cap. 5

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Por mais que eu tivesse preocupada com meu irmão e meus amigos, eu estava exausta, e longe de tudo isso, as vezes me sinto péssima por sentir que se me dessem a confirmação de que eu nunca teria que voltar para Hogwarts, eu iria embora e deixaria todos, mas a única coisa que eu queria era abraçar Pans, abraçar Blas, Dray, Theo, eu só queria poder estar com eles com uma vida completamente monótona. Com pensamentos inundando minha mente, em meio de lágrimas silenciosas e até reconfortantes, poder chorar é um alívio.

Pov:Tom Riddle

Coloquei uma chaleira no fogo e percebi S/n um pouco aérea, eu queria perguntar se ela precisava de algo, mas eu tinha visto o que aconteceu, vi quantos problemas ela tem, e o que eu fiz foi arrasta-la para os meus problemas.

- quer chá? - pergunto a ela que procura algo para vestir nas minhas coisas, ela estava sentada no chão mexendo na minha mala, se divertindo e provando meus itens com cautela - o que você...

- oh desculpe, seus anéis são bonitos - ela diz baixo devolvendo os anéis um por um na caixa pequena que guardo meus bens

- tudo bem... pode pegar... - ela sem graça começa a pegar os anéis e correntes para aprecia-los com seus dedinhos pequenos

Eu nunca deixo mexerem nos meus anéis, mas ela é tão cuidadosa que não tem problema ela pegar alguns, né? pergunto a mim mesmo tentando me convencer a essa ideia.

- olha! tenho um igual ao seu - ela levanta animada dando um dos meus anéis em minha mão e mostrando a mãozinha dela para mim, exibindo um anel igual ao meu, só que mais delicado

- sim... - digo segurando a mão da menor e selando os meus lábios calmamente sobre o dorso da mãozinha

- o senhor é muito cavalheiro Riddle - ela faz reverência em um ato de irônia, provavelmente não esperando cavalheirismo de mim, afinal quem esperaria gentiliza de um Lorde das Trevas?

- talvez somente com a senhorita, Nott - a desafio chegando mais perto da garota que levanta os olhos (cor dos olhos) para meu rosto, soltando um sorriso sacana sem mostrar os dentes

- então talvez possa ceder sua linda cama para mim, não é Riddle? - ela me desafia retrucando, pousando as mãos dela nos meus ombros e descendo para o meu peitoral, me fazendo estremecer, mas não me rendi

- nunca me perdoaria por deixar uma dama sozinha, Nott - digo dramatizando, os lábios da garota se abrem para dizer algo, enquanto meu maxilar fica tenso ao olhar os labios inchados da garota de tanto morder em ansiedade, a mesma percebe e morde o lábio inferior se passando por inocente

- compreendo... - ela faz uma pausa e se coloca nas pontas dos pés chegando perto do meu rosto, tanto que a respiração leve da garota fazia cosquinha em meu queixo - quero chá sim... - ela diz sem tirar os olhos dos meus e descendo das pontas do pés, caminhando e mexendo os quadris de forma que eu olhasse para ela, aquela bunda

[...]

- boa noite Tom - ela sussurra ao bocejar e logo caindo no sono enquanto eu escrevo em meu diário

Diário: on

13/11/1996

Trouxe S/n Nott a minha barraca, ainda não a contei onde estamos, ela ainda pode querer fugir, preciso mante-la em minha vista e segura, não a conheço bem, não sei o que a mente ardilosa dela resolveria fazer.

Incapaz - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora