cap. 18

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Os duelos estavam incríveis, Órion perdeu para Semtipmus, Abraxas perdeu para Tom, Potter perdeu Tom, e todos que duelaram contra Tom, também perderam.

Eu estava indo muito bem, me admirei a ver que as garotas não tinham experiências com duelos, eu deveria ter previsto que mulheres aprendiam a cozinhar e não a duelar nessa época.

Meu orgulho e ego estavam sendo alimentados pela derrota de cada uma delas, eu não perdi nenhum duelo.

Eu estava no duelo semifinalista.

- Teresa Finnigan e S/n Selfgard - a professora anuncia fazendo um novo placar na lousa de giz.

Me levantei procurando a nomeada Finnigan, era uma garota linda, de corpo perfeitamente moldado, cabelos longos e escuros, postura confiante e um sorriso desafiador nos lábios.

Me levantei da minha carteira e me posicionei para o duelo.

erguemos as varinhas e o duelo começou, ela tentou me desarmar e eu retruquei com bombarda e ela rebateu com pulso firme.

O duelo estava interessante para quem assistia, ela era boa, os feitiços dela rebatiam os meus com precisão, eu duelava com sede de vitória, e ela parecia não querer desistir.

- Expelliarmus! - ela me desarma com um feitiço simples e eu sinto um calor correndo por cada pedaço de mim até as minhas mãos.

- Flagelum Nerus! - eu não aceitaria perder, fiz uma magia bruta sem a minha varinha, esse feitiço foi criado pelo meu bisavô, Demetrius Nott.

Um chicote mágico se faz ao controle da minha mão, bato o chicote no braço que ela segurava minha varinha, o braço dela começa a enegrecer, mais especificamente a apodrecer.

A minha varinha cai no chão e eu escorrego em meus joelhos para pega-la, Teresa cai no chão, gritando sem sentir seu braço que agora estava com uma aparência ressecada e escurecida.

- senhorita Selfgard! eu disse somente feitiços registrados! magia das trevas?! detenção, parece que a senhorita tem dificuldade em entender as regras - a professora Merrythought com um olhar severo me repreende, olho para a garota e ela estava chorando de desespero, com os olhos arregalados para o braço com uma aparência bizarra.

- não tem feitiço para reverter - digo olhando para a professora, sem nenhuma feição decifravel, ela continua com feitiços de cura sem ter nenhum resultado - vai passar durante os dias, e ela não está sentindo dor, ela pode estar apavorada, mas não está doendo - digo tentando justificar os pequenos gritos de agonia que vinham da garota.

- NÃO INTERESSA SE ELA NÃO ESTÁ SENTINDO DOR! É MAGIA DAS TREVAS E ELA ESTÁ EM PÂNICO! - a professora esbraveja em minha direção, acenando para alguns alunos da grifinória para chamarem a Madame Pomfrey.

Me afasto da garota que chorava ruidosamente, e me viro para ir em direção a minha cadeira, mas eu não esperava receber um olhar de aprovação de todos os sonserinos ao lado de Tom, e inclusive de Tom.

E aí eu me lembrei, eu havia prometido para mim mesma nunca ser um deles, e ali estava eu, usando magia negra em um duelo escolar, tinha algo de errado comigo.

Andei rápido para o lado da garota e me ajoelhei ao lado dela, a professora se afastou com medo do que eu iria fazer, apoiei meu minha mão sobre o braço dela e comecei a sussurrar.

- mae'r felltith yn cael ei hiacháu gan yr un a fwriwyd (a maldição é curada por aquele que foi lançado) - não era um feitiço de reversão, é um feitiço de cura, mas nesse caso era um feitiço ilusório, a maldição vai durar alguns dias, mas ela não irá ver o braço podre.

Incapaz - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora