Prólogo

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~~ Estou muito animada de começar a escrever essa historia. Peço que vocês votem e comentem nos capitulos\\ Não tem dia fixo para a postagem, tudo depende de vocês, comentando e votando nos capitulos :) \\ E quem imaginou que a sexualidade do Luigi? Quem lembra do Marcus? ~~

Marcus narrando... 

 10 anos atrás.

— Obrigada seu Antônio. — Agradeço. Seu Antônio é meu vizinho, ele trabalha em uma escola e consegui uma bolsa para eu estudar, pois minha mãe me despreza, e não quer pagar uma escola para mim e aqui na Inglaterra não tem escolas públicas.

— Que nada meu filho, o conhecimento nos transforma, e você ainda é muito novo só tem quatorze anos, precisa estudar, fazer faculdade. — Ele fala com um sorriso discreto no rosto. Seu João sempre me ajuda, as vezes quando a minha mãe não me deixa comer em casa, ele me ajuda.

A minha relação com a minha mãe era boa. Mas quando eu tinha 8 anos sofremos um acidente de carro onde minha irmã mais nova — que tinha apenas 1 ano na época — e meu pai morreram. Seu Antônio me deu todo o apoio e nunca me deixou passar necessidade. Minha mãe só usa drogas o dia todo.

                                                                           5 anos mais tarde.

O seu Antônio morreu a algumas semanas, eu já tenho 18, ele me ajudou a consegui uma bolsa de estudos em uma faculdade, sem pagar nada. Vou fazer medicina, mas eu ainda vou ter que continuar morando nessa casa horrível com a minha "mãe". Só pode ficar no alojamento da faculdade quando paga a faculdade e esse não é meu caso.

Nesses anos que eu passei por tortura emocional — com minha mãe drogada e se envolvendo com pessoas de gangues que vinham buscar dinheiro, mas ela quase nunca tem, eu já fui agredido uma vez. — Eu acabei desenvolvendo infantilismo, que acontece quando eu estou em situações difíceis ou as vezes aleatoriamente. Eu aprendi a viver com isso.

Minha mãe anda envolvida muito com uma máfia — que eu não sei muita coisa — eu — eu estou bastante preocupado, mas parece que ela não está com nenhuma preocupação.

                                                                          Meses atrás.

Meu corpo está tenso e tremendo de medo. A minha casa está sendo invadida por alguns homens que pelo que eu escutei a minha mãe falando é a máfia italiana.

Ouço um estrondo muito forte, provavelmente eles estraram na casa. Ouço logo em seguida os gritos da minha mãe e umas vozes grossas — que aparentam ser homens — falando auto e em outro idioma que eu não consigo identificar.

Eu não sei como é possível, mas até agora eu consigo me manter firme.

— Eu suplico não me matem. — Escuto a mulher que me colocou no mundo suplicar. Os homens novamente falam coisas no idioma deles que eu não entendo.

— Levem meu filho, ele é médico. — Minha mãe fala. Meu coração dói, eu tenho total conhecimento que ela não gosta de mim, mas me oferecer para máfia é demais. — Eu sei que o médico de vocês morreu, ele vai ser util. — Lagrimas caem dos meus olhos castanhos escuros.

Os homens pela primeira vez me olham, encolhido ao lado da porta da cozinha. Eles vêm ao meu encontro. Eu estou cada vez mais assustado. Um homem dos quartos que estão a minha frente me puxa da forma mais brusca possível. Meu terror só aumenta, mas não deixo que o infantilismo tome conta de mim. Não agora. 

Um mafioso para chamar de meu - Trilogia dos Gerevinni (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora