~~Oi amores, desculpa por esses dias eu não ter postado capitulos, não tinha como. VOTEM E COMENTEM MUITOO. Obrigada pelos 1k de vizualizações nessa historia :) Sejam bem vides para os novxs leitorxs~~
Luigi narrando...
Ouço uma batida na minha porta. Sei que é o meu sentinela e o médico. Hoje é finalmente o dia em que eu vou tirar os pontos. Estou razoavelmente feliz, vou poder começar a me exercitar e trabalhar normalmente. Um sorriso pequeno aparece em meu rosto.
— Pode entrar. — Falo e vejo a porta abrir. Vejo Marcus entrar. O sorriso em meu rosto morre. Marcus está com uma calça e uma blusa de manga que claramente é para esconder alguma coisa. Em seu supercílio tem um curativo e o lado direito do olho dele está levemente roxo.
Uma raiva instantânea e desconhecida sobe pelo meu corpo. Ele me olha inocentemente.
— Bom dia Sr. Luigi. — Ele deseja, mas eu não respondo. Foco em seus machucados.
Ele vem chegando para perto de mim e tira seus materiais da metela — que sempre traz com si.
— Sr. eu vou tirar seus pontos hoje, tanto da perna quanto do braço. — Marcus me informa, aparentemente tenso. Novamente não respondo, minha cabeça está procurando respostas para esses machucados. Quem fez isso com ele?
O médico traz sua mão até o meu ombro, mas antes que ele consiga tocar em mim eu seguro sua mão.
— Quem fez isso com você? — O questionou, irritado. Ele me olha tenso. E demora a me responder.
— Não sei. — É a resposta que ele me dá.
Não sabe?
— Não sabe? — Eu interrogo, nervoso e irônico.
— Não senhor. — Marcus responde. — Na verdade foi um dos seus milhares de sentinelas. — Ele responde com medo.
— Qual sentinela? — Pergunto elevando um pouco o tom da minha voz. O médico se encolhe um pouco. Respiro fundo para manter a calma — Na família não tem pessoas muito pacientes e eu sou um deles.
— Eu não sei qual o nome dele. — Ele diz, assustado.
— O que você fez? — O questono mais uma vez.
— Eu tava com fome a noite, fui até a cozinha e peguei um biscoito. — O médico fala envergonhado e com medo. — Mas realmente eu preciso ver os seus ferimentos e tirar os pontos. — Marcus conclui, tentando parar o meu interrogatório. Eu fico calado.
— Eu preciso que o senhor tire a camisa — Marcus pedi — Por favor — Completa. Começo a puxar a camisa para cima, com uma certa dificuldade. Olho em seus olhos escuros, ainda estou com raiva, ele é tão pequeno e delicado. Respiro fundo. Por que eu estou pensando nisso?
Ele pega uma tesoura diferente e uma pinça. Começa a cortar os pontos e depois puxa com a pinça, não dói.
— Senhor Luigi, eu preciso que o senhor retire sua calça — Ele fala sem olhar para mim.
— Tira para mim — Eu o provoco. Calma, eu o provoquei ele? por que caralhos eu fiz isso. Ele me olha ruborizado.
— Ok — Sussurra, ruborizado cada vez mais. Ele é muito envergonhado com tudo, e tem muito medo também.
Ele desabotoa a minha calça jeans e puxa minha calça até embaixo. Ele acaba de tirar minha calça e dá uma rápida olhada nas minhas partes baixas.
Ele tira o curativo e faz as mesmas coisas que fez em meu ombro. Seu toque é macio. Ele está levemente abaixo terminando de guardar suas coisas, ele me olha, um olhar que poderia ser normal se minha cabeça não imaginasse coisas tão impróprias como ele me chupando ou montado em cima de mim. Que? PARA LUIGI, você não gosta de homens.
— O senhor já pode voltar a andar e fazer alguns exercícios, mas não pode se esforçar muito — Ele me informa. Quando Marcus volta a ficar ereto volto a perceber seus machucados, raiva queima em mim.
Ele se afasta e vai até uma lixeira, joga as gazes lá. Ele se vira e acaba batendo sua mão no vaso, que está de enfeite. O vaso se parte em vários pequenos pedaços.
Vejo seu desespero quando percebe que quebrou o vaso. Seus olhos se enchem de lágrimas. Cazzo ele é tão sensível.
— Desculpa — O médico a minha frente pedi — Foi... foi sem querer — Ele se explica — Eu juro — Completa, se inocentando. Ele se abaixa para catar os cacos.
— Levanta — Ordeno, não quero que ele faça isso, mas ele não obedece e continua a mexer — Marcus levanta — Mando novamente e enfim ele se levanta, posso ver tristeza e medo em seu olhar.
— Eu juro, sr. Luigi foi sem queler — Ele diz. Ele disse "queler em vez de querer?
Marcus continua chorando. Sua mão começa a tremer e seu choro é silencioso. Meu coração se aperta, não sei por qual motivo, por vê-lo assim. Me levanto da cama e vou em sua direção, Marcus se encolhe. O abraço. Não sei o motivo e nem penso nisso agora. Somente o abraço forte.
Depois de alguns segundos de choque ele me abraça de volta. É tão... diferente sentir ele dessa forma.
— Diculpa — Ele sussurra, falando errado novamente. Acho estranho, mas não falo nada.
Eu vou achar quem fez mal para ele.
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Um mafioso para chamar de meu - Trilogia dos Gerevinni (Livro 2)
Romance"Começos péssimos, mas finais nem tão ruins assim" Luigi volta para a Itália - para o casamento do seu irmão - depois de alguns meses e sofre uma tentativa de assassinato por uma mafia rival. Chamam o novo medico, Marcus, para fazer os curativos n...