Infinitos de um coração particular

Adeus

É com a voz embargada que mais uma vez te digo adeus...

Com a mão trêmula e os olhos cheios de lágrimas que te escrevo mais uma despedida. E com dor em meu peito que te digo que não consigo mais estar aqui, estar contigo. Me falta o ar para dizer mais uma vez que acabou e que eu não acredito que tenha volta. Me dói ainda ver a tua partida – ou a minha, já não sei mais quem está indo agora.

Em todos os nossos (des)encontros eu sinto que uma parte de mim acaba indo embora. Ao mesmo tempo, porém, sinto que em todas as nossas voltas retomo parte do que foi perdido, exceto que em nenhuma vez me senti completa como outrora. Sinto que o que me falta seja o teu amor, que nunca mais retornou mesmo com todos nossos novos encontros.

Eu não posso mais estar ao teu lado assim, por isso deixo meu coração aqui. Ele sempre foi teu e ainda pertence a ti. Não tenho a mínima ideia de por quanto tempo mais ainda vai ser assim, mas hoje preciso deixa-lo aqui de lado – ao teu lado – enquanto me afasto desse nosso nó(s).

E é com o peso desse vazio que mais uma vez eu te digo adeus.