Capítulo 1 - Marcus

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~~Oii amores, desculpa o horario, eu acabei perdendo todo o capitulo e tive que reescrever. Eu espero de coração que vocês gostem do capitulo. Votem e comentem muito. Obrigada a todos os leitores novos que chegaram agora.~~

Marcus narrando... 

                                         Dias atuais.

Já fazem alguns meses em que eu fui "raptado" da minha casa. Agora estou Itália.

Eu "moro" e durmo em um quarto no fundo da casa do Gerevinni. Não tem mais de 6m², tenho uma cama de solteiro, algumas cobertas, uma cômoda para guardar minhas poucas roupas — que eu ganhei quando cheguei aqui.

Nesse tempo que eu fiquei aqui tenho tentado o máximo não ter problemas com meu infantilismo, mesmo que algumas vezes eu não consiga controlar — pois eu preciso pelo menos de um pouco de carinho, o que claramente eu não tenho aqui, não é como se eu tivesse quando morava com minha mãe, mas eu tinha alguns conhecido e alguns vizinhos que se importavam comigo, aqui eu não tenho nada e ninguém nem mesmo posso sair.

Eu sou tirado dos meus pensamentos quando a porta do meu quarto e aberta de uma forma muito brusca. É um dos sentinelas.

— Vamos. — Ele fala com os braços cruzados.

— Qual o caso de hoje? — Pergunto com uma voz baixa, não quero que ele ache que estou sendo autoritário ou algo parecido. Ele não me responde.

— Eu preciso saber para preparar os materiais necessários. — Eu argumento, enquanto calço um tênis e coloco meu jaleco branco.

— Um tiro no ombro e outro na perna. — Ele diz, rudemente. Não pergunto mais nada, apenas o sigo. Caminhamos em passos corridos até chegarmos em uma área que eu sei que ficam os quartos dos irmãos Gerevinni.

— Quem é o paciente? — o questiono, ele demora a responder.

— Sr. Luigi. — Responde. Eu me assusto. O sr. Luigi é o irmão do meio e foi embora da Itália tem alguns meses, parece que ele voltou. Eu não sei sobre sua aparência, nem nada sobre sua personalidade pois nunca tive nenhum contato com ele.

O sentinela para na frende de um quarto e bate na porta. Logo a porta se abre e outro sentinela fala algo, mas eu não presto atenção pois estou observando o quarto luxuoso — preto com alguns detalhes em branco, como por exemplo a cama dele super grande.

Entro no quarto e observo o homem, grande e musculoso largado em cima com os olhos comprimidos e cerrando os punhos, claramente de dor.

Me aproximo dele, os olhos — verdes claros — dele me analisam, me encolho com seu olhar.

— Sr. eu tenho que tirar sua blusa e sua calça. — Falo levemente amedrontado.

— Eu tiro. — O sr. Luigi fala. E com muita dificuldade começa a tirar a calça preta, ele geme de dor quando começa a tirar o tecido da perna direta, que é a machucada, descido ajudar ele.

— Eu vou ajudar. — Falo em um tom não muito alto. Puxo a calça com delicadeza e ele morde o lábio inferior e solta um gemido baixo. Fico um pouco incomodado com os seguranças me observando.

— Saiam. — Ele ordena para os três sentinelas que estão no quarto. Os sentinelas saem do quarto nos deixando sozinhos.

— Eu preciso limpar e da alguns pontos, se o senhor quiser eu posso colocar uma anestesia para fazer tudo mas vai demorar um pouco. — Explico.

— Pode fazer tudo sem anestesia. — Ela manda. Eu confirmo com a cabeça.

Pego o material para limpar o machucado — o sangue já está estancado —, pego também os materiais para retirar a bala.

— Eu vou retirar a bala agora. — Aviso. Começo a retirar a bala, ele joga a cabeça para trás e pega na minha coxa, por instinto, me assusto um pouco mais continuo a fazer o meu trabalho. Quando termino de retirar a bala, e ele solta minha coxa.

— Eu preciso tirar sua blusa. — Digo e não recebo resposta, ele apenas respira pesado.

Ajudo de novo ele a tirar a blusa dele, revelando seu abdômen sarado.

Meu deus.

— O sr. pode ir para a outra ponta da cama? — Eu pergunto.

— Não, eu vou ficar aqui. — Sr. Luigi me responde totalmente autoritário. Eu respiro fundo. Vou ter que subir em cima dele para que consiga limpar o machucado. Meu corpo treme.

Subo em seu corpo e coloco uma perna de cada lado. Estou com medo. Limpo o machucado. Observo que os olhos dele estão em meu quadril e partes baixos, meu rosto cora. Faço os pontos e o curativo. Saio do seu colo e fico perto da porta.

— Amanhã eu volto para limpar seus pontos, não faça esforço por favor. — Eu recomendo.

— Qual seu nome? — Sr. Luigi me questiona.

— Marcus. — Respondo, tremulo. Saio do quarto rapidamente.

Um mafioso para chamar de meu - Trilogia dos Gerevinni (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora