pode ficar mais simples.
— O que quer dizer?
— Quer dizer que o processo está em andamento e que ela vai encontrar os pais ainda esse ano — disse o Sr. Vin — ela não vai crescer longe dos pais.
S/N pulou de seu lugar abraçando o pescoço de seu pai e dando uma beijo em sua bochecha em seguida, ele sorriu segurando o braço da filha contente porque mesmo depois de anos eles conseguiram ter essa segunda chance.
Todos cometem erros nessa vida, e todos merecem uma segunda chance para recomeçar e seguir em frente, não foi fácil para S/N perdoar o pai e criar uma relação com o mesmo, mas ela sempre soube que isso era tudo que ela sempre quis na vida.
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TURBO MODE - Payton Moormeier
FanficS/N sempre foi apaixonada por carros e logo estava nas famosas corridas de rua (rachas), ao longo dos anos seu amor por esse mundo apenas crescia o que fazia que ela se metesse em muitas confusões e várias idas para delegacia. Após ser pega em mais...