Incapaz - Tom Riddle

cap. 28

S/n estava colada na porta, tentando ouvir o que o Lorde tanto fazia em seu escritório, ele não comia, não dormia, ela tinha dúvidas sobre ele estar vivo.

O casal estava escondido em uma casa antiga, pelo o que parecia, da família Gaunt, uma família puro sangue de descendência Cadmo Peverell e Salazar Sonserina, uma família violenta, intolerante... a família de Tom.

Ela bate na porta, depois de 5 minutos tentando ouvir algo e não ter sinal de movimentação. Ela ouve um resmungo, e decide entrar.

- Tom? - ela pergunta baixo, vendo ele debruçado sobre sua mesa, tinha várias fumaças comunicadoras pelo escritório, ela sentia que ele estava esgotado, entrou devegar, tentando ver o que havia na poção que ele fazia, era algo das Trevas, intimidava sua magia.

- não entre - ele dizia embolado, sem levantar seus olhos para ela.

- Tom, você tem que descansar - ela toca em seu ombro, fazendo ele estremecer, sua pele estava quente - olhe para mim... - ela pedia, ele negou com a cabeça - o que você tem? - ela faz carinho na cabelo dele, sentindo ele recuar, logo ela para - você tem que falar comigo, vai adoecer - ela sentia a magia deles se rejeitando, a dele estava fora de controle.

Ele levanta seu rosto para ela, extremamente cansado, pálido e com olheiras, seus olhos flamejavam em vermelho, ele suava.

- o que você fez? - ela pergunta confusa.

- nós temos que ganhar essa guerra - ele diz com sua voz falha, quase inaudível - orgulhar Sonserina - ele diz tentando se levantar.

Essa era a única meta de Tom, único desafio, único conforto, foi criado para aquilo, não podia desejar mais ou menos, esse era o único caminho de redenção para ele, caso ele não quisesse ser o maior ditador do mundo, ele ia ser só mais uma criança órfã mal criada que não teria onde morar após a maioridade.

S/n olha para as instruções da poção em sua mesa, de força bruta indestrutível, um dos efeitos colaterais prováveis era a morte súbita, ela o olhou assustada.

- não olhe isso - uma lágrima desse dos olhos dele de tanta dor.

Ela olhou a lista de ingredientes e requisitos, o bruxo a fazer a poção tinha que ser Sangue Puro, tinha que ter seguidores fiéis, e não podia amar ou adorar alguém.

S/n se assustou, torcendo para que a poção não dê certo, isso significaria que ele não tem o último requisito. Ela o ajudou a levantar, fazendo ele se apoiar em seus ombros, estava quase impossível, ele tinha um porte muito mair que o seu.

Ela o ajudou a ir para o quarto deles, o deitando na cama, em uma posição que ele pudesse respirar, ela estava com medo dele, parecia selvagem, ela o olhou por mais alguns segundos e decidiu sair. Fechou a porta e ficou alguns minutos sentada do lado de fora, preocupada com os barulhos que ele fazia, até que parou, o medo se apossou do corpo dela, em choque, ela desceu para a cozinha, preparou um chá, se sentou na mesa e se imaginou feliz de alguma forma, para tentar esquecer por enquanto

Ela não conseguia chorar, por mais que quisesse e que gostasse de chorar, ela tremia sua perna como mania pra tentar disfarçar sua ansiedade.

Se funcionasse, ele a mataria.

Ela começa a arrumar suas coisas, procurou sua varinha e sua adaga, colocou uma jaqueta térmica e uma calça de couro grossa, passou fita em torno de seu tênis, esparadrapo em volta de seus dedos, deixou uma carta encima da mesa e saiu pela floresta, se ela aparatasse o ministério acharia ela e
Tom.

[...]

Tom acordou morrendo de sede e suando de fome, saiu do quarto cambaleando, indo até a cozinha e bebendo o máximo de água que pudesse, tinha uns biscoitos encima da mesa, ele comeu 5, estavam deliciosos.