Capítulo 4 - Marcus

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~~~Olá amores, não sei se vocês viram mais as capas dos livros mudaram e foram feitas pela  Votem e Comentem muuitooo. Eu to sentindo falta dos comentarios de vocês :(  \\ Uma pesquisa rapida mais importante, quantos capitulos vocês querem que essa historia tenha? ~~~

Marcus narrando... 

 Saio rapidamente do quarto do Sr. Luigi.

Meus olhos estão cheios de lagrimas. Eu acabei de ser ameaçado de morte, não é como se eu conseguisse contar para alguém já que não tenho conhecidos na casa, mas a ameaça me assustou.

Desço os muitos degraus que a casa tem, até chegar no meu quarto. Tiro o jaleco e deito na cama. Choro cada vez mais. Sinto falta de um carinho, aqui é um dos piores lugares para receber esse tipo de coisa. Decido que eu mesmo vou fazer esse tipo de carinho em mim, levo minha mão direita — Já que a esquerda está embaixo do meu corpo, empresada entre mim e o colchão — e começo a fazer carinho na minha nuca e no meu rosto. As lagrimas não param de descer.

Levo o meu dedo a boca e fecho meus olhinhos.

***

Meus olhos abrem com dificuldade me possibilitando observar a pequena janela que tem em meu quarto. Olho o quão bonita a madrugada está, com os raios do sol invadindo o escuro da noite.

Os meus olhos doem um pouco, provavelmente por causa do choro de ontem à noite. Me levanto e sinto minha barriga roncar de fome. Ainda é madrugada, então não vai ter ninguém dentro da casa, apenas os sentinelas que ficam fora da casa. Me levanto, calço uma sandália preta e vou em direção a porta. Tento manter todo o meu foco em não fazer nenhum tipo de barulho e não ter nenhum problema para mim.

Chego na dispensa — que fica perto da cozinha — e entro, aqui é tão grande, até maior que o meu quarto. Tem tantos alimentos que eu nunca nem senti o cheiro. Descido pegar um dos biscoitos que estão fechados, mas estão em um saco de lixo. A validade não passou, mas faltam poucos dias.

Volto para o meu quarto, em passos rápidos, mas silenciosos.

Sento na minha cama, e abro o pacote e coloco um na minha boca. O gosto doce me faz suspirar. Continuo comenda até que minha porta é aberta bruscamente. Me assusto. É um dos sentinelas, um dos que tem a cara de bravo.

Ele não fala nada apenas me olha e vem até perto de mim. Começo a sentir medo.

O barbudo na minha frente puxa meu braço, como toda a forma, me fazendo sair da cama e os meus biscoitos acabam caindo no chão. AH merda, esse biscoito estava tão bom.

— O que você está fazendo? — Questionou mas não recebo respostas.

Ele começou a apertar cada vez mais forte o meu braço. O desespero começa a tomar conta do meu corpo. Para onde será que ele está me levando? Por que ele está me levando?

Será que o senhor Luigi deu ordens para me matar? Mas disse fiquei caladinho.

Lágrimas começam a chegar em meus olhos. Meu coração está acelerado.

Entramos em uma sala que fica no subsolo da casa, não tem janelas, só tem uma porta estreita, o lugar é mal ventilado e sujo.

— Por que eu estou aqui? — Tento saber o motivo de tudo isso está acontecendo mas de novo não obtive resposta. O homem me jogou para dentro da sala com tanta força que eu acabei caindo no chão. Coloquei as mãos por reflexo.

— Que te deu permissão para pegar alguma coisa da dispensa? — Pela primeira vez ouço sua voz, grossa. Não respondo nada, nem consigo pensar, meu corpo está travado.

Ele vem até mim — que estou caído no chão — e me da um murro. Sinto uma dor enorme no meu supercilio.

— Quando eu te perguntar algo, responda. — Ele ordena.

— Desculpa. — É a única coisa que eu consigo pensar, minha cabeça dói e sinto sangue escorrer pelo meu rosto.

— Eu só não te mato por que precisamos de um médico. — Ele afirma, com a pior expressão que eu já vi. — Mas você vai pagar um pouco pelo seu roubo. — No mesmo momento que eu ouço a palavra "roubo" meu coração começou a bater em um ritmo tão acelerado que dava para sentir seus batimentos e tido meu corpo.

— Eu não roubei nada. — Tento me explicar. Outro murro é direcionado a mim, mas dessa vez na minha barriga. Perco o ar. — Estava no lixo, eu peguei do lixo. — Tento me explicar. Nunca achei que seria tão difícil falar algo. O ar me falta, minha cabeça dói pelo corte que eu tenho certeza que existe no meu supercilio.

Ele para de me dar murros, mas começa a me dar tapas, fortes e que ecoavam o barulho por toda a sala. Pontos pretos começam a aparecer na minha visão. Os barulhos dos tapas — que a alguns segundos eram a única coisa que eu escutava —, agora estou escutando zumbidos em meu ouvido. Eu sei que eu estou quase a desmaiar, Tento me manter o mais acordado possível.

— Para por favor — Suplico murmurando.

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Até mais, beijos!

Um mafioso para chamar de meu - Trilogia dos Gerevinni (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora