Algumas horas depois a festa começou, o grande salão estava iluminado por velas e os dois candelabros de tamamho médio, dando um tom dourado ás pessoas e ao ambiente.
- Onde estão os meus filho? - perguntou o rei.
- Eles já devem estar a chegar querido. - disse encostando-se á cadeira e dando um gole no seu vinho.
Karl entrou no salão indo em direção da grande mesa e sentando-se ao lado do seu pai. O rei estava de bom humor, poucas eram as vezes que isso acontecia.
Karl sempre foi invejoso e cobarde, nunca mostrou interesse em casar ou lutar apenas em deixar que outros fizessem as coisas por si.
- Sabes do teu irmão? - perguntou vendo-o negar.
- Porque é que eu saberia do bastardo? - perguntou servindo-se de vinho.
- Não fales do teu irmão dessa forma hoje ele é um herói. - disse chamando o filho atenção.
O príncipe nada disse apenas encarou o pai. Sons de palmas e palavras de admiração foram ouvidas, ao olha para a porta o rei viu o seu filho mais novo, que entrava no enorme salão com um sorriso claramente forçado e envergonhado.
Ezequiel nunca gostou de ser o centro das atenções. Enquanto crescia todos, sobretudo os nobres da corte que muitos deles se encontrava naquela sala de momento, costumavam repetidamente chamar-lhe de bastardo e dizer que ele não pertencia ali. Sendo honesto ele nunca ligou muito, claro que por vezes isso o magoava ainda para mais quando falavam da sua mãe mas ele jamais demonstrava.
Karl toda a sua vida o provocou mas ele aprendeu a ignorar o irmão e quando entendeu que o mais velho odiava isso passou a fazê-lo com mais frequência.
- Cá está o nosso vencedor! - exclamou o rei levantando-se.
Todos os presentes bateram palmas em êxtase, o príncipe acenou e foi em direção da mesa sentando-se na ponta da mesa ao lado da jovem rainha.
- Graças ao meu filho hoje temos mais uma batalha vencida. Esta festa durará a noite toda, apreciem o banquete que preparamos especialmente para todos vocês! - exclamou o rei sendo aplaudido.
Depois de se sentar as criadas serviram todos, logo se iniciou o bamquete com música e uma conversa animada como acompanhamento.
Aproveitando a distração e animação de todos Missa e Ezequiel deram as mãos por baixo da mesa, acariciando-se um ao outro, enquanto esperavam uma oportunidade de sair dali e se amarem toda a noite.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ezequiel: O Meu Bravo Cavaleiro ✔
RomanceNum casamento infeliz, a jovem Missa apaixona-se pelo filho bastardo do seu marido ao que é retribuida. Assim os dois vivem um amor secreto e proíbido.