cap. 11

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- Por favor, coma, eu lhe dei magia o suficiente por dois dias no máximo, você tem que se fortalecer - eu estava tentando fazer Narcissa comer, mas ela estava preocupada demais para se importar com minha palavras.

A união de magia era algo perigoso dependendo para o que fosse usado, mas com o tempo a união de magias foi esquecida pelos bruxos sangue-puro, a soberba e o individualismo fizeram as famílias terem uma grande rivalidade entre si, a separação em casas e o status de sangue só fizeram a rivalidade aumentar, e ninguém queria fazer laços ou união de magia entre famílias.

Mas minha família sempre seguiu as tradições, ensinando o que deveria ser aprendido, seguindo o que na visão de muitos era o certo, e tudo isso significava... acreditar em magia.

Claro que a competição entre as famílias sangue-puro nunca fora uma coisa saudável, apenas era o "comum".

A magia para os bruxos é como sangue para os trouxas, podemos perder magia, podemos ter magia impura, podemos doar magia e entre outros. Quando se faz magia proibida, sua magia é manchada, como tecido, ou como sangue quando tens diabetes.

Quando eu dei permição para a Narcissa se fortalecer da minha magia, a permiti ligar nossas almas e de agora em diante, os Nott's e os Malfoy's compartilhariam da mesma magia, os meus descendentes e os descendentes de Narcissa teriam a magia das duas famílias. Ao contrário do que muitos pensam, eu não dividi a minha magia, eu somei.

- Cissa, por favor, me escute, eu não sei qual foi o tipo de tortura psicológica que usaram em você - Narcissa estremece na menção do acontecimento - mas, me escute, se quiser ficar forte - ela nada diz, e continua a olhar para a frente.

Desisto.

Me levanto do banquinho em que eu estava na cozinha dos Malfoy e ajudo Narcissa a se levantar, ela ainda estava em choque, mal conseguia andar.

Após um evento traumático o cérebro fica confuso e não consegue mandar os comandos para o corpo, e esse era exatamente o estado de Narcissa.

A levo para o quarto dela do qual eu já tinha conhecimento. Se eu quisesse que isso não ocorresse com mais ninguém, eu tenho que ser obediente a quem agora manda, Voldemort.

[...]

- sumiu? mas, sem avisar ninguém? - Matt pergunta para o grupo que tentava inutilmente se lembrar de cada passo dado pela garota desaparecida.

- ela simplesmente foi ao banheiro e não voltou, ela faltou a todas as aulas seguintes e não se encontrou com mais ninguém, ela apenas... sumiu - Blas dizia perplexo tentando buscar uma explicação óbvia para a garota que nunca escapava de seus olhos.

- já tentaram falar com o Riddle? - Dauph diz em um tom irônico, uma solução tão simples. Um gritinho saiu da garganta de Pans e ela se levantou animada novamente, achando que tudo havia se resolvido.

- como não pensamos nisso antes? afinal eles não desgrudam desde que eles tran - Dauph imediatamente tampou a boca de Pans, que arregalou os olhos ao perceber o que iria dizer.

- e que segredo tem nisso? - Matt tomba a cabeça para o lado em confusão.

- nisso o que? - Blas e Dray extremamente perdidos em toda a situação.

- ah... eles não sabem? - Matt perguntou a Dauph que fez sinais exagerados e desesperados para que o garoto se calasse.

- não sabem o que? - Dray perguntou ao moreno de cabelos ondulados, que já iria responder de Dauph não tivesse pulado encima do garoto, o ameaçando baixinho de todas as possíveis torturas se ele contasse.

Incapaz - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora