Capítulo 1

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Ezequiel

Os soldados corriam na nossa direção de forma furiosa, o som metálico das espadas que se cruzavam faziam impressão nos ouvidos mas não havia como evitar

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Os soldados corriam na nossa direção de forma furiosa, o som metálico das espadas que se cruzavam faziam impressão nos ouvidos mas não havia como evitar. Para além dos gritos de guerra e agonia o tempo frio e chuvoso também não ajudava a concentração.

Desvio-me dos golpes agilmente e depois de matar outros dois homens com um só golpe de espada, defendo-me de um terceiro que corre para mim montado num cavalo preto. Derrubo o seu corpo para o chão e acerto-lhe com a espada no peito deixando-o esvair-se em sangue.

Monto no cavalo com um só salto e empunho a minha espada alto. - VAMOS DEFENDER A NOSSA TERRA! - grito como uma motivação ouvindo gritos de apoio de volta.

Corro na direção de alguns soldados inimigos e mato-os num só golpe. As minhas mãos, braços e peito estão cobertos de sangue. A água da chuva só deixa o cheiro de morte mais evidente. Olho em volta e vejo apenas homens cobertos de sangue e terra.

- Meu senhor já há menos de mil inimigos. - disse Karl chegando até mim e matando um homem que se preparava para me acertar.

Karl é um dos melhores soldados deste reino. Extremamente conceituado e com um lugar de honra junto do meu pai. 

- Vamos acabar com eles de uma vez, sem prisioneiros. - disse ajeitando a espada em minhas mãos. - MATEM-NOS A TODOS! - grito para que todos me oiçam.

Saiu do cavalo e logo acerto os soldados que correm na minha direção, apesar do frio e do meu peito desnudo sinto o meu corpo suado e cansado, mas não deixo que isso me impeça de lutar. Um dos homens que me tenta matar consegue fazer-me alguns cortes nos braços e um maior no meu peito mas apesar da ardência não deixo de lutar e depois de uns golpes corto-lhe a perna e ao vê-lo ajoelhar-se e agonizar de dor corto-lhe a cabeça num só golpe e continuo a lutar, não deixo que o cansaço tire o meu foco.

Depois de uns minutos o barulho das lâminas esvai-se no ar o que indica que finalmente havia terminado, olho para cima com alivio agradecendo a Deus por finalmente ter terminado.

- VITÓRIA! - grito em êxtase sendo retribuído.

"VITÓRIA! VITÓRIA! VITÓRIA!" - todos os homens gritam em êxtase e felicidade.

Olho em volta e vejo corpos ensanguentados e mutilados pelo chão, a maioria de inimigos mas também muitos corpos dos nossos soldados, solto um outro suspiro de alívio. Sentir o meu corpo pegajoso é mau mas ao mesmo tempo bom, indica que ainda estou vivo.

- Meu senhor o que fazemos agora? - pergunta Karl.

- Queimem todos os corpos. - digo passando as mãos pelos cabelos e virando costas.

Monto de novo no cavalo e vou em direção da cidade, os portões abrem-se e sem dirigir a palavra a ninguém vou em direção do castelo.

Ezequiel: O Meu Bravo Cavaleiro ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora