Capítulo 2

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Entrando no palácio o príncipe é recebido com aplausos e pancadinhas nas costas. O rei acompanhado da sua esposa e filho mais velho apareceram no pátio, o mais velho olhou para o irmão com desdém e repulsa.

- Então irmãozinho correu bem a batalha? - perguntou com desdém na voz.

- Vencemos. Perdemos homens mas não tantos como eles e os prisioneiros estão mortos. - disse encarando o mais velho.

- Estou orgulhoso meu filho trouxeste honra para o nosso clã. - disse num tom de orgulho e felicidade.

- Eu estava motivado para vencer. - disse encarando a rainha num tom sério ao que ela retribuiu.

- Eu mandei as aias prepararem um banho. Está tudo pronto nos teus aposentos. - disse cobrindo as mãos com as longas mangas do seu vestido púrpura.

- Obrigado Missa. - disse fazendo uma pequena venia.

- Agora deves descansar, e mais logo juntarnos-emos para o jantar de celebração. - disse o rei animado.

O príncipe acentiu e sem mais delongas seguiu para os seus aposentos. Ao entrar cinco mulheres olharam para ele fazendo reverência. Mina a mais velha e também a principal aia de seu pai falou.

- A água está quente princepe. Se precisar de mais alguma coisa é só pedir. - disse apontando para o tanque de madeira.

- Só preciso de um banho e descansar. - disse vendo-a acentir.

- Sim senhor. E fico muito feliz que o menino esteja bem. - disse dando-lhe um sorriso gentil.

Mina toda a vida trabalhou no castelo, quando a mãe de Ezequiel morreu e ele veio viver com o pai, Mina foi uma das poucas pessoas que o aceitou com carinho. Os dois desenvolveram amizade.

Todas as aias saíram deixando-o sozinho. Depois de tirar as suas roupas sujas entrou dentro de água, que imediatamente escureceu pela sujidade do seu corpo. Depois de esfregar o seu corpo com uma certa força toda a sujidade do seu corpo saiu. Quando a água esfriou saiu de dentro da banheira de metal e secou o seu corpo como uma das toalhas que Mina lhe havia deixada em cima da cama enrrolando a toalha na sua cintura.

A porta foi aberta de forma lenta, o príncipe entrou em alerta sobre quem seria o seu invasor. Ao ver quem era na porta suspirou em alívio.

- Em que posso ajudar? - perguntou substituindo a sua carranca de suspeita por um sorriso.

Ezequiel: O Meu Bravo Cavaleiro ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora